the lawnmower boy ❀ muke [c]

1,0

dividi pq sou do bad girl,, mentira é pq to com sono

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Depois de eu ter virado as costas, consegui ouvir Luke murmurar um 'Se precisar de ajuda...'. Se ele estivesse disposto a me ajudar no que eu havia pensado depois de ter dado uma conferida na sua bunda, eu estava aberto à doações.

"Como foi a manhã?" Perguntei para a minha mãe, quando já estávamos quase terminando o almoço.

"Foi boa. Negociei alguns carros." Ela levou uma garfada até a boca e olhou para mim. "E você, bebê? Se divertiu limpando a casa?"

Minha cara ficou com aquela expressão de 'fala sério' e eu revirei os olhos. Quem se diverte limpando a casa?

Bem, eu teria algumas ideias com Luke.

"Michael, eu já disse que, se você revirar esses olhinhos para mim mais uma vez, vai sentir falta de enxergar." Ameaçou e logo depois sorriu. Eu tenho medo dessa mulher. "O que você já limpou, amor?"

Continuei a encarando estranho. Bipolar.

"Coloquei as gramas cortadas em um saco, já que a..." Me interrompi. Eu não poderia falar da Rena. Ela não poderia nem sonhar que eu convidei aquela garota para cá com o meu telefone. "Já que a senhora pediu para mim ajudar o Luke e vice-versa."

"Só isso?"

"Não, eu limpei os banheiros também." Falei orgulhoso.

"Não teve nenhum acidente?" Sua testa franziu, como se ela estivesse surpresa com isso.

Eu não iria cortar o meu barato de melhor filho limpador de casas do mundo e dizer que eu soltei a mangueira no banheiro. Não da forma que eu queria, é claro.

"Não, deu tudo certo." Sorri dizendo, afirmando com a cabeça várias vezes. "Nenhum problema."

Uma de suas sobrancelhas bem feitas levantou. Aquela mulher deveria desenhar aquilo com um lápis, porque não era possível.

"Por que será que eu não acredito nisso?"

Olhei para um lado e para o outro, fazendo minha melhor cara de inocente e dando de ombros. Minha mãe riu e disse em meio as gargalhadas que se encontrasse algo de errado nos banheiros, eu iria arrumar com a língua.

Se ela encontrasse um Luke, eu faria tudo numa boa.

As batidinhas na porta da frente deram eco. "Dona Karen?" Falando no diabo loiro, Luke chamou do corredor. "Posso entrar?"

"Claro, meu bem." Respondeu ela doce e eu virei na cadeira, em direção à porta.

Quem vê desse jeito pensa que a soberana é assim.

Ele colocou a cabeça loira para dentro da nossa cozinha, os olhos procurando até parar de mim. "Eu posso usar o banheiro?"

"Luke, você é como um filho para mim. Não precisa nem pedir." Ela voltou sua atenção para o elfo doméstico - vulgo eu. "Michael, mostra aonde é o banheiro para ele?"

Como é que é? Como é que é?! Se ele é como um filho para ela, por que que eu não sou tratado assim? E como diabos ele pode ser como um filho para essa mulher ingrata que me pariu se eu nunca vi esse garoto antes na minha vida?!

Oh, Deus, por que eu nunca vi esse garoto antes na minha vida?

"Ele já..." Novamente eu me interrompi. Não seria muito interessante para a minha mãe saber que Luke já conhecia o banheiro e que me viu de quatro lá. "Tá, tá, tudo bem."

Arrastei a cadeira no chão e passei por ele na porta da cozinha. Ele e a minha mãe conversaram mais um pouco enquanto eu esperava de braços cruzados no pé da escada, ao lado da porta da frente. Luke parou na minha frente e ficou quieto.

"Você primeiro", apontei. Eu não perderia a chance de dar uma conferida na bunda dele de novo, mesmo estando levemente fulo da vida.

"Mas você é o dono da casa, por isso tem que ir primeiro." Ele soou inocente, como se não tivesse mais nada por trás da sua voz. Porém, era só olhar para os seus olhos azuis e para o sorriso convencido que a ideia mudava.

Maldito. Ele sabia que a minha mãe estava ouvindo.

O encarei, indignado, torcendo a boca e respirando fundo. Certo. Provoca, dá para trás. Provoca, se finge de inocente. Filho da mãe.

"Tá, que seja." Resmunguei, pisando no primeiro degrau.

"Uh, parece que a princesinha dormiu numa pilha de colchões e sentiu uma ervilha." Comentou Luke. "Nervosinho."

Revirei os olhos e o ignorei. Eu havia ficado um pouco rabugento depois de ter pedido pela vigésima vez seguida o meu celular ou qualquer coisa que fosse eletrônica para a minha mãe e ela negado. Porra, eu limpei o banheiro! Eu fui obrigado a visitar os meus filhos mortos e ela não tinha um pingo de consideração? Ela era uma avó horrível.

Meu Deus, o que eu estava pensando?

Quando cheguei no topo da escada e olhei para trás, peguei Luke olhando para a minha bunda. E parecia novamente que o jogo havia virado. Eu realmente não conseguia manter a minha posição dominante. Pfff, falou o garoto de cabelos coloridos que assiste desenho em plenos dezoito anos de idade.

"Vai querer ajuda com a louça?" Perguntou Luke.

Parei no meio do caminho e o medi de cima à baixo. Aparentemente, seja lá quem Luke for - já que a minha mãe parece gostar mais dele do que de mim -, ele precisa de dinheiro. Mesmo tendo um Mercedes G63 6x6.

"Cara, lavar a louça não vai fazer com que a minha mãe te pague mais." Apontei.

Ele levantou as sobrancelhas, deixando a minha alfinetada de lado. "Não vai ser ela quem vai precisar pagar."

Uou, o.k. Por essa eu não esperava. Que grande mentira, estamos falando de Luke, mas mesmo assim! Eu não estava preparado, garoto, vamos tentar de novo.

Voltei a caminhar, parando na frente da porta do banheiro do corredor - e não no meu. A abri e acendi a luz, fazendo uma reverência exagerada para ele, com os braços abertos e as pernas cruzadas.

Luke entrou lá e apoiou uma mão no batente, com um sorriso de segundas intenções, ainda esperando por uma resposta à altura.

Suspirei e finalmente soltei a minha pérola, cruzando os braços, deixando claro que eu estava sendo obrigado a dizer aquilo:

"Você quer ser pago? Então faça por merecer."

"Você é quem manda, princesa."

Bem, eu é que não iria negar os seus direitos, desde que Luke cumprisse com os seus deveres.

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Alguém ouviu revezamento? Pq eu sim

Dica de hoje: se seu primo perguntar se pode fazer massagem no seu pé, você corre

nesse capítulo me baixou um negócio pra escrever smut só que né oops não estamos nessa fase ainda, afferson, aí saiu esse cocô mas estamos aí