Bad Day

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Refinaria do Demônio de Jersey.
15:30
Lauren Jauregui.

- Isso não é uma refinaria. É uma fábrica de zumbis. - Disse observando o local. 

- Refinando zumbis. - Lexa disse logo em seguida brincando e aquilo me deu uma pontada de irritação. Quando abri a boca para repreender a menina escutamos um barulho de batida, os zumbis seguiam o som com total organização, fiquei até impressionada como todos Z's faziam o mesmo trajeto para ir até o topo do local.

- Parece que realmente querem algo que está lá. - Joey se manifestou sobre o que está acontecendo.

- É esse som. Como abelhas em busca de mel. - Doc disse.

- Ou Z's para a merda. - Camila disse. Confesso que fiquei surpresa pelo fato da morena se manifestar, ela não se aproximava muito de mim depois de meu surto no dia anterior.

- Ei, você sabia disso? - Perguntei ao desconhecido.

- Toda gasolina fácil se foi. - Ele respondeu. Minha vontade de socar a cara dele aumentou gradativamente.

- Então qual é o plano genial? Morrer, ser comido, ou voltar para casa mais cedo? - Dinah sempre esbanjando ironia.

- Que cheiro é esse? - Lexa perguntou e só então eu fui perceber o cheiro que impregnava o local, o odor de gasolina era tão forte que doía as narinas, até que não era tão ruim, mas misturado com o cheiro de carne podre se tornava quase tóxico.

- Os mortos e a gasolina. - Joey respondeu rapidamente a mais nova. - Ambos totalmente inflamáveis. Então, sem armas de fogo. - Seus olhos demonstravam preocupação, e não era pra menos.

- Então como quer lidar com isso? - Camila perguntou, parece determinada a sair daqui com gasolina.

- Primeiro vamos desligar o que estiver fazendo este barulho. - Respondi tentando amenizar o clima, mas a morena me ignorou completamente. - Deve ser algum tipo de bomba. Mas onde? - Camila não respondeu e um silêncio constrangedor se instalou entre nós.

- Siga os zumbis. Parecem ir para o topo daquela passarela. - Mark disse  depois de um tempo nos observando, finalmente quebrando o gelo. Ele olha os zumbis atentamente.

- Vamos subir e checar. - Sugeri. - Temos que fazer um barulho que os leve para longe da bomba.

- Desculpe, deixei meu violão no acampamento Céu Azul. - Doc disse e eu praguejei, agora estávamos ferrados. Depois de um tempo pensando, Lexa se pronunciou.

- Tenho uma coisa. Os Z's gostam de sons agudos. Quanto mais musical, melhor. - Ela deu corda em seu colar que tocava uma música de ninar, de repente todos os zumbis começaram a vir em nossa direção, a loirinha rapidamente fez seu colar musical parar.

- Excelente, você será nossa isca. - Joey disse e eu arregalei os olhos, ele não podia deixar uma menina de 15 anos servir como isca para todos esses Z's.

- Joey... - Eu ia começar a argumentar quando o homem, que até então eu nem lembrava que estava ali me cortou.

- Vou com ela. - O desconhecido disse e então olhei para Joey que parecia apreensivo.

- Não preciso de sua ajuda. - Lexa o evitou, eu estudava suas reações com cuidado, a menina está muito estranha ultimamente, mas não tínhamos tempo para uma crise adolescente.

- Não, você vai precisar de cobertura, leve-o. E toque a música quando chegar ao topo da passarela. Ei. - Joey chamou Mark e Zoey. - Subam pelo outro lado e vejam se conseguem acabar com o barulho. Onde está o Felix?

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