Lauren Jauregui é Baile de Favela :v

960 67 18
                                    

Lauren Point of View

- o que porra está acontecendo ali? – perguntei enquanto assistia Camila puxando o que seria um rap entre seus amigos e mais algumas pessoas que ela não tinha o hábito de conversar.

- deu a louca na sua namoradinha – Miley disse gargalhando – nem acredito que ela sabe cantar em português...

- ela veio quente, hoje eu to fervendo, quer desafiar, não to entendo, mexeu com r7 vai voltar com a x0t4 ardendo, Jane Hansen é baile de favela... – as duas soltaram o grito fazendo todos ali gargalharem, não vi graça nenhuma quando duas garotas se sentaram entre as duas – e os menor preparado pra foder com x0t4 dela vai...– novamente elas gargalharam e eu inflei as narinas saindo dali, pior que ouvir funk, era ver a sua garota que eu gosto cantando funk. – Lauren Jauregui é baile de favela, e a Normani é baile de favela – todos voltaram a atenção para mim e Mani que tinha acabado de brotar ao meu lado, seu semblante não era dos bons, só então vi Dinah que sorria enquanto movia sua cintura de acordo com a batida que saia do celular que a Camila segurava.

Todos gargalharam e eu neguei com a cabeça fechando o meu punho e evitando que eu jogasse uma cadeira em cima daquelas pessoas. Continuei caminhando quase que desfilando enquanto Mani se mantinha calada ao meu lado.

- o que deu nessas duas? – perguntei enquanto abria a porta da saída do refeitório com força.

- Camila eu não sei, mas Dinah adora uma farofa, você sabe... – ela suspirou e eu sorri negando com a cabeça puxando minha amiga pelos ombros e a abraçando com carinho.

- tenho um treino importante agora... – suspirei indo em direção ao vestiário. – e você tem que animar... – ela me olhou suspirando pesadamente.

- Dinah me deixou na seca...

- uol... eu não sabia...

- uma semana, eu to subindo pelas paredes, e olha que só tem um dia que estou de castigo... – ela gemeu frustrada e eu tentei segurar o riso por descobrir que minha melhor amiga era uma ninfomaníaca tarada.

- chama ela para sua casa, e põe uma lingerie, duvido ela resistir ao seu tanquinho sarado.

- Dinah é cruel, ela põe fogo e depois joga água gelada, sofri ontem achando que ela ficaria comigo nas arquibancadas, mas não, me deixou no vácuo do espaço sideral.

- então é melhor você ficar no gelo mesmo... ao menos é duas semanas, eu aguentei quase dezoito anos.

- quer enganar quem o gasparzinho? – ela gargalhou me acertando um tapa – 18 anos como passiva, mas eu sei que você enfiou os dedos na calcinha da Shay quando tínhamos treze anos...

- as vezes me esqueço que você sabe tudo sobre mim!

- uhum, falando nisso preparada para o almoço inter-familia? – neguei com a cabeça, mais uma vez eu veria Camila próxima a mim.

- Camila está diferente...

- diferente como?

- diferente do tipo que canta "baile de favela" na frente do refeitório...

- ela só está bem... você que está parecendo uma múmia... – ela deveria estar se referindo as minhas olheiras pesadas,culpa da pequena Aly que trocava o dia pela noite, e eu tinha que me desdobrar pra cuidar da bebê.

- hoje começa o meu estágio, isso me insere em outra atividade além de mecânica e vôlei... eu acho que vou ficar um bom tempo sem colocar minhas séries em dia... – chegamos ao vestiário, Mani foi para o lado oposto ao meu, e caminhei com pressa até o meu armário, eu não podia chegar novamente atrasada então vesti o meu uniforme rapidamente e troquei os tênis.

Puxei a minha toalha e caminhei até a quadra, eu chegaria dez minutos adianta, isso era bom, se não fosse pelo incomodo que começava a crescer nas minhas coxas, aquilo ardia como brasa, tentei ajustar o short novamente e ardência cresceu.

Respirei fundo passando a unha pela minha pele, e logo a ardência começou no meu ombro, tentei alcançar, mas aquela sensação ruim crescia pelo meu corpo inteiro.

Era como se centenas de formigas caminhassem pelo meu corpo, arregalei os olhos tentando manter a respiração, mas nada aliviava aquela coceira, corri de volta até o vestiário, mas a portava do banheiro com chuveiro ficava trancada até o término do treino.

Minha visão começou a ficar embaçada enquanto eu corria entre os corredores, alguns me olhavam confusos e quando eu cheguei no refeitório, a coceira parecia crescer de dentro da minha pele, arranquei a blusa com pressa, indo até a cantina, sem deixar de passar os meus dedos pelas minas costas...

- tia... gelo... – pedi ofegante – água...

- o que é isso garota? – a senhora parecia assustada com o meu desespero.

- coça... – eu pedi voltando a coçar na lateral da minha coxa, abaixei o meu short e comecei a escutar vários assobios, e gargalhadas. – muuito – pedi novamente ela me entregou a garrafinha, tirei a tampa com dificuldade despejando o liquido pelo meu corpo, aliviou um pouco e eu finalmente suspirei cansada. Só então tive consciência de onde eu estava e que estava com uma calcinha branca, que naquele momento deveria estar transparente. Virei minha atenção para todos ali que tinham parado por alguns segundos como se aguardassem a minha reação e logo voltaram a gargalhar e assoviar para mim.


-------------------

Tadinha da Lóren, só q naum '-' 

Fim de maratona, vão ter que esperar um pouco até o próximo... 

Boa pascoa pro 6's 


Girls Like GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora