Estou com calor, minhas pernas estão moles e minha respiração ofegante, meus olhos estão fechados e eu não percebo que Lucca se sentou na cama, ate ele passar a mão em meus cabelos.
- Hey - ele diz - esta bem?
- Uhuum - digo sonolenta.
- Como foi? - ele sorri.
- Foi... maravilhoso - dou um sorriso.
- Isso é bom - ele ri - esta com fome?
- Não, só estou com sono.
- Vem aqui - ele me puxa para mais perto- durma um pouco, isso da sono mesmo - ele ri e beija meu cabelo.
- OK - sorrio.
- Seu pai chega que horas? - ele pergunta apreensivo.
- Só amanha à tarde, não se preocupe- deito em seu peito.
- Então tudo bem - ele beija minha cabeça mais uma vez."Fala...não, estou com ela..sim...ainda não...no quarto... não cara, eu disse que ainda não... OK..."
Estou sonhando?
- Me desculpe - acho que ouço ele dizer antes de me beijar na bochecha.***
Abro os olhos devagar me acostumando com a claridade que vem pelas janelas, estou com calor, vejo uma bagunça de pernas e demoro segundos para me lembrar de quem são as outras duas.
Tento sair dos braços de Lucca sem acorda-lo, ele resmunga um pouco mas no fim eu consigo, ainda estou com a camiseta de ontem porem estou de shorts, ele deve ter colocado em mim enquanto eu dormia, olho para o corpo na minha cama e sorrio ao lembrar de nosso momento na noite anterior, observo os traços de seu corpo e rosto, ele esta sem camisa, mas ainda esta de jeans, seu cabelo esta no seu rosto e eu afasto uma mecha que cai em seus olhos, ele resmunga mais uma vez mas não acorda.
Levando da cama e pego meu celular, são oito e meia, decido tomar um banho.
Então no banheiro e ligo o chuveiro para a agua quente começar a correr.***
- Hey - Lucca sorri assim que me vê saindo do banheiro.
- Bom dia - sorrio.
- Como passou a noite? - ele pergunta, eu me sento ao seu lado na cama.
- Foi ótima - sorrio - e a sua?
- Seria ótima se você não roncasse - arregalo os olhos e ele ri - estou brincando amor - ele me beija e eu coro imediatamente.
- Hmmm..
- Desculpe - ele diz rapidamente.
- Esta tudo bem eu... eu gosto quando me chama de amor.
- Gosta? - ele diz surpreso.
- Sim - sorrio.
- Bom - ele sorri e me beija de novo, o beijo fica mais quente e ele sobe em cima de mim na cama, posicionando suas pernas entre as minhas.
- Você precisa ir embora - digo me afastando do beijo.
- Certo - ele olha em meus olhos - mas antes, mais um beijo.
Nos beijamos mais mil vezes ate ele decidir tomar um banho.
Desço ate a cozinha para fazer um pouco de café.
- Ahhh! - grito assustada ao ver meu pai no balcão da cozinha. MERDA!
- Bom dia pra você também - ele ri - porque se assustou tanto?
- Eu.. eu.. é que... eu estava distraída - digo rápido.
- Ok.. oque esta acontecendo aqui? - ele pergunta.
- Nada, não esta acontecendo nada pai - vou ate ele e dou um beijo em sua bochecha, tento disfarçar meu nervosismo, preciso arrumar um jeito de distrai-lo ele não pode subir lá em cima.
- Vai sair hoje a noite? - ele pergunta voltando atenção para o jornal.
- Não, porque? - pergunto nervosa.
- Vai ter um jantar, do pessoal do colégio, gostaria que fosse comigo.
- Oh, sim claro! Seria maravilhoso.
- Começará as sete, então vamos sair daqui em torno de seis e meia.
- Tudo bem, vou estar pronta - digo saindo da cozinha com uma xícara de café.
- Não vai tomar café comigo hoje? - ele pergunta intrigado.
- Estou com dor de cabeça, e preciso estudar - digo subindo as escadas.
- OK - ele diz atrás de mim.
DROGA DROGA DROGA
- Você não pode sair agora - entro no quarto desesperada.
- Oque? Porque? - Lucca esta confuso.
- Meu pai - digo e els arregala os olhos - esta na cozinha.
- Merda!
- Pois é, você precisa ficar aqui, quieto.
- OK... mas e agora, oque vamos fazer se ele esta lá em baixo? Como vou embora?
- Eu não sei, não sei como meu pai iria reagir com você aqui em...
- Não fiquem em pânico - Lucca da um pulo e eu solto um grito no momento em que a porta do meu quarto se abre, revelando um pai sorridente e calmo. Oque?
- Pai! - digo com medo - olha não é oque br o senhor esta pensando bem, eu sei que parece, mas não...
- Calma - ele diz dando risada - não precisa fazer drama, alem do mais eu já sabia que havia alguem aqui.
- Sabia? - dissemos em uníssono.
- Sim, aquele carro lá fora parado em frente a entrada não é muito acobertados.
- O carro - dou risada me sentando na cama - esquecemos do carro.
- E, você me disse que estava com dor de cabeça e precisava estudar, uma coisa que eu sei que vc não consegue fazer é estudar com dor de cabeça.
- Sou uma péssima mentirosa! - todos estamos rindo.
- Prazer - meu pai estende a mão - pai da Jass.
- Prazer - Lucca a aperta - sou, bem, uma migo dela. Lucca.
- Muito prazer - meu pai diz.
- Tá - começo - isso foi estranho - digo e todos nós damos risadas.
- Bom crianças, vou voltar ao trabalho, então, juízo.
Meu pai se despede de Lucca com outro aperto de mão e me da um abraço, quando ele sai do quarto Lucca cai na risada.
- Certamente - ele diz entre os risos - não era assim que eu imaginei conhecer seu pai!
- Eu também não imaginei assim - sorrio.
- Mas - ele diz se aproximando colocando as mãos em minha cintura - foi melhor do que o esperado, a noite foi.
- Foi mesmo - em segundos estamos nos beijando de novo.
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Início
RandomExistem varios tipos de amor, para uns ele e doce, e para outros... amargo. Foi assim pra mim, é assim pra mim. existem muitas histórias com finais felizes, finais épicos e muitas vezes cliches... Esse não. O final da historia acontece quando paramo...