O Futuro da Nação

Capítulo 7

Galeraaaaa linda do meu coração!  Tenho um breve aviso para dar. Fiz uma bela duma cagada e confundi um pouco o espaço de tempo aqui na história durante o primeiro capítulo. Não ligue se atualizar, vai ser uma coisa boba que talvez você nem tenha percebido (eu espero) hahahahaha

Agora divirtam-se.
Ou não.

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Malu

Perto do salão de refeições, o Príncipe ofereceu seu braço à Alice, como era de costume os nobres fazerem com "suas damas". Rony sempre fazia isso, mas eu realmente não esperava que o sujeito ao meu lado, que por acaso é um dos caras mais poderosos desse planeta, me oferecesse seu outro braço como cortesia. Aquilo REALMENTE me surpreendeu, no entanto, bastou um olhar para seu rosto e pude perceber que tal ato havia sido um grande sacrifício à sua honra e classe, por isso me recusei aceitar o "cavalheirismo". Alice olhou-me de forma intrigada e apenas neguei com a cabeça em um gesto discreto. Christopher dividia suas expressões entre alivio, irritação e dúvida. E disse em um bom tom, para que Alice também ouvisse suas palavras:

- por favor senhorita, não seria muito agradável uma dama estar desacompanhada no jantar, aceite como um pedido de desculpas por minha falta de delicadeza.

Claro que ele havia repensado suas atitudes, só estava fazendo aquilo para tentar ser bem quisto por Alice. Decerto foi inteligente o suficiente para perceber que agir como um idiota comigo não o levaria a nada, percebeu que aqui no palácio a banda não toca com os patrões menosprezando seus funcionários. Tenho dó dos trabalhadores ingleses que provavelmente são escravizados por este arrugante e sua família tirana. Pode parecer estranho, mas com este homem tão perto de mim, encarando-nos face a face, vejo um brilho estranho em seu olhar. A arrogância e o poder estavam ali misturados com algo que ainda não havia reparado e posso dizer, com toda certeza que minha vida nada casta me trouxe, a luxuria presente em seus olhos é castigante. Algo que prende, amedronta e ao mesmo tempo clama por atenção... Sinto uma grande mão, que presumo ser a sua, segurar a minha, pronto para pousa-la na parte interna de seu cotovelo. Minha reação imediada e instintiva é tentar conseguir algum espaço, mas não preciso trabalhar muito nisso, pois logo ouço um voz extremamente confortante e conhecida e sinto mãos mais aconchegantes em meus braços. É Ronald.

- e quem disse que ela estaria desacompanhada, caro amigo? - já estamos bem afastados de Christopher e Alice, que observava tudo com uma cara de tédio pertencente a ela. Rony está com seus braços em volta dos meus, posicionado logo atrás de mim, uma demonstração de afeto em público que não me incomoda nada, se comparado ao olhar lascivo do homem a nossa frente. Ronald percebeu que não me sinto confortável naquela situação, recompõe a postura de um nobre que acompanha uma dama e adentramos o salão. O protocolo é seguido como de costume, sem conversas paralelas no entanto.O Rei Ed, como gosto de chama-lo, inicia uma única conversa assim que os pratos são postos:

- Sinto muito Príncipe Christopher, por não haver uma grande comemoração esta noite em prol de sua chegada, peço que compreenda que não estamos em nosso melhor momento político, já deve saber que sofremos um pequeno ataque dois dias atrás.

- Compreendo perfeitamente meu caro Edmound, nós da linha de poder devemos realmente manter nossas mentes focadas no bem estar do povo, na situação econômica de nosso país principalmente, e não cuidando de festas para jovens príncipes que se autoconvidam para visitas.- uma pequena curva se formou em seus lábios, mas sua voz continuava séria e áspera.

-É um jovem muito responsável pelo que percebo alteza, será um ótimo líder para nossos países e colônias. - é a vez de Rony introduzir-se na conversa. Alice e eu permanecemos quietas enquanto eles conversavam sobre colônias da Inglaterra que haviam sofrido altas baixas de civis, por conta das guerras.