Forever

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OK, isso já estava no auge do constrangimento, Lauren não tinha ido embora, e eu estava fingindo um sono lindo prefeito, onde eu estava num barco a vela com um esquilo tocando violino.

Respirei fundo controlando a ansiedade. Lauren estava me queimando com os olhos e eu só queria que ela fosse logo embora.

Mas para o aprofundamento do meu azar ela caminhou lentamente até a minha cama. Logo senti sua respiração perto do meu rosto.

Eu só tinha que abrir os olhos e dar vários gritos com aquela baleia.

Suas mãos repousaram nos meus cabelos e logo senti vários beijos molhados pela minha face.

Eu estava tonta de sono quando ela selou nossos lábios, apenas um roçar que me deixou perturbada.

Lauren tinha um jeito que me deixava confusa, suas atitudes são um misto de arrogância e imprudência.

Seus dedos tocaram o contorno do meu queixo e novamente ela se deitou ao meu lado, meu encolhi enquanto me aconchegava no seu colo.

O que infernos estava acontecendo comigo?

Eu vou no psiquiatra, não estou bem. Aqueles braços me apertaram com força, senti meu corpo se aquecer enquanto sentia sua força me manter segura.

O sono veio, tranquilo. Até minha dor de cabeça tinha passado.

Acordei no outro dia enquanto eu me expreguiçava meu punhos acertaram um monte molenga, abri os olhos na escuridão e vi meus corpo todo entrelaçado em duas pernas que pareciam mais pesadas que o meu corpo inteiro.

Lauren ainda dormia como um teletambis quando eu me levantei, peguei meu uniforme e corri para o banheiro.

Água gelada deliciosa, apenas fiquei com a pressão do chuveiro no meu rosto, eu estava inclinada para frente a visão do meu corpo pelo reflexo do vidro deixava bem delineada a curva da minha cintura até a minha bunda.

Usei o sabão líquido e o passei bem devagar pelo menu corpo, enquanto deixava a agua enxaguar o que eu já tinha lavado.

— você é uma maldita torturadora! — escutei a voz rouca da Lauren do outro lado.

Fuck!

Ela já possuía uma voz rouca quando estava normal, e a voz dela pela manhã tentaria um santo, e eu nunca fui muito piedosa mesmo.

Usei minhas duas mãos para esfregar os meus seios quando o meu chuveiro foi invadido por uma bola de queijo, sorri quando vi o corpo dela já nu, seus olhos me devoravam e mais uma das cem milhares de vezes ela apenas me puxou para si.

Agora eu entendia porque quando a cena dos beijos eram na chuva, os atores se afogavam um na boca do outro.

Meu corpo estava quase se fundindo ao azulejo enquanto a ducha fria ainda nos molhava, aquela louca nem me deixava respirar durante o beijo.

Toda vez que eu tentava eu sentia sua lingua me invadindo, ótimo, eu morreria asfixiada por um beijo.

Seria a melhor morte já documentada, mas ela jamais saberá.

Seus lábios beijaram o meu pescoço enquanto eu me esforçava para me manter de pé.

— melhor não! — dei um tapa na mão dela que com habilidade já tentava me tocar.

— você ficou se tocando na minha frente... — ela ronronou beijando de leve as minhas bochechas. — eu quero você antes de irmos...

— vai ficar querendo! — a empurrei para o canto voltando ao meu banho — só temos trinta minutos até a aula.

Girls Like GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora