08 - Ravenna

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Meu final de semana foi monótono e devagar.

Achei que não acabaria nunca.

No sábado eu lavei os banheiros do  nosso dormitório, comprei algumas coisas pra reabastecer a geladeira e saí pra comer e beber com a Cindy.

A gente quase não se viu durante a semana e ela deu a ideia de sair pra colocar o papo em dia.

Percebi que ela estava bem ansiosa, parecendo que queria me contar algo.

Eu não perguntei do que se tratava, não queria dar margem pra ela me questionar sobre o meu evidente desânimo.

Cindy é muito divertida, mas bastante curiosa também. Ela iria querer saber porque eu estava tão distraída e eu teria que desconversar.

Não me levem a mal, eu confio na minha amiga e tudo o mais, só não tenho o nível de liberdade e cumplicidade que tenho com Kyle.

Eventualmente eu vou contar pra Cindy, mas prefiro esperar essa ideia maluca de seduzir meu professor dar em alguma coisa.

Nem sei qual vai ser o ânimo do "Sr. Petrovich" na segunda-feira...

No domingo eu levanto cedo, faço uma corrida pelo Central Park e paro pra tomar um suco natural em uma lanchonete ali perto mesmo.

De volta ao dormitório eu preparo um almoço prático e rápido pra mim e pra Cindy.

Ela fica por conta da louça enquanto eu vou estudar, colocar minhas matérias em dia.

Meu final de semana acabou assim.

A segunda-feira amanheceu quente.

Eu coloquei uma saia soltinha e acima do joelho, uma regata e uma rasteirinha amarrada no tornozelo.

Fiz um rabo de cavalo no cabelo e só.

Hoje darei minha última tacada, se não for dessa vez não vai ser mais.

Chego cedo novamente e ainda não tem ninguém na sala, apenas o Eric.

Ele está sentado em sua mesa, mexendo em algumas partituras.

Assim que abro a porta seus olhos encontram os meus e enquanto caminho em sua direção, ele me segue com o olhar.

Deus, essa maneira dele me fitar me deixa louca. Parece me despir com os olhos...

Quando chego ao seu lado, me curvo até estar com os cotovelos sobre a sua mesa:

- Bom dia, Sr. Petrovich. Queria tirar uma dúvida com o senhor justamente sobre essa partitura aqui. - aponto uma qualquer, no meio das outras espalhadas na sua frente.

Ele ainda não diz nada, mas o grande descarado dá uma boa checada na minha bunda enquanto acha que eu não estou vendo.

Me levanto e sigo para o seu piano.

Paro em frente a ele e começo a tocar algumas notas da tal partitura, ainda de pé.

Ele vem por trás de mim e cola seu corpo levemente ao meu.

Isso!
Uma reação positiva.
Só mais um pouco, Ravenna...

Me curvo pra frente com a desculpa de alcançar melhor as teclas e roço minha bunda na sua evidente ereção.

Ouço um rosnado atrás de mim e logo depois um gemido alto.

Sua mão segura meu quadril e me puxa mais pra perto do seu pau duro.

Infelizmente minha vitória foi curta, tão rápido quanto ele me pegou, ele me solta e segue em direção a sua mesa de novo.

Hoje você não vai fugir de mim!

Me aproximo mais e me sento na mesa.

Minha saia sobe um pouco, mostrando mais das minhas coxas douradas e definidas.

Ele olha com cobiça pra elas e depois me encara com os olhos pegando fogo.

Percebo o momento exato que ele desiste quando solta um duro "Foda-se" e vem pra cima de mim.

Em poucos segundos ele está parado na minha frente, entre as minhas pernas, apertando minhas coxas com essas mãos enormes, brutas e quentes.

Eu fico sem fôlego.

Ele é tão grande e tão forte, seus ombros e braços são enormes.

Esse tamanho todo me faz sentir feminina, delicada e quente pra cacete!

Ele abaixa a cabeça, cheira meu pescoço e solta um gemido rouco que encharca minha calcinha na mesma hora.

Ele me encara, se enfia mais no vão entre as minhas pernas, suas mãos sobem pelas minhas coxas até chegarem na minha bunda.

Ele as espalma e aperta me puxando mais ainda de encontro ao seu corpo.

Meu clitóris bate na sua ereção, eu não aguento e solto um gemido alto.

- É isso o que você quer tanto, não é? - ele esfrega seu pau em mim tão gostoso. - Não é? - pergunta outra vez.

Eu não consigo dizer nada, apenas gemer.

- Me responda, Ravenna!- ele dá um tapa na minha bunda e segura sua mão nela, me apertando e puxando de encontro à ele de novo.

Ele está esfregando meu clitóris da maneira perfeita, não vou durar muito tempo.

- Sim! Sim... Eu quero tanto seu pau em mim, Eric. - soluço, quase gozando.

- Ah porra, tão gostosa... Eu não aguento mais resistir. Você não sai da minha cabeça, Ravenna. Eu sonhei com isso a porra da semana inteira. Não sei o que fazer. - ele confessa no meu ouvido, cheio de tesão.

- Me faça gozar... - digo desejosa, passando as mãos pelo seu peito chegando até seus cabelos e puxando-os, apenas roçando nossos lábios.

Ele rosna com seu fôlego quente dentro da minha boca e esfrega seu pau duro na minha boceta ainda mais, atingindo o lugarzinho certo em mim.

Solto um pequeno grito.

Ele logo me solta, se afastando.

Parece que a sua ficha caiu: Estamos em plena sala de aula.

Ele passa a mão pelo rosto e pelos cabelos, jogando-os para trás e deixando cair uma mecha de volta na testa.

Fica ainda mais lindo.

Anda de um lado para o outro, depois olha pra mim.

- Desça daí, os outros alunos já devem estar chegando. Não podemos fazer isso aqui. - diz de forma mandona, como sempre.

Ele vai me deixar assim?
Com desejo e frustrada?

É possível ver de longe seu enorme pau armando uma grande barraca na calça social preta.

Solto uma risadinha.

Ele segue meu olhar e nota o motivo da minha diversão.

Me olha de volta, mau humorado, o que me diverte mais ainda.

Sem dizer nada, sai pela porta e vai em direção ao banheiro, acredito eu.

É, parece que o professor gostoso/mandão acabou por sucumbir.

Até que enfim!
Yeah!
Ponto pra mim!

Te Encontrei Quando Não Procurava - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora