2,2 cm

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gENTE OI foksdfosd QUE SAUDADES DE VOCÊS. Não exatamente no quesito atualização porque admito ser uma preguiçosa do caramba, mas sim nO FALAR AQUI LVIREMENTE PQ EU TAVA EM UMA FASE AI CALADONA ENTÃO PERDOEM!!!#@1 EU SÓ NÃO TAVA MUITO LEGAL DEPOIS DE UM MONTE DE COISA QUE ACONTECEU. Hehe she looks so rata heeh MC JUBÃO VOLTOU AGAIN E TAMO AÍ FIRME E FORTE COM CALO NOS DEDO

não disse do que

meu pai disse que ia me dar uma minnie de aniversário só que como ele já tinha comprado a minha camiseta não trouxe. falei pra ele que não precisava de outra rata na minha vida. mentira, sentei e chorei pq eu queria ela.

Acho que esse é o maior cap????? jnão sei. eu revisei mas nunca se sabe né.

L U K E

Eu detestava ter que lidar com a caridade de alguém. Eu tinha feito merda, eu iria ter que sobreviver com isso. E, no meu caso, sobreviver agora significava tomar banho na rodoviária mais próxima para depois ou a) estacionar em um posto de gasolina e dormir ou b) deixar o carro na rua de trás da casa dos Clifford.

A última opção era a minha agora.

O banco estava reclinado para trás e os meus pés batiam nervosamente no volante. Havia começado chover já fazia uma hora e eu não conseguia pegar no sono, me sentindo culpado por ter deixado ele lá, sozinho naquela cama, quando ele tinha pedido para eu ficar e ainda por cima recebido um 'sim' como resposta.

Mas eu não conseguia saber que o lugar onde eu iria dormir não me pertencia e que eu não tinha autorização para isso. Poderia ser tolo, mas eu jamais iria desrespeitar Karen.

Certo, tirando a parte do que eu e o seu filho fizemos no rancho, mas, tecnicamente falando, não foi debaixo do seu teto, não é?

Ajeitei-me no banco, meio desconfortável. Poderia estar na minha cama, claro, extremamente confortável, provavelmente dividindo ela com uma garota que estava mais interessada no meu dinheiro do que na minha companhia, com uma mulher arrogante e controladora no quarto ao lado, sendo apoiada por um pai ausente. Perfeito.

E, por isso, eu agradecia a dor nas minhas costas.

As gotas escorrendo pelo para-brisas estavam me levando em uma hipnose profunda de melancolia do porquê a minha vida tinha de ser tão bosta no sentido familiar quando eu ouvi batidas no vidro do carona, me fazendo automaticamente apertar o botão que destravava as portas. Se fosse um daqueles filmes com aqueles caras psicopatas que matavam todos, eu já estaria morto fazia bastante tempo.

Mas então, para a minha sorte — ou talvez não, porque ele estava com uma cara nada boa —, era Michael. Michael. Encharcado. Da. Cabeça. Aos. Pés. E com uma lanterna na mão. Pensei em falar algo, porém ele foi mais rápido, ficando de joelhos no banco para poder me encarar de cima depois de fechar a porta com força:

"Eu juro que se você não tiver a droga de um motivo muito bom, eu vou enfiar essa sua cara no volante!" Tentei começar a falar e, mais uma vez, fui cortado, ligando o aquecedor ao apertar um botão na porta. "Luke, se eu pegar a merda de um resfriado, essa marcha não vai ser a única coisa que você vai engolir e", comecei a rir porque, fala sério, ele ficava muito bonitinho estressado "cala a porra da boca!" Seu olhar caiu por um segundo para o meu estômago. "Não fala nada, você tá muito bem aí sem camisa, quietinho."

"Oi, Mike." Coloquei os braços atrás da cabeça, seus olhos não deixando o meu torso. E os meus não deixando os seus que estavam verdes escuros, apenas com a leve iluminação do poste ao longe.

Ele se esticou entre o vão dos bancos para pegar uma toalha no banco de trás, largando a lanterna no chão do carro.

Michael sentou em suas batatas da perna e me analisou, soltando o ar devagar e apoiando as mãos inquietas nas coxas — que estavam apenas com um shorts de pijama — depois de ter secado o máximo que podia, como se estivesse pensando bem no que iria perguntar.

the lawnmower boy ❀ muke [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora