1,8 cm

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To voltando na pista tuts tuts *rebola ao som de call me maybe* sou pessoa de palabra att todo domingo.

Cof, então, cof, comecei outra fanfic, cof. Alguém me para porfavor. Se gostaram de pdm com mistério e tal vao gostar daquela

"the lawnmower boy.psd" ou twentymukepilots no spotify pra ouvir a playlist. Amo vocês.

Capítulo dezoito

Cara, parecia que um buraco negro tinha surgido no meu traseiro e se expandia cada vez mais. A sensação era a de que eu não tinha mais dois pedaços de carne e sim apenas uma pele sensível por todo o meu bumbum — como se o querido lugar pelo qual eu fazia necessidades e aceitava visitantes cabeçudos tivesse se alargado e dominado toda a minha bunda.

Mas eu só iria sentir isso de verdade na manhã seguinte.

Depois de uma das coisas mais nojentas que eu já havia feito na vida e ao mesmo tempo mais gostosas — comer caca de nariz sendo a primeira quando eu tinha sete anos —, Luke e eu estávamos do lado de fora, organizando os equipamentos que ele tinha usado antes.

E toda vez que eu olhava para o garoto, aquele sorrisinho que dava vontade de enfiar os dedos nas covinhas aparecia. Eu queria poder ficar esfregando minhas mãos naquela barba pelo resto da minha vida.

Certo, talvez não pelo resto dela, porque eu preferia ter calos nos dedos por outra coisa.

"Tudo bem?" perguntou quando eu entreguei uma extensão para ele, abaixando o porta-malas.

"Sim", estiquei o pescoço, espiando pela janela de trás. "O que você tem tudo aí dentro?" fala sério, quem carrega um pote de lubrificante?

Eu deveria ter repensado a pergunta porque, tipo, quais eram as chances de ele dizer que possuía um par de algemas, aquelas coisas com nomes engraçados para enfiarem , um par de orelhas de gatinho e uma roupa de látex igual ao que o Tate usou na primeira temporada de American Horror Story? Nunca se sabe quando o Diabo vai por um filho em você.

"Acho que de tudo um pouco."

"Então pedir aquelas coisas eram só um —como é o nome mesmo? — pretexto?" sorri divertido, passando a língua nos lábios antes de voltar a falar e ele não me respondeu. "Vamos ser sinceros, eu acabei de liberar a minha bunda para você, então era?"

Luke fechou um olho, fazendo uma careta de 'fui pego'. "É. Foi bem legal a cena de você de quatro no banheiro." Ele se aproximou, abaixando a voz. "Seria interessante se, você sabe, um dia assim..." Deixou um beijo na minha bochecha.

"Quem sabe um dia, não é mesmo?" Dei de ombros, comemorando por dentro que nós iríamos nos pegar de novo.

Não éramos namorados nem nada, mas o contato físico depois daquilo apenas aumentou. Convidei Luke para nós irmos comer alguma coisa, com ele respondendo "Estou satisfeito" e eu provocando "Mas eu não".

Ele foi na minha frente, me dando a chance de ficar olhando sua bunda na skinny apertada. Eu sinceramente queria me dar uns tapas por não ter conseguido ver ela sem roupa nenhuma por cima. Como se soubesse que eu estava olhando — quem não olharia? —, Luke levou as mãos até acima da cabeça e cruzou os dedos, se esticando e fazendo a camisa subir, mostrando aquela tatuagem ridícula.

"Não deixe as cores desbotarem para o orifício anal?" Perguntei, obrigando os olhos azuis a me olharem por cima do ombro.

"O que?!" respondeu Luke, rindo e se dando conta do que eu estava falando. "Não termina com isso, felizmente."

the lawnmower boy ❀ muke [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora