Alguns anos atrás
O Sr. Lancaster estava trabalhando normalmente como sempre faz quando chega em casa. A esposa dele estava cuidando dos dois filhos. Um garoto e uma garota. Era o retrato da família perfeita. Aquelas que sempre saem juntas, uma das poucas que davam certo. Foi um casamento que deu certo. Tinha gerado dois filhos. A menina veio primeiro, e um ano depois o garoto nasceu. Ele tem seus 7 aninhos e ela, obviamente os seus 8 anos de idade. Residem na área nobre da velha e tão amada Paris.
Todos os dias quando ele chegava do trabalho, iria para o escritório, terminar algo que talvez não tivesse terminado no trabalho. Depois de tudo feito, ele iria para a sala brincar um pouco com seus filhos.
— Como foi o dia do meu garotinho favorito?
Perguntava ele para o filho todos os dias. O menino sempre derramava um monte de aventuras do dia-a-dia para o pai. Contava como foi o dia na escola, como foi o dia na aula de piano.
Uma certa noite o garoto estava contando para o pai tudo que tinha feito durante o dia inteiro. O pai estava o olhando atentamente quando de repente, ele viu um feixe de luz esvaziar rapidamente da mão do garoto, era uma luz verde e intensa, mas que logo se dissipou.
— Filho, está na hora de ir dormir. – falou ele para o garoto.
Depois que os dois filhos foram dormir ele chegou para perto da esposa. A abraçou carinhosamente.
— Está acontecendo com ele. – falou ele.
— Acontecendo o que? – perguntou ela.
— O que a gente mais temeu durante todos esses anos. – respondeu ele.
— Pensei que ela fosse ter isso, não ele. Pois ela é a nossa primogênita.
— Ele corre perigo. – falou ele.
— Tenho que avisar ao meu pai para vim busca-lo, antes que eles o encontre. – falou ela.
— Não podemos deixar que levem nosso filho. – falou ele abaixando a cabeça. – Irão matá-lo.
— Sei disso.
Ela foi até a escrivaninha mais próxima, retirou um pergaminho grudado em uma gaveta, e junto com ele uma caneta tinteiro de pena. Era uma pena enorme, branca com detalhes pretos.
— Onde achou isso? – perguntou ele.
— Papai me deu antes de me tirar de lá. – falou ela – Irei enviar uma mensagem para ele.
Ela sentou-se em uma cadeira e em seguida começou a escrever no pergaminho com uma tinta preta.
"O que temíamos aconteceu. Você precisa protege-lo para que no momento certo ele possa ser capaz de fazer o que foi destinado. Sinto sua falta. De sua filha de te ama. Cassandra"
Ela em seguida sentou-se no chão e colocou o papel na frente dela. Pegou uma vela roxa e acedeu. Fechou os olhos e recitou algumas palavras. Foi como magica, o papel pegou fogo instantaneamente, mas não se transformou em cincas, simplesmente desapareceu.
— Pronto. Foi entregue. – falou ela levantando-se e apagando a vela.
— Ele vem busca-lo? – perguntou ele.
— Sim Richard. – Em dois dias ele estará aqui.
== Dois Dias Depois ==
Era noite, Richard tinha acabado de chegar do trabalho. Já tinha se passado os dois dias que ela tinha dito que demoraria para o pai dela vim pegar o garoto. Ela tinha até feito a mala sem ele perceber. O avo o levaria na calada da noite para que os vizinhos não percebessem.
A campainha toca. Richard vai abrir. De repente ele sai voando de volta para dentro da casa e o corpo dele se choca contra a parede. Ele começa a se recompor com a mão na nuca.
— Onde está o garoto?
Fala uma voz grossa. De um homem coberto com um sobretudo preto e um capuz preto. Atrás dele tinha amis duas pessoas com as mesmas vestes.
— Não sei do que você está falando. – Cassandra falou se aproximando do marido.
— Ou vocês falam onde ele está, ou matarei um por um dessa casa. – falou o homem. – Queremos apenas levá-lo sem ter que machucar ninguém.
— Vocês não podem fazer isso. Ele é meu filho. – falou Richard.
— Podemos sim. Estamos livrando esse mundo de pessoas como ele. Não sei se devemos chamá-los de pessoas.
— Como se você fosse diferente dele. – falou Cassandra.
— Como você ousa me comparar a ele? – falou ele apertando a mão e o pescoço dela começou a apertar.
— Vocês só fazem isso porque sabem que ele é um dos seis. Um dos que podem estragar todos os planos de vocês. – falou Cassandra quase sem poder respirar.
— Mamãe. – falou a garota – O que está acontecendo aqui.
Ela apareceu na sala junto com o garoto.
— Ora, ora, se não é quem estamos procurando. – falou o homem.
O garoto começou a ficar assustado e das mãos dele começou a sair os mesmos feches de luzes que saiu dois dias atrás, porem com mais intensidade, com mais densidade. A sala começou a piscar as luzes. Começou a tremular.
— Hora de irmos embora. – falou o homem abrindo um postal.
Um dos dois homens que estava atrás do primeiro, foi até o menino e o pegou. Foi então que nesse momento Cassandra resolveu usar a magia dela e atacou o homem que soltou o menino, começou a lutar. Ela conseguiu ferir seriamente o homem que começou a sangrar. Sangue se espalhou por toda a parte da casa. Richard se agarrou ao terceiro homem enquanto Cassandra jogava o ferido dentro do portal.
— Você não levara nosso filho. – falou ela olhando para o garoto.
— Acha que pode me impedir de levá-lo?
Ela olhou para o garoto e sussurrou algumas palavras. O garoto começou a perder a consciência. Ela então olhou para o marido.
— Eu te amo. – falou ela.
— Eu também te amo. – respondeu ele.
A menina via tudo aquilo e de repente viu os pais empurrando os dois homens para dentro do portal.
— Acha que assim irão protegê-lo. – falou o homem – Outros estão vindo.
— Pelo menos ele terá uma chance. – falou Cassandra.
Richard foi o primeiro a cair dentro do portal junto com o homem. E quando Cassandra ia caindo junto não percebeu que a filha estava agarrada a barra do seu vestido. Ela deu somente mais um passo e caíram dentro, os três. Cassandra, a filha e o homem.
Alguns minutos depois um homem de alguma certa idade entrou dentro da casa e se assustou ao ver a casa toda manchada de sangue, e o pequeno garoto deitado no chão. Foi então que ele entendeu que tinha chegado tarde demais, não para salvar o garoto. Mas sim para salvar a sua filha. Se ele tivesse chegado alguns minutos antes poderia ter evitado isso. Ele se aproximou do garoto e o sacudiu devagar para acorda-lo. Ele foi acordando lentamente.
— Quem é você? – perguntou o garoto. – O que aconteceu comigo? Onde estou?
— Você não se lembra de nada? – perguntou o senhor.
— Não. Não. O que está acontecendo comigo? – perguntou o garoto chorando.
— Calma. Sou seu avô. Você vai ficar bem. Só temos que sair daqui.
— Estou com medo. – falou o garoto abraçando o avô.
— Vai ficar tudo bem, meu pequeno Mike.
VOCÊ ESTÁ LENDO
OS CONJURADORES - O FIM DA MALDIÇÃO - LIVRO 3
ParanormalAlgumas promessas não podem ser cumpridas. E Com certeza Henry não poderia mais cumprir as dele. Agora Gabriel está sozinho, sem o amor da sua vida. Terá que ir para sua ultima batalha sem o henry. Quem irá amá-lo pelo resto da vida? Quem estará ao...