Capitulo três

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Aaron

Ela não me dava qualquer chance, fazia uma semana que ela vinha me evitando. Não sabia como me desculpar. Sempre que ela estava em um lugar e eu chegava ela saia. Aquela situação estava acabando comigo.


A tristeza em seus olhos estava me consumindo. Toda essa semana ela mal tocou a comida na boca. A última vez que ela ficou assim acabei com ela em um pronto- socorro desidratada. Como era difícil lhe dá com ela. Percebi que ultimamente ela mexia muito no seu Macbook ela não era fã de tecnologia, mais de um para cá não saia da internet eu tinha controle sobres seus e-mails embora ela não soubesse vi uma e outra conversa dela com a garota sorridente da clínica. Elas pareciam que estavam se dando bem. Em um dos e-mails ela prometeu que a ensinaria fazer reciclagem e comentou sobre o cartão que Beer havia lhe dado. Ela não especificou o que tinha no cartão, mas pareceu bastante impressionada. Era engraçado a maneira que Beer conseguia se libertar com a garota sorridente. Ela falava sobre coisas que nunca havia falado com ninguém. Minha filha tinha realmente encontrado alguém que ela tinha afinidade, e eu fui um mostro com essa garota que passava horas do seu tempo respondendo e-mails a uma garotinha de 12 anos. Eu sabia que ela me detestaria se soubesse que eu via seus e-mails, mas aqui estava eu diante do computador fuçando. Tinha um e-mail recente que ela tinha mandado a poucas horas.



"De:Beer Becker


Assunto: Dia perfeito


Data: 15 de Maio de 2015 10:45 AM


Para:Cecília Tunker



Cici, o dia está bonito aqui na fazenda, os animais estão animados. Minha égua buttefly, está com a crina comprida eu queria poder fazer uma trança nela. Eu vi uma vez que fui em um festival com papai, uma égua com uma bela trança e achei que ficaria legal em buttefly. O que você acha? Pensei que você poderia me ajudar se soubesse é claro.


Caramba a égua da minha filha tinha um nome e eu nem sabia. Em minha garganta se formou um nó, eu estava me quebrando. Por mais que eu parecesse durão o choro que eu tinha preso estava fazendo minha garganta arder como chamas de fogos. Minha filha era uma mocinha linda e eu estava perdendo isso. Como que essa estranha conseguia tirar minha filha da escuridão e eu não?


Continuei lendo o e-mail.


"Eu queria que você pudesse vim aqui um dia, você iria gostar tem muitas coisas bonitas. Obrigada, por ter perdoado meu pai, ele realmente é um pouco rude, mas e um bom homem, acho que e o melhor que existe. Ele acha que não vejo ele chorando a noite. As vezes eu me deito com ele a noite e o abraço mais ele não percebe por que ele toma remédios para dormir. Eu o embrulho também, pois ele tem uma mania muito feia de dormir sem camisa e eu não quero que ele se resfrie. Sei que ele é melhor do que realmente quer transparecer, mas eu não consigo fazê-lo feliz. Pois não nos entendemos muito bem.


Bjos de sua amiga que está louca para reve-la Beer."



Meu Deus! Agora eu estava realmente em prantos. Como ela é mocinha! Não acredito que ela vinha se deitar comigo a noite nem que ela me embrulhava. Tinha que começar a dormir com a parte de cima do pijama.


Terminei de ler o e-mail e estava destruído, como um pedaço de pano velho molhado e amarrotado. Ouço um barulho. É um e-mail que acaba de chegar.


E é de Cecília.


Eu não resisto e acabo lendo.


"De: Cecília Tunke


Assunto: Dia perfeito


Data: 15 de Maio de 2015 14:00 PM


Para: Beer Becker

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