12. She!

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Desculpem...(por isto... OH MY FUCKING GOD! 1 MIL LEITURAS! AMO-VOS! OBRIGADA! AI MEU DEUS! JASUS! AI MINHA MAE! AMO-VOS, BABES! obrigada! Bea.xx

                 

Acordei com alguém a mexer-se na cama. O Harry estava a mexer-se freneticamente na cama.

- Harry!? - Chamei com uma voz sonolenta.

Ele continuava.

- Harry! - Olhei para ele, mas ele estava dormir e a mexer-se muito rápido, com as pernas e as mãos.

Esta a ter um pesadelo?

- Harry!? - Agarrei no seu braço.

- Oitavo! Acorda!

- Nãaaoo! Ela nãooo! - Franzi a testa. O corpo dele expelia medo e suor.

- Harry! - Gritei.

Ele abriu os olhos, eles estavam irrigados de sangue e medo. Ele respirava descontroladamente e estava imóvel.

- Estás bem? - Perguntei. Ele não respondeu, estava a olhar para mim.

Levantei-me para fazer o pequeno-almoço, mas fui impedida pelo Harry.

- Ela esteve aqui!? - Não sabia se aquilo era uma afirmação ou uma pergunta.

- Quem?

- Ela!

- Harry, eu não sei quem ela é. Não esteve aqui ninguém. Tu tiveste um pesadelo, só isso, nada é real.

- E pois. - Ele apertou-me o braço.

- Harry, os pesadelos não são reais.

- Eu não sonhei. - Franzi a testa e sentei-me novamente no meu sítio.

- Não percebi... - Admiti.

- Eu não sonho, não tenho pesadelos. Eu vejo a realidade.

Eu queria-me rir, mas a cara dele estava a preocupar-me. Os seus olhos estavam escuros e sem brilho, o seu corpo imóvel e a sua mente escura.

- Harry, ninguém esteve aqui.

- Não aqui, mas lá.

- Lá onde? - Perguntei.

Ele não me respondeu.

- Harry, eu não estou a perceber.

- Nem eu. Mas ela estava lá. - Ele leva as mãos á cabeça e começa a balançar o corpo.

- Foi um pesadelo, ela não estava lá, ela não existe...- Fui interrompida.

- Ela existe mesmo. - Ele diz que olhos arregalados.

- Como se chama? - Tentei sacar-lhe informação.

- Não sei, ao certo. Mas ela cuidou de mim, quando o meu pai não estava.

- Referes-te á tua mãe? - Ele olhou para mim chocado e com lágrimas no rosto.

- Á minha mãe? Aquele monstro não é a minha mãe.

- É tua tia? Parente?

- Não, ela é vidente e está morta.

Engoli em seco.

- Ela cuidou de ti, porque?

Ele olhou-me furioso.

- O que queres mais saber? Se ela me fodeu? Cala-te, sua puta! Sai daqui, deixa-me sozinho! - Ele gritou.

Franzi a testa.

- Tu és um monstro! - Gritei.

- Tu és uma puta!

- Ao qual tu gostas! - Gritei e sai do quarto batendo com a porta, com toda a força.

- Que raiva! Que bêbedo! Aquele filho de uma puta! Ai, que nojento! - Gritei pela casa.

- Eu não percebi um caralho do que ele disse. Ele é um monstro, rude e no outro momento é querido, florezinhas, doces e amor e paz. No outro é cabrão, trata-me mal, escorraça-me, grita comigo, faz guerra e muros entre nós.

- Odeio-te! - Gritei do andar de baixo, o eco fez-se ouvir. Eu fiz-me ouvir. O eco representa a minha força e coragem para enfrentar este monstro.

- Porque me comprou? Estou num dos seus pesadelos? Ou visões ou lá o que é?

Tenho de ligar para a Erika.

'Lembras-te? Ela beijou-te e tu não fizeste o melhor papel nessa peça de teatro.' Lembra-me o meu subconsciente.

Mas ela é a única pessoa que tenho e que conheço!

Ela cuidou de mim quando me viu sem ninguém para cuidar, educar, falar, amar...ela fez isso tudo, fez o melhor. Mas o pior foi que me trouxe para sítios incertos e errados.

- Ahhhhhhhhhh! - Ouço um grito e estremeço.

Pensei em ir ver como está, mas ele não merece.

- Oddeio-tee! - Ele grita.

A mim?

Eu tenho de ir apanhar ar. Saio da casa e anda á sua volta, á volta da casa á relva cortada e bem tratada, nas traseiras há o que não esperava que houvesse na casa do Oitavo.

Um baloiço velho e uma pequena casa de madeira que está praticamente desfeita.

- Emma! - Ouço-o a chamar por mim, mas ignoro. Deve de andar á minha procura.

Ouço passos e a presença de uma pessoa atrás de mim. Senti-o devido á sua respiração pesada e descontrolada.

- O que fazes aqui? Pensava que tinhas fugido?

- E se...fugisse? - Questionei.

- Eu quando te encontra-se, fodia-te quinze vezes ao dia e não te deixava descansar, na semana seguinte não andavas. - Ele responde de maneira agressiva.

- É bom saber, para quando fugir...

$Money$ |H.S.| PTOnde histórias criam vida. Descubra agora