Eu peço
A ti que te revele
A ti que te rebele
A ti que te liberte
Dessa caverna, imersa
Em sombras
E escândalos,
Nessa selva estéril.
As marcas na minha pele
Impedem-me de esquecer
Que mérito é lenda
E a justiça perece
Frente ao poder
Rasga, pois, esse conjunto
De mentiras
E de olhos abertos
Encherga
Que a balança já
Não pende simétrica~continua~
