Capítulo 2 - Começando os jogos

9.2K 193 6
                                    



Que os Jogos comecem!

Aviso a todas as damas, senhoras e ajudantes deste reino:

"Todos os homens são ensinados a servir todas as mulheres. A ideia de se ter qualquer outro pensamento ou atitudes diferentes deste fim deverá ser punido. Nenhum fim que não tenha este sentido não será aceito.

Ser um objeto útil para sua dona é uma honra. Por isso, se um escravo servir incondicionalmente a sua dona deverá sentir-se honrado e feliz, pois estará sendo útil para a sociedade.

Por isso, hoje, os escravos presos, os mal educados e não úteis terão uma nova chance de servir as suas donas e a sociedade! Serão levados para o Centro de Treinamento e depois para os campos onde serão utilizados para a diversão e felicidade das mulheres da ilha.

Cada homem escolhido terá seu papel e será supervisionado, pois participará de jogos, competições e brincadeiras desta ilha, será um mês de festa!"

Os primeiros trinta homens serão escolhidos para participar da caçada, cuja as regras serão estas:

- Eles entrarão na floresta ao norte da ilha, e, para se tornarem presas fáceis, estarão utilizando uma camisa de força para os impedir de utilizar as mãos ou braços, ficarão com os pés presos a elásticos que esticarão no máximo setenta centímetros (o que os ajudará a correr), e sinos presos aos pés, que servirão para identificar onde estarão (os dispositivos GPS deles estarão ligados, mas apenas saberão de seus locais as coordenadoras do evento, para não atrapalhar a diversão). Depois de quinze minutos as dez inscritas entrarão na floresta e os caçarão com suas respectivas zarabatanas e com seus cintos cheios de dardos com tranquilizantes identificados com cores diferentes, para sabermos quem é quem. Quando o homem for acertado pelo dardo a cor da tinta nos dirá qual caçadora o acertou e o tranquilizante contido nele provavelmente o fará desmaiar, o tornando ponto para ela.

Agora vamos aos pontos:

Dardos acertados do pescoço para cima será retirado um ponto!

Dardos acertados na camisa de força contará um ponto!

No bumbum deles contará três pontos!

Nas pernas contará dois pontos!

Cada caçadora só poderá acertá-lo uma vez, acertá-lo duas vezes inutilizará aquela caça e ela não contará mais pontos.

Se um homem for pego nenhuma outra caçadora poderá mais pegá-lo! Ele não poderá mais ser usado e se outra caçadora tentar acertá-lo saberemos pelo tempo que ela não foi a primeira a acertá-lo, pois cada tinta tem um tempo para ir desaparecendo, a tinta mais antiga desaparecerá mais rápido e essa será contada, desqualificando a mais nova!

Os critérios de desempate são os pontos, se houver igualdade de pontos o critério de desempate será o número de homens pegos!

Todas ouviram?

E todas responderam que sim.

Essas foram as palavras de uma das administradoras do evento para as dez participantes que iriam caçar os trinta homens, que estavam em pé, de frente para a floresta, esperando para serem soltos para começarem a correr floresta a dentro. Esperando receber dardos tranquilizantes em seus corpos, que os farão desmaiar lá dentro.

As mulheres estavam preparando suas zarabatanas enquanto inúmeras outras estavam sentadas num estabelecimento que mais parecia um estádio, o que me fez perceber que aquela ilha era maior do que eu havia imaginado.

A rainha Gisele estava sentada num local privilegiado, local onde conseguia observar e ouvir tudo, estava sendo bajulada pelos seus escravos, que lhe davam suco e frutas para se alimentar, enquanto dois outros escravos seguravam um tecido em cima dela, impedindo o sol de lhe tocar, e era abanada com penas enormes de aves por dois escravos, um a cada lado seu.

Eu, junto de outros homens, estávamos amarrados dentro de um estábulo. Descobri outra função para homens na ilha: Algumas senhoras colocavam uma cela nas nossas costas e montavam em cima de nós, e nós as trazíamos em nossas costas, como cavalos humanos. Usávamos celas, mordaça, e elas nos guiavam igual a cavalos.

Ali no estábulo não podíamos nos comunicar, pois estávamos amordaçados, algemados e presos, cada um no seu "local especifico", apenas podíamos olhar e apreciar o ambiente.

As mulheres eram servidas por outros homens, que passavam pelo estádio com sucos, águas, sorvetes, cachorro quente, enquanto faziam suas apostas: quase sempre as apostas eram os escravos delas. Para cada senhora, ter um escravo a mais significava poder dentro da ilha.

A rainha era quem tinha mais escravos, ela tinha tantos escravos que não tinha serviço para todos, o que acarretava dela inventar mais serviços, que em sua maioria das vezes era nos transformar em móveis para sua casa. Móveis humanos. Vi homens se tornarem sofás, estantes, mesas, tapete de boas vindas, o que a imaginação dela deixar...

Bem... Estou observando daqui: Os jogos iriam começar, e eu estava ali para ver.

Legenda da foto: Mulheres trazendo os prisioneiros para os jogos.

Ilha Misteriosa - Jogos PerigososOnde histórias criam vida. Descubra agora