Philipus versus Althea

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Enquanto eu afundava na água salgada daquele imenso mar, as chamas acima de mim plainavam sobre as águas. Com o forte impacto da explosão, fui afastada dos braços de meu pai... via as fortes ondas que se formaram com a explosão imensa do barco levar meu amado pai pra longe de mim.

De repente uma mão me puxou a tona, e por uns instantes fiquei sem ar e após isso, tossí pondo toda água para fora de mim. Desmaiei outra vez e quando acordei estava no hospital. Perguntei pelo meu pai e pela minha mãe e um belo médico me disse que estavam bem. Era mentira! Meu pai havia falecido minha mãe estava na UTI em estado grave.

E eu estava aparentemente bem, mas depois que minha mãe saiu do coma e ficou "melhor" exceto pela cadeira de rodas que ela agora usava, o médico disse que devido ao impacto sofrido por mim por conta da explosão eu nunca poderia ser mãe. Via as lágrimas descendo do seu belo rosto. O médico seguiu dizendo que meu pai também não havia resistido e as lágrimas almentaram, elas desciam silenciosas dos meus olhos agora.

Voltamos para casa e alguns anos se passaram eu agora tinha 20 anos, estava na faculdade, cursava administração e trabalhava como garçonete num barzinho perto do nosso apertado AP.
Era o único que agora podíamos pagar, Philipus aquele monstro que era meu avô tirou nos o direito que tinhamos. E tudo que era do meu pai agora era dele. Othon Philipus se aproveitou do fato de meus pais não serem casados e acima de tudo, ele odiava minha mãe. E a mim por tabela.
Philipus odiava a família grega Althea donos das indústrias gregas com o mesmo nome. O ódio era recipocro até pq na explosão que deixou minha mãe paraplégica e viúva o filho mais velho dos Althea também faleceu. Mas isso estava prestes a ser mudado.

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