Ouvia portas a fecharem e a baterem, ele estava a chegar ao meu quarto, coloquei-me atrás da porta, já estava com o ferro que havia tirado da cama, na mão pronta para ataca-lo, as minhas forças não são muitas por isso não posso lutar contra ele.
Vi a sombra dele debaixo da porta e um arrepio percorreu o meu corpo, adrenalina esta-me nas veias, estou mergulhada no medo, raiva e sofrimento.
A fechadura roda e a porta abre lentamente.
- Emma, querida! - Quando ele entra definitivamente, no quarto, fala.
- Emma onde-
Não lhe dei tempo para falar, espetei-lhe o ferro nas costas e fiquei imóvel. O que acabei de fazer?
Ele caiu em cima da cama.
- Auuuuu! - ele gemia. Eu queria correr mas não conseguia.
'Emma corre CARALHO, fecha-o dentro do quarto, salva as outras e foge!'
Fiz o que o meu subconsciente disse e sai do quarto e fechei-o.
Comecei a chorar, eu estava de alguma maneira livre!
- Estou livre! - Gritei, com uma voz rouca e sem forças.
Ouvi a baterem nas portas...
Comecei abrir uma por uma e saiam de lá corpos desconhecidos, assustados e a chorarem por estarem livres e de alguma maneira estavam a ver humanos, que sofreram o mesmo que eles. Eu tinha de dizer e fazer algo.
- Estamos livres, vamos! - Elas deram um pequeno sorriso.
- Obrigada! És uma heroína! - Uma morena com olhos verdes, com apenas roupa interior disse.
- Obrigada! - Disseram as restantes.
Ouvi o Markus a gritar e a bater na porta. Descemos as escadas e todas olharam pelas janelas da grande entrada.
- Eu já estou aqui a dois anos, não me lembro de ver a rua assim tão bonita e tão alegre, obrigada por me teres salvo a vida. - Ela agarrou-se ao meu pescoço e chorou. O seu toque incomodava-me um pouco. Ele já me tocou por tanto tempo de uma maneira desajeitava que acho que não quero que mais ninguém me toque, nem que seja um simples abraço...
- Porque não fugiste e nos deixaste? - Perguntou.
- Porque ninguém merece o que este homem faz, nem eu nem vocês, eu não penso só em mim, mas sim num todo, gosto de fazer as coisas certas mesmo que as consequências sejam graves.
- Como te chamas? - Pergunta uma loira, com pele escura e alta, muito alta.
- Emma Winters e vocês?
- Rose, Clary...- E segui-se uma secção de nomes.
- É melhor irmos arranjar umas roupas...- Sugeri.
Procuramos por todo o lado roupas até que encontramos um baú com alguns vestidos, perucas, sapatos e casacos. Mas espera, era tudo igual...
- Esperem! - Disse e elas pararam.
- Quantas somos?
- 15, 17!
Contei os vestidos, as perucas, os sapatos e os casacos e eram 18...falta uma pessoa!
- Está roupa está contada, mas tem aqui 18 vestidos, perucas, sapatos e casacos...quem falta?
Elas olharam umas para as outras.
- Ninguém!
- Eu acho que ela vem esta noite...daqui a pouco.
- E o que queres fazer? - Pensei, mas o que me veio à cabeça não é muito justo.
- Eu tive uma ideia mas ela não é muito compreensiva, mas se todas concordarem. Vestiamo-nos, usávamos estes vestidos curtos e dourados, estas perucas loiras e curtas, estes sapatos altos e estes casacos finos, ficávamos à espera que a 18 chegasse, para a conseguirmos libertar, assim ninguém sabia que eu, neste caso, tinha feito esta confusão toda, senão podemos ser descobertas e voltarmos as nossas vidas e acho que vocês não querem isso, vocês querem uma vida nova, tal como a 18, ela não sabe o que aqui está, o que nós passamos, concordam em esperarmos por ela mais algum tempo e prepararmos tudo para fazermos o melhor?
Pensamentos voavam pela sala, mas parece que o resultado ia ser positivo, porque senti a força destes seres.- Eu concordo! - A Rose levantou o braço a seguir dela vieram todas.
- Obrigada! Vamos lá!
Começamos a preparar tudo para a chegada, já tínhamos todo planeado.
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Oi! Oi!
Obrigada por lerem a minha história, adoro-te! ❤️
Espero que estejas a gostar!
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$Money$ |H.S.| PT
Fiksi PenggemarEmma uma rapariga de vinte anos que deixa os homens usufruírem do seu esbelto corpo. Mas um dia o oitavo chegará ao Money e quer o corpo de uma Baby Money (raparigas que trabalham no Money) e escolheu Emma, o oitavo será o oitavo cliente naquele dia...