(Rosé)
Ainda no quarto, Rosé sentou-se na cama de colchas rosas. Tirou a toca com o símbolo de Voldn, deixou a mostra seu cabelo rosa, assim como a espada. Rosé colocou seu cabelo cumprido em franja, parte cobria-lhe os olhos dourados. Anteriormente Rosé não tinha cabelo rosa, tinha cabelos louros como o da mãe. ela utilizou tinta permanente, pode ser removida mas é extremamente caro.
Seu quarto tinha um tapete colorido no centro do quarto, um tapete redondo e aveludado. Havia uma escrivaninha no canto, um pequeno guarda-roupas e cortinas brancas e rosa-grená. No seu quarto havia apenas uma janela, que dava visão a parte da frente da rua, onde carros passavam lentos.
Faltava pouco para as onze e meia, Rosé, estava nervosa o bastante para morder a unha, mas com pena de seu novo esmalte branco, não mordeu. Rosé se viu no espelho do guarda-roupas, após tirar a touca, era parecida com o irmão, de rosto fino e pele clara. Dizem que puxaram a mãe, alguém que Rosé sempre quis ver e conhecer.
Sem esperar muito, Rosé vai em direção a porta do quarto, olhou para trás afim de se despedir de seu "castelo". Antes de apagar a luz, Rosé voltou e pegou em cima da cama, um ursinho fofo com um coração nos braços, dado a ela pelo pai, que media o palmo de sua mão. Jerry disse que seria bom te-lo, para que ela se lembrasse do amor quando estivesse confusa. Então enfim Rosé sai do quarto, trancando a porta de madeira com chave e pondo a chave no bolso. Rosé teve que sair a ponta de pés para seu pai não fazer questionários, sobre onde ia aquela hora, seria com razão mas Rosé sabia que ele nunca deixaria. Uma porta de madeira separava o quarto de Jerry ao de Rosé e Leichtz, ambos dormiam em quartos ao sul da casa e Jerry ao norte. Optou por seguir de fininho, pisando demoradamente em cada passo até descer as escadas. Chegando no andar de baixo, onde ficava apenas as salas e a cozinha, no corredor seguinte antes da porta, tinha quadros velhos nas paredes e louças herdadas de sua mãe numa velha cômoda de vidro. O piso de madeira não lhe impôs problemas, ela pisava e a madeira rangia e ela retrocedia. Assim foi até abrir a porta e sair, ela usava um casaco preto, sapatos all Star's e uma blusa grossa, apropriada para o frio. Fechou a porta e no momento seguinte lembrou, que havia deixado o celular em casa, mas ia para fora da cidade, não o usaria tão cedo. Caminhou na rua vazia até seu destino.Já na lanchonete, Greff e Shaeer estavam esperando. Greff olhou Rosé de cima a baixo, não tinha visto sem touca, muito menos Shaeer que fitou com olhos atentos a amiga. Se abraçaram, Rosé tinha uma pequena mochila, igualmente, Greff e Shaeer, ambos poliram suas espadas antes de sair de casa, todas nas bainhas.
- Como está? - Greff se referiu a Rosé, ele usava um casaco de frio por cima de uma camiseta laranja, uma calça jeans esticavel, e uma mochila beje média.
- Ansiosa mas vai passar. - Responde Rosé, estava mesmo era preocupada se estaria ou não fazendo o certo a aceitar a proposta do irmão pondo seus amigos em risco por um amor distante.
- Então, - Diz Shaeer depois de abraçar a amiga, usava sapatos simples e trajava roupas de frio com um casaco em cima de uma blusa azul, com uma calça de malha quente e uma mochila preta média. - Daqui seguiremos até aonde?
- Se meu irmão estiver certo. - Rosé tirou o cartão dado pelo irmão do bolso e olhou suas miúdas letras. Podia estar lendo errado mas não era possível. - Aqui diz que é aqui mesmo, na lanchonete.
Alguns segundos depois, chegou lentamente, um carro preto do outro lado da rua, um dos novos esportivos. Abaixou o vidro e Rosé pode ver, seu irmão no banco de da frente, com seus olhos roxos semi-serrados, para ela. Ele não estava dirigindo, um homem negro de óculos, bigode grosso e cabelos brancos. Mais atrás, em uma daquelas motos envenenadas. Seu condutor parecia um homem de braços fortes, pernas grossas, olhou diretamente para Rosé através de um capacete fechado e fumê.
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Essências Infinitas: Os Mistérios De Quiyshi
FantasyNas fronteiras de Quiyshi, há quatro reinos. Rios separam cada um deles, mas não rios comuns, rios mágicos com cada um sua maneira de se comportar ao contato. Esses reinos tem suas cidades centrais, cada qual governante de uma parte do país. No sul...