Surpresas do Amor

Prólogo

Meu Nome é Luzia Ferraz, mas gosto que me chamem de Lu, tenho 17 anos, tenho cabelos ruivos, olhos castanhos, mais ou menos 1,66 de altura e um corpo "normal" Atualmente moro no Interior de SP, mas estou me mudando hoje para São Caetano do Sul, Não sei por que as pessoas gostam de se mudar, se acostumar com lugar novo, pessoas novas, isso é tão ruim não é?
Mas é isso estou indo embora hoje, abandonando todos os meus amigos, e conhecidos próximos.

- Lu! - Gritou minha mãe já entrando no carro depois de se despedir dos vizinhos. - Vem logo está na hora filha. - Gritou ela mais uma vez.

Peguei minha mochila nas mãos e fui caminhando ate a porta, limpei as lagrimas esparsas que estavam em meu rosto e fui andando para fora da casa, mudança para mim sempre foi algo difícil não gosto de lugares e pessoas novas, tenho problemas de adaptação com novidades, cheguei no carro, dei uma ultima olhada para trás e abri a porta de trás do carro.

- Lu, você esta bem? - Perguntou minha mãe, já no banco do passageiro do carro, ao lado do meu pai.
- Estou, vocês só estão acabando com a minha vida, nada demais. - Respondi seca ainda na porta do carro, quando fui entrar no carro notei que tinha um chiclete colado no meu tênis. - Espero que essa mudança seja boa para vocês por que pra mim já está sendo perfeita. - Ironizei.

- Lu olha o drama querida, você vai gostar de lá, parece ser um lugar bem legal. - Falou ela colocando o cinto de segurança.
- Mãe o problema não é o lugar, mas a mudança, ficamos cinco anos aqui e agora que a nossa casa começou a ficar arrumada vamos embora, vamos ficar mais dez na próxima casa até morarmos em algo decente?

Minha mãe resolveu não responder mais, minha mãe, sempre evitando brigas, Dona Arlete, Uma senhora já um pouco de idade por já ter me tido um pouco velha, cabelos bem pretos (puxei para o meu pai), olhos castanhos mais claros que os meus, sempre evitando as discussões e querendo arrumar uma solução para tudo.
Minha mãe sempre foi muito carinhosa comigo e eu a amo mas no momento estou odiando-a por me tirar daqui.
O carro começou a andar, encostei a cabeça na janela e liguei meu celular nas musicas, eu sou o tipo de garota que escuta as musicas baseadas no humor, como estou deprimida é claro que vou ouvir uma musica bem depressiva para terminar de sofrer mais.