Capítulo 53 - Rock, Sangue e Desespero

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Rock, Sangue e Desespero

O vampiro Neculai é chamado para salvar um show de Rock


— Alô! Eu sou Neculai.

— Neculai! Meu nome é Soraia Justilei. Por favor você tem que ajudar meu irmão.

— Você é a filha do embaixador Geraldo Justilei?

— Sim! Por Favor! Meu irmão, Carlos, vai ser morto. Um grupo de mascarados colocou um vídeo em uma rede social dizendo que a banda do meu irmão seria aniquilada antes do início do show em forma de protesto por serem injustos com outras bandas e que a banda do meu irmão ganhou só por ele ser filho do embaixador.

— E isso é verdade?

— Não! Meu irmão nem usa o sobrenome real. Descobriram só depois que a banda ganhou. Ele queria mostrar que era bom sem influência da família. Você precisa ajudá-lo. Você disse que aprecia as pessoas que batalham. Meu irmão estudou muito para ganhar. Meu pai está na Romênia.

— Vou ver o que posso fazer. Passe o número do celular do seu irmão. Enquanto isso quero que envie uma mensagem para o seu pai. Estou interessado na compra do "Castelo de Bran" Quero que ele me ajude.

— Mas...

— Preciso desligar. Falaremos depois.

...

— Alô?

— Carlos. Sou Neculai. Sua irmã disse que precisava de ajuda.

— Neculai? Cara eu estou em uma fria. Tem dois carros cercando as nossas Vans. Eles atiraram, estamos abaixados aqui dentro. Nossos instrumentos estão na outra Van. Eles estão destruindo tudo.

— Aponte o seu celular para o céu.

— Mas...

— Aponte pro céu depressa!

— Ok! Uau... que luz é essa?

— Seu celular está formando um escudo. Para eles não se aproximarem do seu carro.

— Mas tem dois caras da banda que estão na outra Van.

— Tem o número do celular deles?

— Sim. vou passar.

— Não saiam da Van até que tudo esteja resolvido.

...

— Alô?

— Não deveria atender o celular de outras pessoas.

— Eu não sei quem está falando mas Tenho dois integrantes da banda aqui de joelhos. Vamos terminar nosso trabalho. Eu e meus quatro auxiliares.

— Ha Ha Ha! Quantos auxiliares?

— Do que está falando! Hei! Cadê vocês pessoal? Mas... O que aconteceu? Eles estão caidos! Sangue! Que loucura é essa? Apareça maldito! Quero dar um tiro na sua cabeça. Apareça ou eu vou matar esses dois que estão ajoelhados!

— Escute bem! Eu sou Neculai. Eu vou deixar você desesperado, Enlouquecido, em Pânico e depois sem uma gota de sangue.

— Neculai? Não. Você não tem nada com isso não quero encrenca com você. Sei o que pode fazer. Eu vi as notícias. Não se aproxime de mim! Eu solto eles. Me deixe ir!

— Soltá-los não vai te salvar.

— Mas eu só queria justiça!

— Não! você só queria... vingança! Eu vou lhe dar uma morte merecida. Olhe para trás.

— P-por favor. Não! D-de onde você veio! E-eu só queria quebrar os instrumentos! N-não Naargh!

— Ah. O seu desespero não me deixou outra saída senão tomar o seu delicioso sangue. Ha Ha Ha. Agora você e a sua banda vão tocar no inferno. Mande um beijo para Lucretia. Diga a ela que um dia irei visitá-la. Ha Ha Ha. Quem sabe vocês fazem um pacto com ela e vocês voltam para arrasar. Ha Ha Ha. Isso é Rock and Roll. Ha Ha Ha. Pena que já está morto. Vamos tirar uma Selfie com a sua banda. todo mundo junto. Digam: "Viva o Rock!" Clic. Ha Ha Ha. Os fãs vão adorar essa foto. Agora vou liberar o pessoal da outra Van.

— Neculai. Não faça nada com a gente. Temos um show para apresentar.

— Vocês estão livres para ir. Eu já estou bem alimentado.

— Temos um problema aqui Carlos.

— O que foi Eder?

— Cara! Os instrumentos estão todos aqui, parece que está tudo bem, mas a sua guitarra...

— Que droga! Malditos Mascarados! Minha guitarra já era. Está toda quebrada. Não temos tempo para pegar outra.

— Eu posso ajudar Carlos.

— Como Neculai?

— Seu celular. Me empreste.

— O que vai fazer? Ligar para um delivery de guitarras?

— Ha Ha Ha. Sou eu que faço as piadas aqui. Agora pegue o celular. Faça a posição que usa para tocar a sua guitarra.

— Isso é piada né? Só pode. Vamos lá eu toco assim... Uau! Uma guitarra apareceu do nada.

— Sim! É uma guitarra que não precisa ligar em nenhum equipamento ela capta qualquer auto falante. No momento está usando os auto falantes das duas Vans para emitir o som.

— Isso sim é guitarra. Olha as luzes que ela solta.

— Para desligar a guitarra é só levantá-la para o alto e voltará a ser o seu celular. Não se preocupe mais em carregar o celular. A bateria não descarrega mais. E a guitarra só aparece nas suas mãos. De mais ninguém.

— Obrigado Neculai.

— Faça um bom Show rapazes. Ligue para a sua irmã. Eu vou até ela.

— Não faça nada com ela.

— Eu nunca machuco meus fãs.

...

— Alô?

— Sou Neculai. Agora está tudo bem Soraia.

— Sabe Neculai. Eu acho que você é um herói.

— Quero o castelo. Você sabe disso.

— Você merece mais do que isso. Posso fazer um pedido? Posso te ver? Ver como você é?

— Deixe o celular no banheiro e coloque algumas roupas lá para me vestir.

— Sim claro. Como quiser. Pronto. Acho que as roupas do meu irmão vão servir em você.

...

— Estou pronto.

— Uau! São olhos não são apenas vermelhos. Eles brilham. Posso... Posso tocar suas mãos.

— Sim! Eu permito.

— Suas mãos são frias.

— Por que está passando a minha mão no seu rosto?

— Para ver se ela aquece.

— Não. a temperatura do meu corpo é essa... Seus lábios... Você está beijando a minha mão.

— Sim! Para ver se você aquece.

— Talvez...

— E se eu te beijar?... Assim...

— Isso não vai mudar a minha temperatura.

— Eu sei. Não custa tentar.

— Temos a noite toda... para tentar.



Por Adriano Siqueira


Neculai - Sangue e DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora