Sonhos

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"- você ainda tem aquele taco de basebol? "

Se vocês acham que uns minutos mais tarde a Lauren junto com a Vero invadiram a minha casa e começamos a brigar até a Dinah quebrar as duas como se fossem baratas enquanto eu pulava que nem retardada em cima do sofá, enquanto elas enchiam minha sala de sangue e uma Dinah gargalhava pelo ato, vocês estão precisando ir num psicólogo.

Lauren não tocou a campainha, ou fez qualquer merda que passava pela minha cabeça, e o resto da noite foi tranquila até Dinah querer trocar de prato comigo, minha salvação foi a Jiang que ofereceu a mesma coisa para uma Dinah que não sabia se comia o prato ou se devorava minha cozinheira com os olhos, se ela não tivesse uma coisa estúpida pela Mani aquelas duas já tinham se pegado e eu ficaria ali segurando uma vela imaginária.

Mais tarde me despedi de uma Dinah ainda eufórica com medo de eu ficar sozinha, Lauren era burra, jamais passaria pelo sistema de alarme, quando deixei a Dinah na garagem e entrei na casa o acionei, medo? Não, apenas não queria ver aquela cara pálida por um bom tempo, não em minha casa já que eu teria que ver aquela insuportável na escola.

Me joguei na minha cama de cara com os travesseiros, ainda estava com o meu tênis, mas naquele momento eu só queria me encolher e chorar, não sei porque bateu uma bad do nada, mas aquilo estava doendo como o inferno, e não consegui segurar as lágrimas. Meu rosto deveria estar inchado quando senti o cochão afundar ao meu lado, deveria ser a Sofi, me virei, mas não consegui enxergar o rosto, mas o perfume era diferente, amadeirado, sua respiração fresca estava muito perto da minha.

Logo seu corpo se moldou devagar por cima do meu, suas pernas entre as minhas, seu hálito agora estava muito mais perto da minha boca, eu sabia que era ela, a única garota que me levava ao paraíso e ao inferno ao mesmo tempo, não consegui emitir nenhum som, nenhuma recusa, apenas sua boca na minha, com fome enquanto eu tentava seguir seu ritmo quase incontrolável, suas mãos me prenderam os meus braços acima da minha cabeça, um furacão destruía o meu estômago enquanto sua boca descia até o meu pescoço, mordiscando e chupando com força pra logo depois sua língua quente tocar o nódulo da minha orelha, numa carícia calma, apenas fechei os olhos com força tentando ao máximo segurar os gemidos, mas em vão, agora eu gemia como uma puta no cio, se é que isso existe, suas mãos me libertaram para apenas arrancar minha blusa e jogá-la fora, seu gemido rouco inundou todo o quarto, cravei minhas unhas em seus ombros quando seus lábios roçaram pelo meu seio e depois o outro, meus sentidos pareciam flutuar com cada toque, cada investida da sua língua na minha pele.

Minhas calças voaram para longe, eu podia sentir nossos corpos em chamas, algo em mim ainda me mantinha ali, recuar era algo que meu corpo não faria e minha mente não desejava, mesmo havendo diversas falhas, um masoquismo imposto pelas circunstâncias, seus dedos afundaram e minha pele quente, que pulsava por alivio, seu corpo impulsionando o meu a se enroscar em suas pernas, rolando pela cama enquanto seus dedos me invadiam com experiências, nossas bocas mais uma vez conectadas, sem palavras, apenas respirações longas, gemidos e seus lábios macios me levando as nuvens.

- geme pra mim Camz... - ela mordiscou o meu queixo aumentando a velocidade de seus dedos - eu quero... que você... - mordeu a minha face - fale o meu nome... enquanto goza... - seus braços me prenderam em seu corpo, estávamos quase de lado, suas pernas entre as minhas enquanto o vai e vem frenético da sua mão criava um atrito sensual na área sensível da minha coxa, aquilo estava duplamente maravilhoso, o orgasmo explodiu como fogos de artifício em meu corpo e mente, não contive o gemido que deve ter sido escutado pela vizinhança inteira enquanto pressionava minhas unhas em suas costas, quase sentindo sua pele se romper com a minha selvageria. - você geme maravilhosamente bem... - circulou os dedos em minha entrada fazendo mais alguns espasmos sacudirem o meu corpo - mas você não gemeu meu nome... - murmurou contra meu ouvido, tão baixo quanto o inferno. - isso quer dizer que não posso ir embora sem você satisfazer o meu desejo... - aquela voz languida e rouca, uma mistura tão sensual quanto qualquer musica do Justin Timberlake, mas quem era Justin quando Lauren Jauregui se movia pelo meu corpo, entreabrindo as minhas pernas e...

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