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10. You're Mine. (DOUBLE UPDATE)

Acordei com alguém a mexer-me no braço e na bochecha. Tinha uma forte dor de cabeça e uma dor de barriga.

Abri os olhos e vi um sítio qualquer. Vi uma parede com papel de parede florido, um móvel dourado com uma jarra de flores e mais coisas.

- Onde estou? – Falei baixo e esfreguei os meus olhos.

Olhei para o meu lado e não vi ninguém.

Então quem é que me estava a mexer no braço e na bochecha!?

Sentei-me e apreciei o quarto.

Era bonito, engraçado e diferente. Gosto. Mas onde é que estou?

Levei a mão á cabeça e comecei a rever o que se passou ontem.

Casa do Oitavo.

Raparigas.

Vomitar.

Desmaiar e não sei mais...

O menos sei onde estou, na casa do Oitavo.

Eu estava com uma camisa de dormir, e sem soutien estava apenas de cuecas.

Quem me vestiu?

Levantei-me e vi uma porta dentro do quarto, presumo ser a casa de banho.

Levantei-me e caminhei até lá. A casa de banho era moderna e grande.

Tinha duas banheiras, uma de hidromassagem e uma normal.

Olhei-me ao espelho, vi uma rapariga perdida, amarela, cansada, confusa.

Lavei a cara e prendi o cabelo, atrás da porta estava um robe e eu embrulhei-me nele.

Sai do quarto e só vi um corredor com as paredes vermelhas. Com portas.

Caminhei pelo corredor e dei-me com umas escadas. Desci-as e estava na entrada da casa.

Estava tudo calmo, parecia que ninguém estava em casa.

- Olá!? – Disse e fez eco pela casa.

Eu estava a ficar com medo.

Fui até á cozinha e não se encontrava lá ninguém. Sentei-me numa das cadeiras.

O meu estomago está a chamar por comida. Levantei-me e fui ao frigorífico buscar um iogurte e uma peça de fruta.

Quando me virei para me sentar á mesa, vi o oitavo encostado na ombreira da porta da cozinha.

Deu um grito.

- Calma! – Ele diz e dá uns passos até mim.

Afastei-me. Nojento!

- Não me toques! – Gritei.

Ele olhou para mim confuso.

- Eu...

- Tu nada!

- Emma, eu peço imensa desculpa.

- Eu quero ir embora. Acaba com o contrato! – Os meus olhos encheram-se de lágrimas.

Ele puxou o cabelo para trás.

- Mas Emma eu comprei-te!

- Como compraste aquelas raparigas todas!

Ele olhou para o teto e deixou um suspiro gigante sair-lhe pela boca.

- Eu tenho de...

- Tu queres todas as mulheres, não é? Já pensaste! Tal como eu e elas, podíamos estar nossas casas com os nossos maridos de verdade e com os nossos filhos. Oitavo, pensava que eras melhor.