"Vira-se,
Narciso!"
É o grito
Dito a quem,
Quando vira a si,
Os olhos fizeram surdo
Acreditava estar além
Das leis do mundo
Sem perceber a tempo
O próprio absurdoO oceano é profundo
Calmo e desconhecido
Enquanto as ondas
Ensolaradas são indecisas
Ele lhes cria e toma
E elas somos nós
Eu, pois, pergunto
Quem é o garoto
Que observando a tudo
Encherga a si somente
E se perde?