42 - Ravenna

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Olá, maravilhas da minha vida! Passando rapidinho pra falar que escrevi esse cap correndo hoje porque queria cumprir a palavra de que postaria, então se acharem sem sentido, meio confuso ou perdido, se estiver zuado, ME FALEM, por favor. A opinião de vocês é mega importante. Ah, e se tiver errinho de escrita, pode chamar a atenção de boa, é nóis! Kkkk
Ok, já falei demais, aproveitem! Fui!
❤❤❤❤❤

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Eu desço do apartamento do Eric no automático, sem fazer nada consciente. No térreo, o porteiro chama minha atenção quando me vê passar.

— A senhora quer que eu chame um táxi? - eu o ignoro. - É perigoso sair sozinha há essa hora...

Moço, obrigada, mas só me deixa sozinha.

— Sra. Petrovich! - ele tenta outra vez quando já estou passando pela porta de entrada.

Sra. Petrovich meu ovo.

Não dou nem três passos pra fora do edifício, um ser se materializa na minha frente.

Foda-se, eu só quero sumir daqui agora! É tão difícil?

— Precisa de ajuda? - meus olhos úmidos não me deixam identificar quem é.

— Sai da minha frente. - eu digo, contornando seu corpo e passando por ele.

Escuto uma risada seca.

— O porteiro tem razão, é perigoso andar sozinha há essa hora.

Como ele sabe...?

Espera, eu conheço essa voz.

Percebo que minhas suspeitas estavam certas quando me volto pra ele e reconheço o cowboy onipresente.

Ele tem uma postura relaxada enquanto sua voz sai monótona, mas o pequeno sorriso de escárnio no seu rosto me faz sentir um arrepio na espinha.

— Você estava me seguindo? – olho desconfiada pra ele.

Tem alguma coisa errada aqui... ele quase parece satisfeito com o meu estado.

Ele ri.

— Não, estava saindo de um bar e indo para o hotel onde estou hospedado, mas te vi fugindo assustada daqui e resolvi parar pra ajudar. – ele aponta para o prédio do Eric e depois escrutina todo o meu rosto. Seus olhos inexpressivos me provam que eu me enganei quando achei ter visto um sinal de satisfação neles. – O que aconteceu?

Eu preciso sair daqui.

— Segue seu caminho, eu posso me virar sozinha.

Cristo, eu só preciso me encolher em uma cama e chorar o máximo que eu puder. Eu preciso desse alívio, eu preciso ficar sozinha e lamentar a maior idiotice que eu fiz na minha vida.

Não quero esquecer o que eu acabei de ver. Aquela maldita imagem vai ficar pra sempre gravada no mais profundo da minha alma. O quarto estava escuro, eu não consegui identificar o rosto da vadia, mas isso também não importa. O que interessa é que o filho de uma puta pelo qual eu caí loucamente apaixonada estava na cama com outra. Talvez assim eu aprenda a confiar menos nos outros.

Mas pra onde eu vou agora?

Não tenho mais a chave do dormitório, deixei com a Cindy porque eu já estava praticamente morando com o Eric.

Pego meu celular e tento ligar pra ela, mas só dá fora de área. O do Kyle a mesma coisa.

Aposto que desligaram porque Kyle provavelmente chegou querendo comemorar nossa vitória na competição. Do jeito que eu imaginava que estaria nesse momento...

Te Encontrei Quando Não Procurava - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora