Prologo

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Meus anjos lindos queria terminar o livro para começar com as postagens, mas quem disse que resisti. A ansiedade de saber opinião de vocês é monstruosamente Grande. Então Vou dar alguns capítulos para degustação de vocês e se gostarem, posto até o final.

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Inglaterra, Londres 6 anos atrás...

Meu coração palpitava velozmente em meu peito, fazendo minha pele se contrair, meu suor frio escorria pela minha testa, fazendo caminho até meu pescoço e minhas mãos tremiam como um avião enfrentando turbulência. Meu estômago se revira igual a um ninho de víbora, e minha boca estava seca com gosto amargo do medo, que acredito ser a bile que desce e sobe pela minha garganta que arde como o inferno.

-Papai! Papai! Estou com muito medo!-Beer estar no banco de trás com Bliss ela sempre foi a mais forte e protetora, embora as duas tenham a mesma idade os cinco minutos mais velhos de Beer, a faz mais responsável e protetora. Beer segura à mão de Bliss e tenta acalma-la. Eu a olho com uma dor latente em meu peito, ela está descontrolada, e eu não consigo ajudá-la.

- Mariana, pelo amor de Deus pare esse carro.-Suplico pela milésima vez.

-Cala a boca Aaron! Você achou que poderia me deixar, e ficar em pune por isso? Você usou minha doença para tirar minhas filhas de mim, e vai pagar caro por isso.-Os olhos de Mariana estavam um vermelho sangue, efeito causado pela droga. Em torno de seus olhos havia grandes bolsas escuras, sua aparência era de quem não dormia há dias. Sua boca fedia a álcool e parecia que ela não se higienizava há um mês. Seus cabelos estavam gordurosos, as unhas mal cuidadas e suas roupas parecia ter acabado, de sair da secadora, completamente amarrotada.

-Mariana seja racional, você não tem a menor condição de cuidar delas, eu te paguei os melhores tratamentos, mas você se recusou a fazer. Sempre dava um jeito de fugir para se drogar. Você entrou nisso por que você quis, você sempre teve de tudo. Eu não ia deixar minhas filhas com você de jeito nenhum.

-Tive tudo que eu quis? Quando Aaron? A única coisa que eu mais precisava você nunca me deu. Eu queria ser amada e você nunca me amou. Tudo para você sempre foram elas. Então agora, você vai pagar. Elas não podem ser minhas, também não vão ser suas.

Eu tento virar o volante, mas ela pisa o pé no acelerador fazendo o carro derrapar, Bliss solta grito desesperado, e eu era a merda de um pai que não conseguia acalma-la. Beer passava a mão freneticamente nas costas de Bliss e aquilo acabava comigo, eu via o medo nos olhos de ambas, mas ainda assim Beer tentava manter-se tranquila e tentava tranquilizar Bliss.

-Mariana pelas meninas, pare esse carro a gente pode sentar e resolver, mas pare essa droga de carro.- Meu suor descia frio dando evidências do meu medo, eu tentava me manter calmo, mas meu coração estava em uma adrenalina tão alta que parecia que iria saltar fora do meu peito. Tudo que eu podia pensar era nas minhas filhas, no quanto eu as amava, e que eu tinha que protege-las. Que Deus me ajude, precisa acalmar essa víbora em pele de mulher ou iria estrangula-la.

- Pelo amor de Deus, pare esse maldito carro agora.- Grito ensandecido fazendo Bliss gritar mais alto. Meu Deus eu estava vivendo um inferno, isso só podia ser a droga de um pesadelo.

Um dia a muitos anos atrás eu achei que amava essa mulher como eu pude ter me enganado tanto, ela planejou a gravidez para me prender, assim que eu descobri que não a amava. Ela era uma mulher vazia fria e calculista, sempre tinha uma carta na manga, ela me manipulou anos após anos, me fazendo acreditar que eu tinha culpa pela sua situação. Até Eu abrir meus olhos e perceber que a única culpada, era ela. Após o parto de Mariana minhas filhas se tornaram meu mundo, eu vivia para elas, aguentei anos de sofrimento, com uma mulher instável por elas. E agora eu estava perto de perdê-las. Meu sangue fervia sobre minhas veias, fazendo minha pele formigar, minhas mãos estavam completamente húmidas e vulneráveis eu não podia usa-las para ajudar minhas filhas. Minha cabeça parecia que estava em um conserto com baterias. Sentia a pulsação latejante dentro do meu crânio. Meu Deus me ajuda, eu sei que nunca tive muito tempo para ti, mas eu posso mudar isso me ajuda.

-Diz para mim Aaron, diz que me ama e que tudo vai ficar bem, e eu paro agora esse carro. Diz que podemos voltar a ser uma linda família feliz.

Ela só podia estar louca, literalmente maluca ela havia perdido por completo o juízo. Sua insanidade me causava asco.

-Sua maldita desgraçada, eu a odeio, tenho nojo de você. Nunca vou voltar com você. Quero que você desapareça da minha vida. Você sabe que nunca te amei você fez tudo para se casar comigo e conseguiu, mas eu não caiu mais na sua conversa. A partir do momento que você abandou minhas filhas sozinhas em shopping para buscar drogas, você virou menos que nada para mim. Agora pare essa merda de carro.

-Eu estava fora de controle, gritava com toda força que meus pulmões me permitiam.

-Pai, eu quero ir para casa. Papai estou cansada e com medo.-Bliss estava em choque, será que essa maldita não tinha compaixão nem da própria filha? Claro que não Ela quis acabar com a vida delas um vez, por que seria diferente agora.

-Calma meu anjo, tudo vai ficar bem.

Quem eu estava querendo enganar, eu estava com uma completa desequilibrada no volante, as coisas estavam longe de ficar bem. Deus me ajude se não eu iria acabar com essa víbora com minhas próprias mãos.

Eu olho para o freio de mão, e cogito a ideia de puxa-lo, mas provavelmente o carro capotaria. A chuva estava desastrosa, sem chances de eu conseguir, isso era arriscado demais.

-Última chance Aaron, você vai voltar comigo?

- Nunca eu prefiro a morte.

Ela era mais louca do que eu pensava, como é que ela podia imaginar que eu voltaria com ela, depois de tantas traições, tantas mentiras, e ainda por cima a irresponsabilidade que ela teve varias e varias vezes com minhas filhas. Eu não conseguia se quer pregar os olhos com Mariana sobre meu teto. Jamais eu voltaria para ela.

-Escolha sua meu bem! - Ela pisa o pé no acelerado, e a desgraçada simplesmente solta às mãos do volante e fecha os olhos.

-Ouço gritos apavorados das meninas. E tento segurar o volante, mas era tarde demais à luz Branca refletia forte sobre o carro, e se aproximava depressa demais, intensa demais. Tento virar o volante, mas meu tempo havia se esgotado. Ouço um barulho estrondoso e tudo fica escuro.


Então me digam o que acharão. Estou muito ansiosa. Se gostaram clica na estrela e faça titia Rosa feliz.

Bjos cheio de corações ♡♡♡♡

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