Moon

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HELLO PEOPLE, DESCULPEM PELO ATRASO, TAVA SEM CONEXÃO... 

Taylor Momsen Point of View

- se você curtiu tanto aquela morena, porque não vai lá ficar com ela?! – empurro a garota ruiva a minha frente contra a parede e ela emite um gemido me fazendo recuar antes que lhe acertasse um soco. Toda a minha raiva reprimida transbordou quando eu a conheci. Emma entrou na minha vida como uma raio de luz, e aos poucos eu a senti fria e escurecida, e isso estava fodendo com a minha insanidade. – DÁ O FORA DAQUI! ME DEIXA! COMO VOCÊ FEZ A DOIS ANOS! COMO VOCÊ SEMPRE FAZ! – vomitei aquelas palavras a deixando escorregar entre a parede e se sentar no chão, pude notar suas lágrimas e seu olhar vermelho sobre mim.

- Tay!

- porque você voltou Emma?

- eu soube que você brigou com a Jauregui... e eu vim ver você... – me sentei a sua frente, eu não conseguia dizer o que eu sentia, mas a cada lágrima que ela soltava era como um tiro no meu peito, aquilo ardia, meu corpo inteiro doía por ela, eu só tinha que lutar.

- você ainda quer os prazeres que eu posso te dar não é? Só eu te beijo e te faço sentir! – segurei o seu rosto com força, fitando aqueles olhos claros e rasos – só eu posso te levar a loucura com um toque! – sorri me amaldiçoando, minha boca precisava dela, rosa como um morango, doce e inesquecível como o cheiro da primavera.

Não tive decência em puxar seu pescoço para frente, mordisquei seus lábios enquanto segurava quase sem apoio os seus braços acima da sua cabeça, minha respiração estava lenta de dolorosa por conta do excesso de álcool da noite anterior.

Suas mãos começaram a afastar o meu corpo do seu, ao mesmo tempo em que eu lutava para segurá-la ali no chão, minha cintura entre as suas pernas, e ela me arranhava e me empurra ao mesmo tempo em que me correspondia no beijo.

Minha cabeça latejava, minhas mãos tremiam enquanto a segurava, eu a odiava com a mesma intensidade em que a amava, nossos mundos opostos nos atraia de tal maneira que eu sempre saia quebrada. E eu me reerguia a cada tragada de cigarro, ou a cada carreira de cocaína que eu distribuía na mesa, as garrafas de whiskys vazias que faziam fila na pilha de lixo do meu apartamento quase vazio.

- não! Não! – ela mordeu o meu lábio inferior e aquilo me fez rugir de dor, me afastei dela, a fitando puxar suas roupas, seu rosto rubro transbordava aquele velho ódio. – você é uma puta de uma cretina! Acha que eu não sei o que faz aqui?!

- eu fodo aqui! Fodo as garotas e a minha vida! Se não consegue lidar, por que ainda está aqui?

- você é uma vadia mesmo! – ela se levantou e eu fitei a velha tatuagem no seu tornozelo, neguei com a cabeça quando me lembrei de dois anos antes, eu e ela jogadas na minha cama, ela deitada de frente para mim, de forma que nossos sexos se tocavam, segurei os seus pés com carinho traçando um coração e sorri sentindo sua pele se arrepiar, minhas mãos foram até o meu criado mudo onde eu peguei a velha lâmina e cortei um "T" em sua pele branca, Emma surtava de dor enquanto eu despejava um pouco da tinta da minha caneta em cima. "agora você me pertence" sussurrei enquanto ela jogava a cabeça para trás. Agora ali, restava apenas uma cicatriz branca, mas ainda dava para ver o formato da inicial do meu nome.

- eu sou uma vadia, mas não sou hipócrita! Não escondo a porra dos meus sentimentos! – puxei a sua cintura cravando o seu corpo contra a parede, seu rosto se contorceu de dor e eu pouco me importei quando continuei forçando meu quadril contra o dela, a mantendo ali, presa. – você desistiu!

- eu cansei de você! Eu cansei dos seus demônios, dos seus medos! Eu cansei das suas loucuras.... eu cansei... – desci o meu nariz pelo seu pescoço, o seu cheiro ali era tão bom, mordisquei sentindo seu corpo se contorcer num arrepio.

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