Desejo

O casamento.

Todos os convites foram entregues. Meu quarto estava lotado de presentes e os empregados iam organizando tudo para ser levado pra minha nova casa. Agora o quarto estava mais vazio, quase todos os presentes já tinha sido levados pra minha casa uma maquiadora um cabelereiro e mais alguns assistentes entraram no meu quarto. Recebi massagens para relaxar Agatha preparou um banho diferente pra mim e começaram a me maquiar e arrumar meu cabelo.
- Você está linda assim, imagina quando por o vestido.
-Agatha, você está linda de madrinha também, mas o que é esse presente em suas mãos?
-Isso aqui é algo que você vai usar na sua noite de núpcias.
Disse ela animada.
Abri a caixa de presente e era uma lingerie Branca de renda com um par de meias 7/8 e ligas. Me senti envergonhada, mas pus a bela lingerie para usar por baixo do meu vestido de noiva. Abri meu closet e duas das auxiliares da maquiadora já me esperavam lá para me ajudar a por o vestido. Notei que estava vazio e que todas as minhas coisas tinham ido embora. Exceto o tênis, a jaqueta e a calça jeans que eu havia levado.
Lembrei mais uma vez da minha mãe e depois que me vesti pedi que me deixasse sozinha por uns minutos.
Peguei o celular novo que Agatha comprara para mim e liguei para o hospital. Me identifiquei e consegui falar com o médico.
-Sua mãe foi operada, infelizmente...
Meu coração parou por uns instantes
... Ela contraiu uma bactéria, precisamos colocá la em coma, estamos tratando muito bem de sua mãe e ela está respondendo muito bem aos medicamentos.
-Doutor, não precisa se preocupar com dinheiro, isso agora não é problema. Faça tudo que for necessário pra minha mãe ficar boa logo. Quando ela acordar me ligue.
Passei o número do meu telefone pra ele.
Meu avô bateu na porta e entrou.
-Vamos, já está na hora de selarmos nosso contrato de vingança com os Althea. A propósito, você está muito linda!
Entramos no carro e eu me tremia de nervoso. Quando chegamos a casa dos Althea, casa não mansão e todos esperavam por mim. Músicos de uma orquestra iniciaram uma bela canção anunciando minha entrada. Podia ver por baixo do meu véu a Sra. Althea sorrindo e seu marido com cara de rabugento. Meu avô finalmente me passou para Héctor que deu um beijo em minha mão seguimos para o altar onde tudo aconteceu.
A cerimônia não foi muito longa e o Juiz que realizara nosso casamento pronunciou: pode beijar a noiva, Me fez gelar. Ele levantou o véu que cobria meu rosto, carinhosamente me pegou pela cintura e me beijou. Todos aplaudiram, algo estranho aconteceu. Tudo havia parado, só Héctor e eu estávamos ali até ele parar de me beijar e eu voltar a terra novamente.
Tudo estava lindo e fomos fazer a primeira dança e mais uma vez ele me beijou apaixonadamente. Todos que nos viam podia acreditar naquela mentira. Apreciamos realmente um casal apaixonado.
No fim da festa todos já haviam nos cumprimentado e veio Andréa num vestido Preto para matar, com um decote pra lá de ousado e uma fenda enorme expondo uma de suas pernas e desejou felicidades a nós.
-Uma pena ter perdido você.
A vara de pau lhe deu um selinho e saiu com uma taça de champanhe nas mãos.
Ele limpou a boca virou se pra mim e disse:
-Devemos ir cherrie.
Vá lá dentro, Agatha está lhe esperando para lhe ajudar nossas malas já estão no carro. Ele me acompanhou até um dos quartos da enorme casa. Agatha e Helena estavam a minha espera.
-Vocês formam um lindo casal e quero que sejam eternamente felizes.
Ele se retirou do quarto. Antes deu um beijo em sua mãe e saiu dizendo que ia falar com seu pai.
-Helena, acredita que a cretina da Andréa deu um beijo no Héctor bem na minha frente!
-Vos ter uma boa conversa com aquela vagabunda!
Agora querida quero lhe fazer dois pedidos. Quero primeiramente que faça meu filho feliz, me dê muitos netos e me empreste sua amiga por uns dias.
-Sim, Helena eu farei seu filho feliz e te empresto a Agatha, mas ainda é cedo pra pensarmos em filhos.
-Claro que sim. Curtam bastante a sua lua de mel. Eu e Agatha fizemos uma mala pra você apenas com lingeries!
Eu fiquei vermelha e as duas riram de me ver sem graça descemos as três juntas e Agatha me desejou sorte. Héctor me pegou pela mão e saímos pela porta agora havia apenas meu avô, a mãe de Agatha e todos tios e tias, primos e primas e vários outros parentes da família Althea. No meio do caminho antes de chegarmos ao carro, ele tornou a me beijar e jogaram arroz em nós. Partirmos fomos para o Aeroporto.
-Para onde vamos Héctor?
-Iremos para um lugar bonito e especial onde só nós dois ficaremos lá entramos no avião particular e chegamos num lugar que mesmo sendo noite estava fazendo muito calor. Dali pegamos nossas malas entramos num helicóptero eu morrendo de medo como sempre. Chegamos em apenas cinco minutos na ilha particular. Ainda tonta ele me ajudou a descer do helicóptero vieram alguns empregados e levaram nossas malas pra dentro da casa enquanto os empregados colocavam nossas malas no quarto
Ele viu que não estava muito bem e trouxe me um copo com água. Bebi timidamente olhando para baixo.
-Alicia, percebi que desde que chegamos você não me olha nos olhos. Tem medo de quê?
-Eu estou um pouco tímida,nunca passei por isso.
-Está me dizendo que você...
-Sim, sou virgem!
Os empregados desceram e eu subi rapidamente e envergonhada para o quarto.