Meu Professor Obsessivo | Em Revisão

Capítulo 11

Quando encontramos Jaira, ela concordou com Samuel e disse que era melhor irmos na propriedade, assim nos tirávamos essa dúvida logo da cabeça. Jaira foi dirigido, já que era a única que tinha carteira de motorista, nós fomos seguindo o GPS, até que encontramos uma alfândega com um posto policial, o que nos esperávamos também?

-Em que posso ajudar? -Perguntou o policial do outro lado.

-Nós viemos visitar uma prioridade. -Disse Samuel no banco do passageiro.

-Nome! -Disse o homem do outro lado, pronto para digitar o nome no computador.

-Do... -Eu não sabia se falava Kevin ou Jensen, eu olhei no cartão que estava no meu bolso, estava no nome de Kevin. -Do Kevin, eu sou irmã mais nova dele, ele não pode vir mais me mandou no seu lugar, nós vamos vender a casa, mas precisamos ver como ela está. -O policial me olhou desconfiado.

-Preciso de alguma confirmação, você pode ligar para ele autorizar.

-Eu...ele é muito ocupado. Ele me deu o cartão de liberação dele, caso precise. -Eu passei o cartao para Jaira que entrou ao policial, ele escaneou o código atrás e a barreira se levantou.

-Certo, não podem levar o carro, regras de cima. E na segunda colina, tem escadas na lateral, vocês só podem ficar por duas horas, somente o proprietário pode entrar com o carro. -Ele disse entregando o cartão de volta.

Nos 3 saímos do carro e fomos para dentro.

Nós caminhamos bem depressa. Era uma longa subida ate a casa estilo vitoriana caindo aos pedaços de tão velha, era mais uma casa do que fazenda. Quando finalmente subimos, a casa estava completamente deserta, parecia que ninguém havia morado lá.

-Vamos nós separar? Quem achar alguma coisa, grite. Certo ? - Disse Samuel

-Ok -Dissemos todos.

Cada uma foi para uma direção, Samuel foi para a direita, Jaira para a esquerda é eu, fui para frente. Era um corredor bem longo, tinha no total 2 portas em cada lado.Era bem escuro, a casa quase não tinha janelas.

Para o meu azar a maioria das portas estavam trancadas, menos a última do corredor, eu abri e entrei, era um quarto, parecia ser a única parte da casa que parecia ter sido habitada, o guarda roupa estava aberto, com varios vestidos cobertos de pó, a cama estava com um lençol que algum dia ja foi branco, ele tinha furos por toda a parte, parecia que tinha sido devorado por traças, mas não havia nada de incomum ali.

Eu desci as escadas e fui para a direita, a porta se abriu com um longo rangido. Aparentava ser a cozinha, eu fui ate a pia, ela estava cheia até em cima, tinha uma gosma marrom ali dentro, eu tentei abrir a torneira para ela não funcionava. Eu fui até a geladeira e a abri, a luz ali dentro se acendeu, estranho pois parecia que toda a casa estava sem luz. Ali dentro havia vários tubos de coleta de sangue, várias seringas viradas de cabeça para baixo, mas não pareciam vazias.

-Procurando alguma coisa? -Disse uma voz atrás de mim, mesmo antes de me virar eu sabia que era ele Kevin, Jensen, seja quem for!

-Você não vai poder se esconder nesse disfarce de bonzinho a vida toda!

-Eu tenho um propósito maior para você e para a Anette.

-O que você quer com a minha irmã? -Eu disse muito brava.

-Por favor, não baque a irmã protetora agora! Você diz que se importa com ela, mas a sua irmã está morrendo e o que você faz? Você quer bancar a detetive e investigar um assassinato quando a sua irmã é quem vai morrer.

-Quem é você para falar dela desse jeito! Eu queria poder ajudar, mas eu não posso!

-Quer ajudar ela? Então não se meta no meu caminho! Porque você não volta para a escola, e a atenção que você recebe, a que você gosta tanto, sua irmã está em uma cama de hospital e você está se aproveitando disso tudo, você via ela brilhar antes e moria de inveja, você pensava "Podia ser eu" "O ela tem que eu não?"