Capitulo 27 - Malandragem

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Muito obrigada pelos comentários, estrelinhas e leituras aqui vai mais um capítulo.

Malandragem

"Quem sabe eu ainda

Sou uma garotinha

Esperando o ônibus

Da escola, sozinha...

Cansada com minhas

Meias três quartos

Rezando baixo

Pelos cantos

Por ser uma menina má...

Quem sabe o príncipe

Virou um chato

Que vive dando

No meu saco

Quem sabe a vida

É não sonhar...

Eu só peço a Deus

Um pouco de malandragem

Pois sou criança

E não conheço a verdade

Eu sou poeta

E não aprendi a amar

Eu sou poeta

E não aprendi a amar...

Bobeira

É não viver a realidade

E eu ainda tenho

Uma tarde inteira

Eu ando nas ruas

Eu troco um cheque

Mudo uma planta de lugar

Dirijo meu carro

Tomo o meu pileque

E ainda tenho tempo

Prá cantar...

Eu só peço a Deus

Um pouco de malandragem

Pois sou criança

E não conheço a verdade

Eu sou poeta

E não aprendi a amar

Eu sou poeta

E não aprendi a amar...

Eu ando nas ruas

Eu troco um cheque

Mudo uma planta de lugar

Dirijo meu carro

Tomo o meu pileque

E ainda tenho tempo

Prá cantar...

Eu só peço a Deus

Um pouco de malandragem

Pois sou criança

E não conheço a verdade

Eu sou poeta

E não aprendi a amar

Eu sou poeta

E não aprendi a amar...

Quem sabe eu ainda sou

Uma garotinha!"

Cazuza / Frejat

Corri em direção aos gritos e me deparei com uma cena que não esperava. Bishop atacava Lyra, ele segurava o machado e estava prestes a usá-lo contra a garotinha. Fiquei tão surpresa que joguei a única faca que estava em minha mão (as outras estavam na mochila) e ela passou rente a braço dele, servindo apenas para cortar a sua jaqueta e fazer um corte leve em seu braço. Ele parou o seu ataque, olhando para mim. Eu estava desarmada, mas tentei parecer segura:

O jogo da vingança (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora