6. Car Sex

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-Agora é a minha vez! – Ele diz, deitando-me no banco.

Empurro o seu peito, mas nada feito ele é mais forte que eu. Eu também já tinha saudades dos seus lábios, nunca me senti assim por um cliente. Deve ser porque ele é que dominava.

Começa a beijar-me. Arranca-me os botões da camisa. Eles saltam por todo o lado. O motorista vai ver isto?

Ele vira-me até eu ficar de barriga para baixo. Coloca-me em cima do seu joelho

Insere um dedo em mim. Outro e outro.

-Queres outro? – Pergunta-me.

-Ahhh! – Gemo em resposta. E quatro já estão inseridos em mim.

Tira-os, levando-os á boca.

-És doce! Sabes bem! – Passa-me os dedos pelo meu lábio inferior. Puxo o lábio para a minha boca, saboreando.

-Bem estou aqui para te dar um castigo e é isso que vou fazer!

Castigo? Que merda é esta?

-Queres o castigo? – Pergunta-me.

-Talvez.

-Não há talvez aqui! É só quero! Ohhh! Sim quero! – Ele faz o som de um gemido 'Ohhh! Sim quero!' O que me fez rir.

-Meto piada? – Aceno.

-Não é para meter piada!

Massaja o meu traseiro. Que belo castigo!

Depois bate com tanta mas tanta força que fui incapaz de prender o grito, o motorista até saltou e fez um fiasco, indo parar acima do passeio. Meu Deus!

-Ahhhhhhh! – Grito.

-Silêncio! – Grita.

Massaja e bate, massaja e bate, massaja e bate...

O meu lábio já está a sangrar de o prender entre os dentes para não soltar nenhum grito.

-Chega! – Grito.

-Não! Quem manda aqui sou eu! – Ele grita.

-Mas este corpo é meu! Larga-me nojento! – Digo e começo a bater as minhas pernas como os bebés. Levanto-me abrindo a porta de trás que faz com que o Jim pare de repente.

Levo a minha mão ao meu lábio, vejo sangue. Os meus dedos estão trémulos. Ele é um estupido!

-Estás maluca! – Ele grita puxando pelo braço.

-Larga-me! – Ele assim o faz.

-Tu vês-me assim! E ainda me queres bater? Cabrao! Olha bem para o que fizeste! É assim que gostas de ver uma mulher?

-Tu não és a pessoa que conheci á um mês! – Ele percebe.

-Nem tu! E agora desaparece-me da vida. Ela já está complicada que chegue.

Sai-o dali a derramar as últimas lágrimas. As últimas lágrimas da minha vida.

Olho para trás e vejo que ele me observa! Ele é um idiota! Ao ver-me assim só me quer castigar, que homem é este?

Quero-me livrar dele! Para sempre!

Como irei encontrar um lugar onde ficar?

Merda!

Dou um pontapé num caixote que se encontrava na rua.

-Aiii! – Grito.

É melhor voltar para o Money. Viro, olho para o mundo escuro.

Mas eu não sei o caminho.

Puxo os meus cabelos.

-Puta de merda!

-E agora? Agora? – Grito.

-E agora vens comigo! – Diz alguém atrás de mim. Viro-me e encaro um homem.

-Nem conheço o senhor! – Digo. Oh merda!

Ele ri-se.

-Já fodes-te tantos que nem te lembras de mim.

Ele vem para mais perto de mim, já o consigo ver. Mas não o reconheço.

-Humm, não, não me lembro de si! – Admito.

-Bem, seja como for. Hoje a minha mulher não está em casa se quiseres vir comigo... - Passa o dedo pelo seu lábio inferior.

Eu não devo ir, mas não tenho outro sitio para ficar.

-Ok. – Aceito.

-A minha casa é do outro lado da estrada, aquela! – Ele aponta para uma casa grande.

Atravessamos a rua para a sua casa, ele põe a mão nas minhas costas.

Entramos em sua casa. É moderna e linda.

-Uau! Ela é linda! – Admito.


$Money$ |H.S.| PTOnde histórias criam vida. Descubra agora