Descoberta

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(Otavio na foto)

– Estamos atrapalhando? - Perguntou a Patty da porta, automaticamente nos largamos.

– Só estamos fazendo as pazes. - Respondi me ajeitando.

– O casal mais lindo voltou? Perguntou a Moni batendo palminhas de alegria.

– Voltamos sim, a ser amigos. - Falei fingindo a mesma animação.

- Tudo fechado para a viagem? - Perguntou o Otavio.

– Veiculo ok. - Respondeu o Lucas com um sinal de joinha com a mão.

– Dinheiro ok. - Falou a Moni imitando o mesmo sinal.

– Estádia ok. - Falou o Mat fazendo um visto imaginário no ar 

– Nosso primeiro passo está ok também. - Falou a Patty depois de um suspiro.

– Por onde começamos? - Perguntei.

– Pelo hospital onde você nasceu. - Respondeu a Patty.

– Quando vamos? - Perguntou o Otavio.

– Amanhã. - Respondi antes de todos.

– Lu você está doida? - Perguntou o Otavio.

– Era só daqui duas semanas. - Falou a Patty. - Porque esse papo de amanhã?

– Vamos acampar enquanto isso, quando chegar o prazo nós vamos para o lugar que o Mat alugou. - Falei.

– Eu curti a ideia. - Falou a Moni.

– Eu também. - Falou o Lucas tímido, eles se olharam.

– Estão sentindo cheiro de tinta? - Perguntou o Mat de um modo serio.

– Não porque? - Falei.

– Ta pintando um clima. - Falou ele com o humor de sempre.

– Idiota. - Falou a Moni jogando uma almofada nele.

–Então amanhã 18:00? - Falou o Otavio.

– Fechado gente. - Falei.

Depois de fechar os últimos detalhes da viagem e dar algumas risadas o povo foi embora, passei o resto do dia vendo desenhos, estava pra das 17:00, fui tomar banho, coloquei um shorts jeans rasgadinho e uma camiseta do Mickey, deixei o cabelo com um coque mal feito, coloquei um chinelo mesmo e fui pra casa da minha avó, depois de conversarmos, chorarmos ao lembrar da vó Lucia e lembrar dos momentos com ela voltei pra casa, eram quase 23:00 e eu não conseguia ficar no quarto, cada pedacinho dele lembrava a minha avó, peguei meu caderninho e fui para o meu "Ponto de paz". Chegando lá sentei em baixo da minha arvore e comecei a escrever.

"Queria que a vida fosse um conto de fadas,
Queria muito viver sem paradas"

Queria fechar meu coração.
Para nunca mais ouvir palavras em vão.

Queria fugir, queria sumir.
Apenas não sei por onde ir

Queria fugir, queria sumir.
Apenas não sei por onde ir

Queria ter me despedido,
Talvez tudo o que eu preciso é tê-la novamente comigo"

- Perdida? - Eu conhecia perfeitamente o dono daquela voz. - É perigoso ficar aqui. - Falou o Jonas.

- Como me achou? - Perguntei.

– Segui você uma vez e lembrei que sempre que está triste vem pra cá. - Falou ele se sentando ao meu lado.

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