Amy: Sexo

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Já faz uma semana que o vídeo de Gabe está rodando por aí, ele não falou comigo desde então, eu tentei explicar que eu estava chapada e acabei postando o vídeo errado, mas ele mandou eu ir me foder. Jenna disse o mesmo, e ainda disse mais, ela disse : Você é uma vadia egoísta, e eu estou cansada das merdas que você faz, vá se foder!
Pelo visto minha popularidade em relação a meus amigos caiu, mas eu ainda tenho o trouxa do Carlos, e seus amigos imbecis, sem contar as falsianes líderes de torcida.
Amy e Gabe são uns completos idiotas, eu tô muito bem sem eles!
Eu só precisava de um pouco de branquinha para continuar o dia, minha mãe e meu pai estavam de volta em casa, e hoje eles iriam dar uma festa para comemorar a felicidade de estarem juntos por dezessete anos, e eu precisava ficar chapada pra aguentar tudo isso.
Fui até Gavin, o garoto das drogas, ele morava em um bairro onde a principal renda era o tráfico, e era o aviãozinho da escola. Eu era sua maior cliente. Ele tinha coisa da boa.
- Eai,doidinha.- Ele me cumprimentou quando fui ao seu ponto atrás do ginásio.- Veio buscar seu produto?
-Claro!- Disse.- acha que vim aqui pra ter uma agradável conversa com você? Acho que não, você é a porra de um Zé ninguém.
-Uuh.- Ele falou.- Calma ae doidinha, já vi que tá estressada.
- E daí?
- Tenho uma coisa boa pra ti, vai te deixar bem suave.- Disse ele. - É um pouco mais caro, mas é muito bom. 
-É o que? 
-Heroína. - Respondeu ele me dando um saquinho com um pó meio amarelado.
Aceitei. Não tenho nada a perder, e a cocaína me dava sangramento no nariz, o que era um pé no saco.
Mas também peguei um pouco da minha branquinha, e paguei por ela, a heroína foi gratuita.
Passei o resto das aulas chapadas, a cocaína me deixava bem alta, e eu também estava bebendo um uísque pobre que havia sobrado.
As aulas passaram depressa, quase como se eu tivesse piscado, e tudo tinha acabado.

-Ei Amy?- Carlos veio em minha direção. E segurou meu braço.- Você está bem?
-Não, minha cabeça está girando.- e estava eu estava prestes a vomitar.
-Vou te levar para casa.- Ele disse, e depois disso foi um borrão.

Eu acordei na minha cama, e minha mãe estava saindo de casa, com suas mala de viagem, ela veio até meu quarto. As coisas ainda giravam, e uma coisa me consumia, algo que eu não sabia o que era, era como se tudo estivesse cinza, o tempo chuvoso. Eu não conseguia me sentir feliz, eu não conseguia sorrir, e eu não conseguia entender o que estava acontecendo, toda minha confiança estava saindo, como se eu tivesse sido cortada e ela fosse o liquido vermelho que sai de mim.

- Amy? - Ela parecia bêbada.- Eu estou indo, para algum lugar longe daqui, não aguento te ver dessa maneira, tão... - Ela fez uma pausa, e eu achei que ela realmente se importava comigo.- ... Viva, sua juventude está me ofuscando.

Eu nunca fui dessas que se lamenta o tempo todo, mas minha mãe me fazia sentir essas coisas, ela me tratava como se eu não fosse merda nenhuma, acho que eu nem sai dela, devo ter vindo de um orfanato, ou coisa do tipo, ela nunca se importou comigo, eu me lembro de uma vez, no dia das mães, no qual nossa escola primaria preparou um teatro, e eu era a estrela, minha mãe não foi, ela me disse:

- Amy, você acha que eu vou perder meu tempo com essas coisas? - Eu não entendia porque seria uma perda de tempo, foi tão importante para mim.

Eu não disse nada, só assenti com a cabeça e me levantei, eu sentia um nó na garganta sempre que ela ia viajar, ela era minha mãe uma mãe terrível, mas eu ainda amava aquela vaca egotista. Fui até o espelho da penteadeira, e me olhei, eu estava parecendo uma bruxa, meu cabelo estava todo emaranhado, e meu rímel tinha escorrido, e minhas olheiras estavam astronomicamente gigantes. Me maquiei, e me arrumei, eu precisava sair, e fazer alguma coisa.   

Fui até um bar, na periferia, era a noite das strippers, e eu gostava de me sentir menos puta que algumas garotas, sentar e imaginar a vida delas. 

A primeira era mexicana, seu nome era Amandita, ela tinha seios fartos, e lábios grossos, mas minha atenção foi desviada, pois um cara sentou ao meu lado.

Ele era alto, e parecia ter uns quarenta anos, era careca, e estava começando a ficar gordinho.

- Olá mocinha. - Disse ele, me olhando nos olhos. - O que um anjinho como você faz aqui?

- Não é da sua conta. - Respondi.

-Bom, você parece ser menor de idade, não vai conseguir comprar nada. - Eu precisaria dele, então não seria nada demais usa-lo.

- Estava procurando por um homem como você. - Sorri.

- Eu sabia. - Ele chamou o cara do bar, e pediu duas doses de tequila. - Qual seu nome anjinho?

-Amy. - Ele me olhou e sorriu.

- Bob. - Disse ele, sorrindo, as doses estavam postas a nossa frente, ele levantou o copo, e tomou, fiz o mesmo.

A mão dele escorregou para minha perna, e ele acariciava de maneira estranha, estava começando a me sentir desconfortável, então outra dose veio, e outra, e outra...

                                                                                               ***

Eu ja não estava mais me aguentando, ele me carregou até o carro dele, Bob era um cara legal, ele me pagou varias doses de Tequila, em troca de um carinho na perna, foi uma troca boa... Foi o que eu pensei.

Ele começou a dirigir, e as luzes começaram a diminuir, e o silencio aumentava, as casas começaram a ser substituídas por arvores...

-Onde você esta me levando? 

Eu não tive resposta. Ele dirigiu por cerca de cinquenta minutos, então chegamos a um grande campo, escuro, e meu coração disparou.

- NÃO!!! - GRITEI - SOCORRO!!! - Ele me arrancou do carro e me jogou no chão. - ME LARGA!!!

As lagrimas escorriam em meu rosto, e eu gritava com toda as forças que eu encontrava, mas nada acontecia.

Ele arrancou meus shorts, e minha calcinha, então abaixou as calças, e penetrou em mim.

                             *** 

Boys n GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora