Capítulo 15 - Eu Te Amo

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Muita obrigada pelas leituras, comentários e estrelinhas. Na última semana, novas pessoas começaram a ler e comentar, o que me deixou feliz demais. Além de tudo, finalmente a história ultrapassou a marca de mil leituras, o que me deixou ainda mais feliz. Muita obrigada, só alcancei essa marca por causa de vocês!

Eu Te Amo

"Ah, se já perdemos a noção da hora

Se juntos já jogamos tudo fora

Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer

Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios

Rompi com o mundo, queimei meus navios

Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas

Já confundimos tanto as nossas pernas

Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão

Se na bagunça do teu coração

Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido

E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos

Teus seios ainda estão nas minhas mãos

Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta

Te dei meus olhos pra tomares conta

Agora conta como hei de partir."

Tom Jobim/Chico Buarque

Eu já havia conseguido me livrar das conversas pós-entrevista. Precisava de paz, na verdade, não era bem paz, queria ficar a vontade, e passar essa última noite com Kent. Me deitei na cama ainda com o vestido que ele escolhera para mim. Gostaria que quando Kent aparecesse, me encontrasse com ele.

Não demorou muito, e ele entrou pela porta. Ele sorriu com seu olhar de mais pura admiração, eu estava deitada de maneira sensual e perguntei:

- Gostou do vestido?

Dos seus lábios não saiu nenhum som. Mas ele fez que sim com a cabeça, o seu próprio olhar já era uma indicação positiva.

- Hummm... Que bom! Soube que você o escolheu.

- Na verdade, só sugeri.

- Mas gostou mesmo do resultado?

- Sim... – sua voz saiu rouca de excitação – Você ficou ainda mais maravilhosa do que eu imaginava.

Aquilo já era suficiente não queria mais torturá-lo com a sedução.

- Vem me mostrar o quanto gostou então. Vem tirá-lo ... – sussurrei e o chamando com a minha mão.

Ele se aproximou com todo aquele charme, suas mãos percorreram meu corpo. Tateando devagar, mas de maneira firme e cuidadosa. Ele estava admirado como se eu fosse uma obra de arte. Seu olhar continuava um prato cheio para o meu libido. Em pouco tempo, ele tirou o meu vestido, e todo o resto da minha roupa. Além das suas próprias vestes. Por vários minutos o quarto foi preenchido pelo nosso ato, o suor dos nossos corpos, gritos, sussurros, gemidos roucos, a reação dos movimentos rápidos ou lentos que nos proporcionavam o prazer mais verdadeiro que podíamos ter.

O jogo da vingança (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora