Capítulo 39 - O Desespero Queima

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O Desespero Queima

Neculai pune os Comodistas que não pagam as suas taxas e começa a caça aos livros sobre vampiros.

— Oi Filha. Que bom que chegou. Estava preocupada.

— Oi Mãe. Tive que dar uma carona para a minha amiga. O pai dela não pôde ir buscá-la na Faculdade.

— Tudo bem! Você disse que iria no cinema com a gente. Já estou arrumada. O filme começa as 8 horas;

— Então eu vou me arrumar e já saímos. Cadê o Pai?

— Deve estar no banheiro se trocando, mas não embirre com ele pois foi demitido hoje.

— Nossa mãe? Sério? O que houve?

— É a crise filha. Não teve outro motivo. Ele não está muito feliz. Temos as nossas contas para pagar e só com o meu salário, não vai dar para pagar tudo.

— M-mas mãe? E o carnê do Neculai? Sabe o que pode acontecer se não pagarmos.

— Lucimara. Seu pai me disse que ele não paga o carnê já faz uns três meses.

— Oh meu Deus! Mãe? Por que não me disse? Eu daria um jeito.

— Seu pai não acredita muito nesta história de impostos do Neculai.

— Vou falar com o pai. Já volto.

— Pai! Pai abre a porta quero falar com você. Responde!

— Está tudo bem Lucimara?

— Mãe! o Pai não responde! Mãe! Corre aqui! Está saindo sangue por debaixo da porta! Abre a porta Pai!

— Filha! Não se preocupe. A Karina Pediu para não se preocupar. Ela só iria se divertir um pouco com seu pai. Está tudo bem.

— Karina? A Vampira? Está no banheiro com meu pai? Mãe! Ela é amiga do Neculai! Mãe! Corre mãe! Ela vai matar a gente!

— Não diga isso Lucimara. Karina só faz coisas boas. Ela conversou comigo agora a pouco e me deu uns conselhos muito bons.

— Mãe? Do que está falando? Cadê você? Vamos sair da casa. Precisamos pedir ajuda!

— Estou bem aqui filha. Na cozinha. Amolando uma faca para produzir o presente da Karina.

— Faca? Mãe! Temos que sair agora!

— Lucimara! Escute bem! Eu já estou cheia de suas gritarias pela casa. Parece uma criança mimada. Agora Senta nesta cadeira e fica quieta. Eu preciso preparar o presente da Karina. E você só está me desconcentrando.

— Mãe? Por favor vamos sair da casa. O pai já deve estar morto. A Karina vai matar nós duas.

— Se você falar mal da Karina novamente, eu juro que vou te dar uma surra que você jamais irá esquecer.

— Meu Deus! Alguém me ajude.

— Olá! Tudo bem Lucimara?

— Karina? O que fez com meu pai? Mãe! Não chega perto dessa assassina.

— Lucimara. Sua mãe é minha amiga. Ela deveria dar mais educação para você. Não sei porque grita tanto.

— Eu posso resolver isso Karina. Só um minuto.

Plaft!

— Mãe? Por que me deu um tapa?

Plaft! Plaft!

— Pare com isso Mãe!

— Espero que seja mais educada agora.

— E o meu presente? Você prometeu?

Neculai - Sangue e DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora