Oh Eric... ah meu Deus!
Dessa vez não estou sonhando, eu acordo com Eric fazendo a sua magia com a boca no meio das minhas pernas.
Ah... é perfeito.
Agarro nos seus cabelos com as duas mão e, depois de alguns minutos de uma gostosa tortura, chego ao orgasmo soltando um gemido longo e satisfeito.
Ele ergue a cabeça, lambe os lábios deliciado, dá uma pequena mordida no interior de uma das minhas coxas e sorri pra mim.
Já disse o quanto eu amo o sorriso dele?
- Bom dia, anjo. - sua voz é ainda mais rouca pela manhã e eu só consigo gemer em resposta - Toma um banho comigo? A gente come alguma coisa e eu te levo pra faculdade.
- Ok. - é tudo que eu posso dizer, não posso contrariar nenhum pedido depois desse orgasmo maravilhoso, ainda mais quando ele está com essa carinha tão fofa de quem acabou de acordar, os olhos sonolentos e os cabelos bagunçados.
Lindo...
Ele me pega no colo e eu já nem reclamo mais. Aliás, duvido muito que minhas pernas responderiam aos meus comandos agora.
Quando já estamos no chuveiro, Eric apoia meu corpo lânguido e relaxado no seu e me ensaboa lentamente, distribuindo pequenos beijinhos pelo meu rosto.
Por que ele tem que ser tão perfeito?
A gente come um rápido café da manhã e Eric me deixa perto da Juilliard com um gostoso beijo de despedida.
- Te vejo mais tarde, anjo. - sussurra de encontro aos meus lábios.
- Ah é?
- Lógico, acha que eu vou te deixar sozinha numa boate com aquela maldita roupa que você usa pra dançar? Quando não é curta é apertada demais. Minha sanidade não sabe lidar com isso e acaba deixando as coisas pro meu punho resolver. - sua cara emburrada me faz soltar uma risada. Agora sou eu quem dá um longo e quente beijo nele.
- Ciumento... - digo saindo do seu carro e mandando um outro beijo de longe enquanto caminho pra faculdade.
Ele apenas sorri e vai embora.
A manhã passou sem muitas novidades, Kyle ficou desanimado e em silêncio o tempo inteiro.
Cindy até tentou vir falar com a gente uma vez, mas com o olhar que recebeu dele sua reação foi nos dar as costas e fugir.
Não a culpo também, Kyle parecia estar olhando pra pior escória que já tivesse conhecido.
Não vou dizer que é exagero da parte dele porque não sei o que faria no seu lugar, mas eu queria muito que eles conversassem sobre isso.
Primeiro, vou ouvir o que Cindy tem a dizer.
E é isso que eu faço quando chego no dormitório depois de almoçar com Kyle.
A encontro deitada no sofá com um pote de sorvete no colo.
A tão odiada, porém necessária, fossa.
Vou na cozinha, pego uma colher e me sento ao seu lado.
- Posso? - pergunto, já atacando seu sorvete.
A gente fica em silêncio por alguns minutos, até que eu digo:
- Se você quiser conversar, desabafar... eu estou aqui, ok?
E então Cindy começa a chorar, chorar muito, de soluçar.
Eu a abraço e tento consola-la, acariciando seus cabelos e dizendo palavras de conforto, mas nada que resolva, ela só chora.
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Te Encontrei Quando Não Procurava - Livro Um
RomanceRavenna Garcia tem 19 anos, é brasileira e cursa Dança na Juilliard em Nova York, é orgulhosa e chegou aonde está com muita garra, trabalho duro e perseverança. Assim que começa seu segundo ano de faculdade, tem uma bela surpresa: seu professor da...