Muito obrigada a todos que estão lendo. Vocês são ótimos, já que mesmo com um pequeno volume, comentam, e dão estrelinhas. Muito obrigada.
A Lei Da Metralhadora
"A violência fecha o cerco
A maldade toma forma
O Pior dos pesadelos
É aquele que retorna
E cada vez mais fundo corta
Quem não tem nada a perder
Não espera pela paz na morte
E da vida faz a guerra
Enquanto ainda é forte
Esmurra sua cara feia
Rouba o sangue de suas veias
A cidade que já foi
Um dia acolhedora
Se curva, se entrega
À metralhadora
Fria, triste e sombria
Na aparência ainda engana
Ainda encanta até o dia
Que a rajada te alcança
Quem não tem nada a perder
Não espera pela paz na morte
E da vida faz a guerra
Enquanto ainda é forte"
Fê Lemos / Flávio Lemos / Loro Jones
Levantei, coloquei os óculos e vi a porta do quartinho entreaberta. Onde Lyra estava? Saí correndo pelos corredores. Eu não devia fazer barulho, mas gritava o nome dela. Uma agonia tomava conta de mim. Pensava que ela já estava morta, quando ouvi:
– Hope, eu estou aqui!- sua voz vinha do andar de cima, e ela não parecia estar em perigo.
Com cuidado subi as escadas. Avistei Lyra no meio do corredor olhando uma porta. Sua atenção estava fixa naquele ponto:
– Você sumiu, achei que o tiro tivesse sido por você. - falei me aproximando dela, ela se virou para mim.
– Precisava fazer xixi... O tiro de canhão foi para ela – Lyra apontou para o quarto assustada
Olhei e vi uma moça com o corpo cheio de espetos metálicos. Era muito sangue no local, ela estava deformada, não a reconheci. Era algo horrível, e imediatamente virei o rosto horrorizada. Morrer daquela forma devia ser doloroso e aterrorizante. A garota caíra em uma armadilha, sendo que por sua morte, não se podia culpar nenhum tributo, somente os gamemakers e suas armadilhas perversas.
– Você sabe quem era ela? - perguntei a Lyra, ela era melhor em reconhecer as pessoas.
– Acho que ... Kali, a moça do distrito 9... Que ela descanse em paz – Lyra fez o sinal da cruz.
– Que vá em paz. - eu falei, não era religiosa.
Ouvi um barulho do quarto, voltando a olhar para lá. A janela se abriu, entrando um gancho metálico que agarrou corpo e o levou. Nós voltamos para o quartinho. Durante o caminho, pensava que aquele prédio não parecia mais um esconderijo seguro. Alguém podia ter visto o aero deslizador e poderia querer verificar o lugar. Assim, pegamos nossas coisas, e saímos de lá.
Andamos pelas ruas escuras. Não vimos nenhuma pessoa, somente alguns bichos como ratos, pássaros e gatos. Estávamos tomando uma boa distância do hotel e da cornucópia.
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O jogo da vingança (completo)
FanficFazia 6 anos que ele era a sua razão de viver, durante esse tempo ela se preparou física e psicologicamente para matá-lo . Finalmente havia chegado a hora. Mas essa ligação tão forte e feroz, uma verdadeira obsessão em sua vida poderia ser o disfar...