Amy: Vadia aproveitadora

112 4 0
                                    

Sair da escola sempre foi tão fácil, isso não me deixava nem um pouco exitada, mas em compensação a bunda de Carlos me deixava bastante feliz, era redondinha, e um de tamanho considerável, e a calça jeans que ele usava valorizava ainda mais.
Minha mãe não estava em casa, ele provavelmente estava com seu amante alemão, cuja o nome eu não conseguia pronunciar, e meu pai deveria estar com Claude, o personal, com o qual ele traia minha mãe, mas como eles se traem, creio que nutrem uma relação saudável.
-O que acha de ir lá pra casa? - Carlos me convidou a semana toda, mas não estava a fim de fazer sexo com ele.
- Não dá, tenho uma festa pra organizar. - Tudo bem, não tinha nada a ver com isso, essas festas de última hora são minhas especialidade.
A verdade é que tinha outros planos, e eles incluíam um universitário, camisinhas, minha cama, e meu quarto.
-Mas você é a rainha destas festas. - Ele estava certo. -Achei que a gente podia fazer algumas coisas.
- Não a gente não pode ainda. - Disse. - Agora vai dar um jeito de comprar vodka, o estoque do meu pai tá trancado. - O beijei, e tomei o caminho para minha casa.
***
Após minha diversão com meu "amigo" universitário, mandei que ele fosse embora, e fui até o armário de bebidas do meu pai só pra verificar se ele não tinha deixado a chave no cadeado como na semana passada, mas não foi dessa vez.

Joyce mandou uma mensagem assim que a aula acabou :
"Espero que aquele encontro com Gabe esteja de pé!!!!!!!!"

Respondi :
"Ele vai te buscar as 22:00 para virem a minha festa..."

Ela :
"ÓTIMO"

Depois disso decidi ligar para Carlos, mas não foi necessário, pois ele estava batendo na porta de casa, como sempre fazia.
- Amy? Está em casa? - Carlos podia ter muitos músculos, e parecer muito corajoso, mas não era bem assim, ele tem medo de fantasmas, e coisas deste tipo, por isso sempre que chega em casa ele pergunta se estou em casa.
- Não! - Respondi com tédio. - comprou as bebidas? - Perguntei descendo as escadas, e obtive minha resposta, pois, ele carregava algumas garrafas em um saco de papel.
Ele havia comprado algumas garrafas de vodka, e segundo ele, roubou um Whiskey da coleção de seu pai.
***
Passamos a tarde mandando convites eletrônicos para as pessoas que eu queria que viessem, e também mandei alguns para umas pessoas que eu não gostava, mas queria exibir minha felicidade.
Daí até a hora da festa foi um pulo, quando vi já estava me arrumando.
Delineador azul, cílios com bastante máscara, batom mate preto, cabelo solto com um pseudo sidecut, que fazia parecer ainda mais vermelho, vesti um top croped com estampa de flores com fundo preto, e um short preto do conjunto, headband, e uma bota de cano baixinho com salto grosso, e eu estava pronta, produzida como se estivesse em um clip musical, que é a maneira como enxergo minha vida.

A playlist era nova, e nela estavam algumas musica da Rihanna, algumas da Katy Perry, e algumas da Bey. Carlos estava como sempre, vestindo o casaco da equipe da escola, jeans e o tênis. Os primeiros momentos de uma festa são os mais deprimentes, pois é quando colocamos a musica e esperamos até que um grupo chegue. Deixei a porta destrancada, e ignorei Carlos, por um tempo, pois ele estava começando a me irritar, ele só queria falar de esportes, de quando nós iriamos fazer sexo.

Os primeiros são sempre os mais chatos, mas Jenna estava no meio deles, diferente de Gabe...

- Eu queria um pouco de sossego, não uma festa, sabia? - Disse Jenna Entrando direto, e indo sentar em uma poltrona.

- Ei! Eu fiz tudo isso para você, dá pra ser um pouco mais grata? - Eu não tinha feito isso por ela, e sim por mim, estou sendo sincera, mas Jenna é dramática demais, se eu disse isso a ela, ela provavelmente vai sair daqui e ir para casa, e chorar, depois vai parar de falar comigo por um tempo, e eu já fiquei sem minha melhor amiga tempo demais, precisava de uma festa para esquecer de como a vida é chata.

- Obrigada, Amy, adorei a festa... - Disse ela emburrada.

- Jenna, não estou com paciência para você hoje, então vá se ferrar sua vaca. - Esse é aquele momento em que você diz algo que não quer, mas não se arrepende.

- Vai se foder Amy. - Ela se levantou e saiu, as pessoas que chegavam agora a olharam, e depois me olharam, mas ignoraram, quando pegaram os copos vermelhos e encheram, e isso era tudo o que eu queria também.

Muitos copos depois, reparei que Gabe estava lá, ele vestia uma camisa jeans, e uma bermuda marsala. Se Gabe não fosse gay, ele serio o tipo de garoto perfeito, ele é alto, e magro, mas ele não é um raquítico, ele fazia parte da equipe de natação, o que fez com que seus ombros se desenvolvessem bastante, assim como o peitoral, mas ao lado de Joyce ele ficava muito pequeno, e delicado.

Gabe era muito sensível, e quando digo isso, eu realmente quero dizer SENSÍVEL no sentido completo da palavra, acho que era porque ele era muito pálido, mesmo sendo moreno, ele tinha a pele morena, em um tom frio, um marrom frio, que fazia com que qualquer coisa ficassem bem nele, ele tinha as sobrancelhas escuras e o cabelo preto, um pouco ondulado...

Virei para vomitar, e percebi uma coisa que acho que mais ninguém havia percebido. O garoto, vizinho de gabe, o olhava de uma maneira muito muito diferente, como Gabe olhava para o professor de literatura e escrita. Ou eu tinha me transformado em uma impressora e aquilo era impressão minha, ou... Eu acabará de perceber uma paixonite gay, não correspondida...

Eu tinha que explorar isso, e esse era meu campo de domínio, eu só tinha um ideia, e envolveria uma garrafa, uma roda de amigos, e muitas coisas divertidas aconteceriam.

Esperei até que a maioria das pessoas ficassem bêbadas o suficiente, e então anunciei o jogo:

- GEENTE! - Gritei, e percebi que estava perdendo o controle da fala, resultado do álcool.- Tive uma ideia, o que acham de um joguinho?

Eles responderam em um viva, e sim isso foi um tanto quanto maravilhoso, eu me sentia poderosa.


Boys n GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora