Capítulo 44 O Desespero no Cinema

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O Desespero no Cinema

O Vampiro Neculai começa a produzir o seu filme

— Onde estou? Que lugar é este? Não tem ninguém neste quarto. Nem janela. Sem móveis. Socorro! Alguém me tire daqui! Ninguém está me ouvindo. Calma Leonardo! Pense... Qual é a última coisa que lembro? Aquela mulher de preto. Eu estava tomando meu café e ela apareceu. começou a falar comigo. Atendi o celular e falei com a Deimante, a atriz que eu sou agente. Depois eu me lembro de continuar tomando café e apaguei... Meu celular. Onde está? Ali no canto do quarto. Que bom ainda tem bateria. Vou pedir ajuda.

— Alô? Policia! Estou preso em um lugar...

— Acha que a policia vai em um lugar que nem você sabe onde é?

— Quem está falando? Eu liguei para a policia!

— Não importa o número que você discou. Eu sempre vou atender.

— M-mas que loucura é essa? Quem está falando?

— Eu sou o Neculai! Você está neste quarto porque eu escolhi você para fazer parte do meu novo filme. E você é a minha vitima, quer dizer, o meu ator principal.

— Neculai? O vampiro? Sei quem é você seu assassino. Você queria que a Deimante participasse do seu novo filme. Pode parar de me chantagear. Eu não tenho medo de você assassino. Deixe-me sair agora daqui e posso pensar em não processá-lo.

— Eu não quero negociar Leonardo. Você sempre explorou as suas atrizes. Vivia pedindo sempre mais dinheiro para ficar cada vez mais rico enquanto deixava elas ganhando uma ninharia por causa dos seus contratos sujos. Agora você vai ser humilhado e eu vou gravar tudo para que saibam o que eu faço com pessoas como você. Esta vendo dois pares de botas no canto do quarto. Um par é da minha amiga Grazi e o outro é da mulher que você encontrou mais cedo, que te drogou no café. A Marina Dark. Você vai beijar e lamber essas botas. Eu vou filmar tudo. Vai lamber e pedir desculpas para todas as atrizes que enganou.

— Eu jamais farei isso Vampiro Assassino. Vou rir quando estiver preso por me aprisionar aqui.

— Eu não vou mais te aprisionar, mas sugiro que leve as botas pois você vai encontrá-las pelo caminho e isso poderá te salvar. Lembre-se que você está sendo filmado e tudo que disser vai ser divulgado para milhões de telespectadores. Agora pode sair. A porta está aberta.

— Você vai me pagar por isso Neculai! Nem que eu passe a minha vida processando você. Agora vamos ver. Sim a porta está destrancada. Mas que droga. Estou em um pequeno corredor com duas portas. Uma tem o nome de Grazi e a outra de Marina, a mulher que me drogou, vou acabar com essa mulher. Vou ensinar que não se engana um cara como eu.

— Olá Leonardo. Vejo que escolheu a minha porta. Já que trouxe minhas botas, coloque-as em mim, beije-as e se desculpe.

— Sua vagabunda eu vou acabar com você.

— Você acha que pode me tratar assim? Peça desculpas agora ou vai se arrepender.

— Nunca! Eu vou lhe dar o que merece. Mas... o que é isso? Estão saindo lobos alados do seu celula? Isso é alguma brincadeira.

— Brincadeira? Não Leonardo. Eles são bem reais. Ataquem meu queridos.

— M-mas o que. Argh! Socorro! Pare! Argh! Estão me mordendo! Me ajudem! Piedade!

— Podem parar amigos. Agora Leonardo. Se não quiser ser devorado pelos meus amigos lobos. Coloque minhas botas, beije e peça desculpas.

— Tudo bem! Eu vou fazer o que manda. Só quero sair daqui. Mantenha seus lobos longe de mim. Pronto já coloquei as suas botas.

Neculai - Sangue e DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora