Enquanto conversamos bobagens de boca cheia, fecho os olhos e consigo vislumbrar, quase relembro. Nós dois, daqui oitenta estações e alguma estiagem. Marcando de se encontrar na tentativa de refazer trajetos juvenis. Já não te vejo a dois aniversários e isso parece parco, porque nossos sorrisos não somem. Por um tempo vacilei para lembrar-me teu nome, mas o vento traz teu perfume na direção dos meus vinte anos.
Brincamos livres com o concreto enquanto buscamos sinais discretos de rompimento em motivos opacos. Dançamos guiados pelo vento, saltitando no tempo que respinga seus resultados. A vascularização de folhas que se prolongam e perfazem seus caminhos em nossas mãos. Tudo é digno de atenção. Comtemplo, em um momento vil, a compartimentação gradual de células epiteliais. Se descuidar, descamam.
Valorizo bolhinhas de sabão mais que as de espumantes, mas façamos um brinde a todos que amam. E enviemos cartas e troquemos postais. As faíscas sutis da tua íris profunda...sinto-me inundada! (respondendo à sua pergunta)
de
P e c A
A
a d o s inocentes & belezas banais.
Agora fazemos críticas a manchetes de jornais tendenciosos Bem, já é cedo demais.
Até logo.
.
.
.
*
.
.
MAS
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Vem, que eu já me acostumei com teus caracóis, mesmo e s p a ç a d o s .
