Capítulo quatro

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Oi amorecos. Quero agradecer pelos comentários lindos que vocês tem deixado. Embora as vezes fico sem tempo para comentar, sempre  leio e adoro todos.
Graças a Papai do céu, consegui terminar outro capítulo.
Espero que gostem.

Aaron
O mesmo silêncio do elevador se segue ao logo da viagem. Ela olhava para fora do carro completamente desconfortável. Eu não queria que ela se sentisse desconfortável, mas também não conseguia pensar em nada para dizer que fosse deixa-la a vontade. Eu não era de fato um homem, que as pessoas ficavam a vontade.

-Já estamos quase chegando.-digo em uma tentativa vá de suavizar aquele silêncio. Ela vira seu rosto por um instante apenas e assente. Seu rosto parecia estar mais magro. Ela parecia estar abatida, como se estivesse doente. Será que ela estava doente? Isso não era problema meu, então eu não iria perguntar. Enfim chegamos no meu café favorito de todo estado de Austin. Estaciono meu carro em uma vaga privada e vou até a porta do carona para abrir para ela. Ela estava tentando achar algum botão que pudesse abrir a porta. Aquilo era meio cômico. Era um conversível claro que não tinha botões. Abro a porta e estendo a mão para ajuda-la descer, mas ela recusa e desce sozinha. Eu penso em ser grosseiro, mas olho para sua estrutura delicada e frágil e desisto. Ela parecia um passarinho sem asas como se não tive lugar para ir. Ela era diferente com Beer e com as pessoas das fotos, mas comigo ela era quieta, não sorria e parecia que estava assista da o tempo todo. Eu sei que era patético, mas eu gostava de seu sorriso.

- Venha.-digo a ela, e ela me acompanha para dentro do café. Eu também tinha entrada privada. Dinheiro compra tudo. Eu gostava de privacidade e só buscava lugares que pudessem me proporcionar isso. Não gostava de ser notado e para ser invisível quando se é alguém com estátua alto e importante, custa caro. Mas isso não era problema para mim. Eu comprava silêncio, eu apreciava minha privacidade e conseguia a qualquer custo.

- Boa tarde senhor Becker.-diz Lia, a garota que sempre me recepcionava.

-Boa tarde senhoria Lia. Ela sorri amplamente. Mas quando percebe que eu estava acompanhado ela fica surpresa e lança um olhar de puro desdém para Cecília. Eu sabia que ela deveria estar cheia de questões na cabeça. Eu nunca andava acompanhado de mulheres, e se alguma vez aparecia com uma em algum lugar, ela não tinha o perfil de Cecília. Lia me conhecia bem para saber que eu não suportava inconveniência ou qualquer tipo de invasão. Então guardou para ela qualquer coisa que ela tivesse na cabeça.

- Queira me acompanhar senhor.

Ela não cumprimenta Cecilia e de certa fora aquilo incomoda. Chegamos a uma sala privada, ela deixa o cardápio e se retira. Cecília me olhava impaciente. Ela olha para os quatro cantos do salão e fica apreensiva. Eu podia notar seu nervosismo que a fazia transpirar. Havia pequenas gotas de suor se acomodando em suas têmporas. Ela não fazia ideia do por que estava aqui. E para falar verdade eu também não tinha tanta certeza disso.

-Então senhor Becker o que o senhor gostaria de falar comigo?-Pergunta ela, esfregando suas mãos uma na outras tentando se livrar do suor.

-Podemos comer primeiro eu ainda não almocei. Eu estou faminto.-Digo tentando ganhar mais algum tempo, para eu ter certeza do que realmente eu gostaria de falar com ela.

-Tudo bem!-Ela olhava para todos os lugares menos para mim. Eu sei que eu era meio intimidante, mas eu não era um monstro. Ela podia me olhar quando estivesse falando comigo.

- O que vai pedi? Ela olha desconfortável, e antes de chegar ao meus olhos ela abaixa novamente sua cabeça. - Estou sem fome obrigada!

-Você já almoçou?

-Não!-Diz ela, mexendo sem motivo o botão de sua blusa.

Aquilo estava realmente me incomodando, ela não conseguia me olhar nem por um segundo.

BrokenOnde histórias criam vida. Descubra agora