Meu Professor Obsessivo | Em Revisão

Capítulo 2

Eu ao longo dos dias que passavam, percebi que esse professor a cada dia me olhava com mais intensidade. E isso estava me deixando entrigada, ele deve ter o triplo da minha idade, não, isso não pode ser loucura. Finalmente o sinal bateu eu ia sair mais ele me chamou.

- Marly espere.

-Sim? -Eu disse se aproximando da mesa dele.

-Suas notas não estão...muito boas.

-Então por que o senhor...

-Me chame de você. -Disse ele sorrindo.

-Minhas notas estão ótimas por algum motivo, porque você está me dando notas boas se não estou indo bem nas provas?

-Eu sei que você está passando por um momento difícil.  Quando eu tinha a sua idade, minha professora me ajudou muito,  e agora eu sou um professor.

-Eu não sei como posso melhorar minhas notas...

-Você pode tentar aulas particulares, você tem algum compromisso hoje? -Perguntou ele animado.

-Eu...

-Eu estou livre hoje, apatir das três da tarde.

-Ah...certo. -Ele anotou alguma coisa no papel e me entregou.

-Este é meu endereço, não é muito longe daqui, eu te espero. -Disse ele pegando suas coisas e saindo da sala me deixando sozinha. Jaira estava em esperando no corredor.

-Eu vi que o novo professor queria falar com você,  que ele disse? -Ela pegou o papel da minha mão, e quando viu que era um endereço ela me olhou surpresa.

-Nossa, porque ele te deu o próprio endereço? -Disse me entrando o papel de volta.

-E só aulas particulares, minhas notas estão cada dia piores. -Eu disse suspirando, eu não conseguia estudar quando chegava em casa, e na escola eu não via a hora de voltar para casa.

-Eu também adoraria ter aulas particulares... -Disse Malthilde, a chefe das líderes de torcidas, provavelmente ela estava ouvindo nossa conversa.

-Que pena não é Malthilde, mais ele chamou a Marly aqui. -Disse Jaira apontando para mim.

-Não se iluda Marly, ele está apenas sendo gentil, não leve para o lado pessoal.

-Tem razão Mathilde, ele chamou Marly e não você...mas não leve para o lado pessoal. -Disse Jaira rindo.

-Ninguém falou com você, acompanhante de luto. Eu não vou perder o meu tempo, Marly se ele se interessar por alguém dessa escola, você já deve saber quem seria. -Disse Mathilde rindo e passando na nossa frente

-Não se preocupe, eu não estou interessada. Ele tem idade para ser meu pai, que horror. -Eu disse, e a última coisa que eu pensava no momento, eram homens.

-Isso se chama experiência, tenho certeza que ele pode me ensinar muito mais do que matemática avançada. -Disse ela enquanto suas amigas a abanavam.

-Sonhar é de graça... -Sussurou Jaira me fazendo rir também.

-Quieta Jaira, a culpa não é minha se nenhum homem quer sair com você

No mesmo momento elas e afastam e Jaira dá um passo para trás.

-Espera Jaira, não deixe aquelas idiotas estragarem seu dia, ta bom?

-Não se preocupe comigo, mas e você? Parece nervosa.

-Eu... não sei, estou com um pressentimento ruim sobre ele. -Eu disse quando voltarmos a andar no corredor.

-O que quer dizer? -Perguntou Jaira confusa enquanto colocava seus livros no armário.

-Eu não sei, quando eu falei como ele...eu me senti...

-Em êxtase? -Disse Jaira fingindo um desmaio dramático.

-Fraca, cansada, como se ele fosse...

-O que? Um sugador de energia? -Perguntou ela fechando a armário depois de guardar suas coisas.

-Talvez...

-Você só esta delirando, venha vamos para a casa.

***

Esperei dar 2:30 para sair de casa, eu coloquei um moletom azul e o mesmo jeans que eu tinha ido mas cedo, ele tinha razão, não era muito longe. Eu estava com uma sensação ruim enquanto caminhava até sua porta, se bem que depois de tudo que aconteceu, eu não conseguia ser positiva. Quando cheguei lá, toquei a campainha. Ele atendeu no primeiro toque, ele abriu a porta e deu um sorriso quando me viu.

-Olá Marly.

-Olá...professor?

-Me chame de Jensen, pode entrar. -Disse ele abrindo espaço para eu entrar, ele fechou a porta logo em seguida.

-Com licença, eu trouxe meu caderno e livro antigo, caso precise revidar algo.

-Certo, podemos fazer isso aqui mesmo? Eu acabei de me mudar e a casa está uma bagunça, ainda não terminei de arrumar os outros cômodos.

-Ah claro. Sem problemas... -Eu disse me sentando no sofá.

-Você quer beber alguma coisa?

-Não obrigada. O que vamos estudar primeiro?- De repente ouso um grito abafado, como se viesse do lado de fora, parece de uma mulher- O que foi isso?

-Eu não sei, eu vou na cozinha, não saia dai!

-Eu não...

-Não saia daqui.

Ele saiu da sala e minutos depois eu ouvi ainda mais gritos, agora um pouco mais altos estava dizendo.

-Não...por favor...eu não sei de nada...

Como ele estava demorando, eu o chamei mas o mesmo não atendeu, eu me levante e fui procura-lo, mesmo de dia, a casa esta escura. Agora, os gritos pararam, eu me senti ainda mais apavora, por que o que ou quem estivesse fazendo essa mulher gritar, já acabou o serviço. Ela começou a gritar socorro novamente, os gritos estava vindo detrás do armário. 

Mais como? Talvez fosse uma passagem secreta? Mas quando olhou, só era uma cristaleira de copos, mas tinha um copo vermelho no meio de tantos azuis, eu ia pegar o copo mais quando encostei nele a armário redou para a direita e tinha uma porta atras dele. Tinha muitas escadas... era uma péssima ideia, eu gritei Jesen mas ele não me respondia, eu comecei a desce bem devagar, quanto mais eu descia mais os gritos ficavam altos.Tinha um coluna no final da escada que dava para eu ver o que estava acontecendo e me esconder atras.

Mas quando olhei me arrependi...

Continua...