Uma nova vida

A fulga

~Eduarda. Narrando~

Faz dois dias que estou nesse lugar não paro de pensar na minha família, nos meus amigos os que criei e os que deixai na minha cidade natal, não paro de pensar nos amigos que se tornaram família, não paro de pensar em Samuel.

Faz dois dias também que Lucas e JJ não aparecem aqui eles apenas me trazem comida e água.

A porta finalmente se abre.

-Bom dia pequena_JJ e Lucas dizem juntos.

-O que vocês querem?_pergunto rude.

-Só estávamos com saudade_ diz Lucas.

-Samuel ainda não te achou, e Lucas te ama!_diz ele e sai.

Lucas vem em minha direção e me pega pela cintura, estou assustada admito, ele beija minha bochecha, depois tenta me beijar mas eu cuspo na sua cara.

Vejo raiva em seu rosto, sinto minha bochecha arder e então percebo que ele me deu um tapa. Em seguida se retira do quarto.

Minha vida está sendo um inferno.

~Samuel. Narrando~

Faz dois dias que estou sem minha pequena. Não consigo dormir, comer, não tenho concentração em nada que faço.

Estou passando pela sala e ouço o noticiário "casas isoladas estão cada dia tendo mais destaque, por estar longe do caus da cidade grande ".

E logo lembro do meu tempo de criança em que íamos para a casa na floresta do ...

É isso! Eduarda deve estar na casa de JJ. Vou até o quarto de Daniel.

-Tenho uma ideia de onde Duda pode estar_digo.

-Então fala_pergunta Daniel curioso.

-JJ tem uma casa bem no leio da floresta_digo.

-Então vamos_diz Daniel.

Fomos falar com Gabriel e explicamos tudo para ele, e lógico que ele entrou nessa.

Fomos para o meu quarto, abri o guarda roupa e tirei o que que cobria o fundo falso, abri o mesmo, tirei de lá uma maleta preta lá havia verias Glock já que não podíamos dar bandeira. Pegamos o carro e fomos, era muleke quando vim aqui mas ainda lembro o caminho.

Chegando lá vimos a luxuosa casa que antes era simples mas que ainda sim guardava varias histórias.

Não víamos movimento na casa mas logo vemos ela ser aberta, logo vemos uns gêmeos saindo, eles entram no carro e saem em seguida.

Decido entrar primeiro, assim que entro vejo Camilly boto a arma na sua cabeça e a ameaço, a levo para um quartinho a amarro e a deixo lá.

Procuro em todos os quartos mas não a acho o último é a minha única esperança, entro no mesmo e assim que vou caminhando ouço um barulho estranho logo vejo uma portinha no chão aberta, desço as escadas e vejo uma grande porta de ferro aberta. Quando estou na frente da mesma vejo a cena que me enche de ódio.

Lucas está prendendo a mão de Eduarda na parede e está dando forte chupões em seu pescoço o rosto dela está virado para o lado, seu olhos então cheio de lagrimas e seu rosto é sofrido. Assim que ela me vê seus olhos brilham, vejo ela dar uma joelhada nele, rapidamente ele se levanta e da um tapa no rosto dela.

-PARA FDP, VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER NASCIDO DESGRAÇADO!_grito com ódio.

-calma Samuel, calma _diz ele tremendo.

-SE AFASTA DELA!_grito. Ele obedece, quando ele chega no pequeno corredor, dou um tiro em seu ombro, ele se contorce no chão, pego Eduarda e subo com ela vamos para o carro.

Os meninos estão muito alegres e a abraçam muito, não vou falar com ela ainda pois me sinto destruído e culpado.

Estamos agora no carro, eu e Duda estamos no banco de trás, ela olha perdidamente pela janela admirando a bela vista dá cidade, que apenas quem sobe o cerrado tem o privilégio de ver.