9. More Girls?

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Hi, babes! Como estão? Como vão as férias?

EU VOLTEI PARA ESCREVER! ESPERO QUE ESTEJAM A GOSTAR!

AMANHA IREI PUBLICAR UM CAPITULO DE 52 FACTO SOBRE MIM. É PARA VOCÊS ME CONHECEREM.

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- Calma.
Eu não acredito.
Oitavo!
- Tu? - Gritei e ele abanou o copo e fez tilintar os gelos que continham dentro do copo.
- Sim, sou eu. - Levou o fluido aos seus lábios.
Franzi a testa.
Porque eu?
- Porque eu? Porque me compraste? Sabes o que isto...- Parou-me.
- Porque estou interessado em...ti. Não quero saber o que isto te custou.
Fiquei boquiaberta.
- Tens coração? - Vi que esta pergunta o atingiu. Senti-o a empurrar-se para trás, em indignação.
Ele estava a olhar para a bebida com a testa franzida. Está com raiva.
Olhei pela janela e cruzei os braços.
- Achas que tenho coração? - Ele perguntou num tom baixo, choraminga, mas audível.
Esta pergunta vem mesmo deste homem?
Eu acho que ele tem coração? Nunca mostrou afeto. Carinho. Atenção. Respeito. Amor.
Não sei.
- Não sei.
Ele elevou as sobrancelhas.
- Para o saber tenho de ver. E eu não vejo.
- Não vês? - Encara-me. Vejo tristeza no seu olhar. Eu logo que o vi, senti que estava em baixo. Devido á sua calma e expressão.
- Sim. Não vejo e não sinto.
- O que?
- Coisas para ver se têm coração. Como atenção, respeito, carinho, amor...
Vi como estava pensativo.
- Estás bem? - Perguntei.
- Não.
-Porque?
-A...acho que hoje não foi um bom dia para te ir buscar.
Franzi a testa.
- Porque?
- Mas não te posso levar de novo.
- O que estás para ai a falar, oitavo?
Ela fez um pequeno sorriso.
O carro para.
Oitavo, arranca o rabo do seu lugar e tenta abrir a porta mas não consegue.
Está demasiado bêbedo, acho.
- Eu abro a porta. - Peguei no seu tronco e encostei-o novamente ao banco.
Mas quem abriu a porta foi o seu motorista.
Olhei-o de cima a baixo.
- Obrigada. Acho que ele está muito bêbado.
- De nada. Acontece-lhe todas as noites.
Elevei as sobrancelhas.
Olhei para trás e ele já estava a roncar, havia adormecido.
- Não se preocupe eu levo-o para dentro. - O motorista disse.
- Já agora qual é o seu nome?
- Jim. Não te lembras daquela noite pois não?
- Sim, lembro. - Disse com uma voz baixa.
Ele pegou no oitavo, pós o braço do oitavo por cima do seu ombro e arrastou-o.
- Mrs. Winters, tire a chave de casa, no bolso dele.
Vasculhei nos bolsos do oitavo e encontrei muitas coisas neles, umas cuecas. Ugh! Voltei a colocá-las lá dentro e por fim tirei uma chave.
Inseria na fechadura e rodeia.
Quando a porta foi aberta, fiquei de queixo caído com a maravilhosa casa.
- Ele mora aqui sozinho?
- Mais o menos. Se te referes alguém da família. Não.
Como assim?
- Amor, amor! - Vi várias raparigas a descerem pelas escadas.
O que? Mais raparigas!? O que?
Pensava que era só eu! Que merda é esta!?
Olhei para Jim que fez uma cara de preocupado. Não sei porque, mas estava a sentir-me mal e as lágrimas limpavam a minha cara de...deceção? Raiva?
Assim que as raparigas me viram, fizeram cara de nojo.
Como é que ele consegue ter tantas raparigas dentro de uma casa?
Contei-as. Eram catorze, quinze comigo.
Eu queria fugir naquele momento, mas não consegui. Apenas fiquei na porta a olhar para as raparigas todas vestidas de lingerie preta. Não eram todas iguais mas a cor era igual.
Algo deu uma volta ao meu estomago e vomitei na entrada. Isto era nojento e grosseiro, talvez ilegal.
Eu não consigo fazer isto.
Comecei a chorar.
Ouvi muitos murmúrios desgostosos.
Como; 'nojenta', 'fraca', 'feia'... Coisas que ninguém quer ouvir.
Também reparei que todas as miúdas eram morenas e eu era loira.
Eu sou diferente.

$Money$ |H.S.| PTOnde histórias criam vida. Descubra agora