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Eu não revisei, desculpem

att no meio da semana? att no meio da semana,,, um pouco atrasada mas tá, THEY'RE GONNA CLEAN UP YOUR LOOKS WITH ALL THE LIES IN THE BOOKS TO MAKE A CITIZEN OUT OF YOU BECAUSE THEY SLEEP WITH A GUN AND KEEP AN EYE ON YOU, SON SO THEY CAN WATCH ALL THE THING YOU DO

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Subindo e descendo a minha mão. Para cima e para baixo.

Esses foram os meus movimentos durante a manhã inteira em que eu limpei o banheiro, esfregando as paredes, as pias e os box por dentro. Pode-se dizer que eu queria estar morto àquele ponto.

E, quando eu fui lavar a caixa de descarga por dentro e a mangueirinha que levava água se desprendeu e encharcou o meu banheiro, eu soube que teria muito mais trabalho ainda pela frente.

"Merda!" Gritei, tentando a todo custo encaixar a mangueira de volta.

Parecendo uma cobra, ela se contorceu e pulou para fora da caixa, me molhando inteiro e espalhando água pelo chão. A campainha tocou e eu comecei a entrar em desespero.

E se aquela porcaria não parasse e inundasse toda a casa? Eu estaria fodido.

E não do jeito bom.

Tentei mais uma vez controlar o cano possuído, enfiando ele lá de volta e fechando a tampa. Funcionou por alguns segundos, até a água começar a transbordar pelos lados.

A campainha parou e as batidas na porta começaram. Eu não teria a merda do tempo para receber ninguém antes que tudo virasse um grande rio. Bem, se fosse Rena, ela gostaria de que a minha casa se tornasse seu habitat natural.

Certo. Certo. Água, muita água. O registro.

Arrastei os pés pela fina camada até o chuveiro, abrindo o box e me embabacando com os pés no trilho. Girei a válvula e o barulho corrente finalmente parou.

Se existia um Deus naquele céu, eu estava absurdamente grato. E pedindo perdão por todas as vezes que eu fui fraco em relação a... Como se pede isso para Deus sem soar um pervertido?

Apoiei as costas na parede, suspirando e encarando o teto. Yeah, Texas! Eu havia conseguido. Bem, mais ou menos. Meus olhos voaram para o piso encharcado e mudei de ideia em dois toques.

Toques.

Tocar.

O sonho com Luke.

Por favor, alguém me dê um tiro. Malditos hormônios. Maldito garoto!

Vencendo a falta de vontade, peguei um pano molhado no balcão e ajoelhei perto do vaso, me apoiando nas mãos para tirar a água do redor. Torci o pano três vezes dentro do balde antes de escutar:

"É, já está de quatro para mim, todo molhado e eu nem fiz nada ainda."

Levantei a cabeça num reflexo e a bati na porcelana com força, assustado, gemendo de dor. Consegui virar o corpo e sair de trás do vaso sem causar mais nenhum dano.

the lawnmower boy ❀ muke [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora