1,7 cm

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Minha arte é a arte de fazer o smut broxar com pensamentos inoportunos.

Ta, pra ser sincera, eu pensei em excluir TLB e blá blá blá, mas mudei de ideia. Então as atualizações voltarão de domingo em domingo como nos velhos tempos. Pra não perder o costume, comecei outra fanfic: Triton (piratas, sereias, tritões, navios, etc). 102% nem aí me atolando em fanfic

Se não fosse pela Malu e pela Shin eu não teria pegado o capítulo, encarado ele e me colocado pra escrever. Playlist de TLB no Spotify chamada "the lawnmower boy.psd". eu to tentando deixar as notas menores mas eu sou terrível nisso. Amo vocês ♥ não revisei

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Eu estava ofegante e espirrando. Nunca em toda a minha vida eu havia entrado em um lugar tão sujo e cheio de pó. Eu achava que já era, pelo menos, quatro da tarde. Passei a mão pela testa, enxugando o suor.

"Cara, sua mãe fez bem te fazendo de escravo doméstico." Ele falou, respirando fundo quando nós terminamos, olhando para a limpeza nas prateleiras. "Mas acho que eu posso fazer melhor nesse sentido."

O olhei de lado. "Nem pense em vir com esses fetiches malucos pra cima de mim. Não sou submisso de ninguém."

Luke deu uma risada e eu revirei os olhos. "Eu estava falando de limpar a casa, mas já que você sugeriu..." Dois passos foram dados em minha direção e eu me aproximei também, alinhando nossos narizes e empinando o meu.

Eu ainda não estava realmente acostumado com esse negócio de toques sem aviso prévio. Fala sério, não é de uma hora para a outra que você tem um cara de mais ou menos a sua altura, gostoso pra caramba e pronto para dar uns amassos, sentar em algumas cadeiras, limpar alguns ranchos, que além de tudo faz serviço doméstico.

Mas eu é que não iria reclamar dessa aproximação nos três dias.

Suas mãos foram para as minhas bochechas — o que eu admito que não foi muito maneiro, porque eu detestava que pegassem nelas — e eu enfiei os meus dedos nos cabelos da sua nuca, puxando para fazer algo que ele também não gostaria enquanto nos beijávamos. O problema foi que ele gemeu e sorriu, antes de as nossas bocas voltarem para onde haviam começado e nossas línguas se chocarem.

Fail, Michael.

Eu não iria deixar ele enrolar por qualquer coisa de novo. Não mesmo. Aquele lance de provocar e dar para trás não iria acontecer. Eu não iria ficar andando por aí duro e irritado mais uma vez. Então eu o empurrei contra a estante, fazendo um "Calma aí, princesinha" escapar de seus lábios.

"Me chama de princesinha mais uma vez e eu corto o seu pau fora". Ameacei, descendo a boca até o pescoço e chupando ali. Tinha aquele gosto salgado de suor, era meio nojento e meio sexy, mas eu provavelmente não estava muito diferente.

"Pensa que, para fazer isso, vai ter que abrir o zíper mais uma vez." Debochou o loiro, seus olhos azuis divertidos para mim enquanto mordia o piercing, contendo um sorriso.

"Cala a boca, Luke."

"Te desafio a fazer isso." Ele libertou o sorriso, me fazendo sorrir também.

Me afastei um pouco, passando a língua nos lábios, para então voltar a diminuir a distância entre as nossas bocas, puxando Luke completamente pelo pescoço e colando nossos corpos, sentindo seu gemido surpreso contra mim. Eu estava sendo possuído por aquela coisa louca que acontecia às pessoas quando se pegavam umas com as outras, de querer ir cada vez mais fundo — e eu queria sim ir muito fundo nele —, começando por nossas línguas.

the lawnmower boy ❀ muke [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora