Batalha - Capitulo XVIII

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— Finalmente, estou livre.

Henry segurava Gabriel no colo com Mike ao lado. Enquanto Luciel caminhava ao redor de todos os seus servos.

— Vocês foram de suma importância para isso tudo acontecer, é revigorante ver o número de pessoas que se aliaram para uma causa nobre. – Falou ele.

— Causa nobre. – Resmungou John com desdém.

— Vejo que temos alguns empecilhos que serão necessários eliminar. – Falou Luciel.

Ele foi até um de seus servos, pegou o arco e flecha que o mesmo tinha guardado sobre as costas. Foi um movimento rápido e quase que fatal. Ele armou o arco e disparou uma flecha tão rápida quanto um raio na direção do John. Porem a flecha foi parada. Alguém a pegou no ar antes de atingir o John.

— Acho que não tão rápido. – Falou Lucas com a flecha na mão. – Você pode ser grande, mas não é dois.

Ele jogou a flecha de volta para o Luciel que desviou. Assim que a flecha bateu no restante da estátua que tinha no local, ela explodiu em pedacinhos de tamanha força que ela foi lançada.

— Você está bem? – Falou Lucas virando-se para John.

— Como isso é possível? – Perguntou John.

— Simplesmente não sei. – Respondeu Lucas olhando de canto de olho para Henry.

Henry sorriu levemente de canto, enquanto olhava para Mike.

— Irei precisar da sua ajuda, enquanto ainda é cedo. Ele ainda está aqui, mas não posso deixa-lo ir. Ele precisa estar aqui ainda. – Falou Henry baixinho para Mike.

— Ele morreu Henry sinto muito mais é a verdade. – Falou Mike sinceramente.

— Eu sei, mas eu tenho uma missão a cumprir e eu preciso de sua ajuda. Só faça o que eu digo e trarei ele de volta. – Falou Henry com os olhos cheios de lágrimas.

— Eu não concordo com necromancia. – Falou Mike. – Pode até ter dado certo com o Lucas devido ele ser um Nefilim, ou quase isso, mas o Gabriel era amaldiçoado.

— Eu sei o que é necromancia, sei os riscos que tem em trazer ele de volta, mas o que posso fazer? – Falou Henry olhando para Mike e com os olhos violetas. – Para que foi me dado um dom se não posso usá-lo.

Mike abaixou a cabeça por alguns instantes.

— Eu ajudo, mas teremos que ter cuidado, queremos trazer apenas o Gabriel, ninguém mais do que ele.

— É um risco que quero correr, sei que do outro lado o Gabriel vai nos ajudar, ele sabe que estamos tentando trazer ele de volta. – Falou Henry.

— O que você quer que eu faça? – Perguntou Mike.

Henry olhou para Otávio que imediatamente desapareceu e reapareceu ao lado de Henry.

— Preciso que você me ajude. – Falou Henry.

— Pode mandar. – Respondeu Otavio.

— Como você pode aparecer e desaparecer tão rápido, quero que você fale para todos os Conjuradores ao nosso lado que façam uma barreira de proteção ao Gabriel, tentarei traze-lo de volta. – Falou Henry.

— Você pode? – Perguntou Otavio pensativo.

— Posso. Porem tem riscos, pode vim com ele espíritos ou entidades que não nos ajudaram nisso tudo. – Falou Henry.

— Pelo Gabriel o risco é necessário. – Falou Otávio desaparecendo.

Segundos depois Otávio apareceu ao lado de cada conjurador e deu o recado do Henry. Foi tão rápido. Henry sentiu uma força ao redor deles três que imediatamente sabia que poderia começar o ritual.

OS CONJURADORES - O FIM DA MALDIÇÃO - LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora