Capítulo 12 - Bete Balanço

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Obrigada a todos que estão lendo a história, comentando e dando estrelinhas. Estamos com mais de 700 leituras, 100 estrelinhas e 100 comentários. O acesso é pequeno ( e não está aumentando, mas acho que o público é fiei), é por vocês continuam postando... Muito obrigada.

Bete Balanço

"Pode seguir a tua estrela

O teu brinquedo de 'star'

Fantasiando um segredo

No ponto aonde quer chegar...

O teu futuro é duvidoso

Eu vejo grana, eu vejo dor

No paraíso perigoso

Que a palma da tua mão mostrou...

Quem vem com tudo não cansa

Bete balança meu amor

Me avise quando for a hora...

Não ligue pr'essas caras tristes

Fingindo que a gente não existe

Sentadas, são tão engraçadas

Dona das suas salas...

Pode seguir a tua estrela

O teu brinquedo de 'star'

Hummm! Fantasiando um segredo

No ponto a onde quer chegar...

O teu futuro é duvidoso

Eu vejo grana, eu vejo dor

No paraíso perigoso

Que a palma da tua mão mostrou...

Quem vem com tudo não cansa

Bete balança o meu amor

Me avise quando for a hora...

Quem tem um sonho não dança

Bete Balanço

Por favor!

Me avise quando for embora..."

Cazuza/Frejat

Aquele dia seria decisivo. Era o último do treinamento, á tarde todos teríamos uma sessão com os Gamemakers. Eu me voluntariei por causa da minha vingança, nunca quis fazer um grande show para a Capital. A ideia de eles pontuarem os nossos rendimentos me incomodava, era como se carimbassem na testa de cada tributo, quem ia durar mais ou não na arena. Os de notas altas ficariam mais e os de notas mais baixas morreriam logo. Mas muitas vezes, mesmo com notas altas, alguns tributos morriam rápido, e outros com notas baixas duravam bastante, então para mim aquilo não passava de uma exibição sádica de talentos.

As notas eram importantes, dadas de acordo com potencial de assassinato, de defesa e sobrevivência de cada tributo. Notas altas traziam patrocinadores, esses patrocinadores significam presentes na arena. E muitas vezes, os presentes realmente faziam a diferença para sobreviver.

Eu entendia a ideia de fazer uma boa apresentação, mas detestava ter que fazê-la. Não era nervosismo, na época em que era ginasta fazia apresentações para multidões, perdera esse medo na infância. Entretanto a apresentação aos Gamemakers era muito sádica para mim, além de ser uma mostra de como eles nos dominavam para valer. Então, mesmo faltado poucas horas para minha sessão, eu ainda não decidira o que fazer. Ficar parada ou mostrar as minhas habilidades?

O jogo da vingança (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora