Capítulo 14

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Eu tinha recebido uma mensagem de Jensen! Eu li e reli mas não sabia o que fazer, então eu tive a ideia de ligar para Policial Sam.

-Policial Sam falando!

-Alô, sou eu, Mary.

-Mary? O que aconteceu? Está tudo bem?

-Na verdade, você se lembra que eu te contei que...o ex da minha irmã perseguia ela...enfim, ele me mandou uma mensagem, dizendo que nós precisamos conversar sobre ela, na casa dele agora.

-Mary, isso é muito perigoso, não seria bom você ir!

-Eu sei, é uma péssima ideia, mas eu preciso saber...o que ele quer me dizer...eu acho que ele fez algo com ela, por isso que ela estava assim hoje, ela estava indo muito bem...

-É muito arriscado...então me deixe ir com você! Assim eu ficaria mais tranquilo, eu ainda estou no seu bairro. -Antes de eu puder responder, eu escuto uma buzina do lado de fora, eu corro para abrir a porta e o carro de Sam estava la, eu fechei a porta de casa e corri para seu carro.

-Obrigada por vir, me desculpa te envolver nisso, mas eu não sabia para quem ligar.

-Eu disse que você podia me ligar para qualquer coisa, lembra? Agora me fale onde ele mora.

# Sam Narrando

Mary estava sentada no banco do passageiro, ela estava nervosa, e não era para menos, se o homem realmente fosse o que ela tido, então ela estava mesmo com problemas.

-E logo ali! -Ela disse me fazendo parar o carro, ela então ficou parada na frente da porta, parecia estar se questionando entre bater ou sair correndo, mas ela não precisou, o porta foi aberta e os olhos do homem passaram dos dela e pararam nos meus.

-O que você esta fazendo aqui ?- Perguntou Jensen me onhando confuso.

-Mary me pediu ajuda para...você mora aqui? -Eu perguntei para Jensen, aquela casa era muito familiar, e o homem na minha frente ainda mais famíliar.

-Vocês...se conhecem? -Disse Marly olhando para nós dois.

-Sim, Jensen é meu irmão. -Eu disse apontando para ele, Mary arregalou os olhos diante daquilo.

-Bom, em que posso te ajudar essa hora Mary, deve ser algum engano, você aqui a essa hora da noite. -Disse Jensen rindo para ela, mas tinha algo no olhar dele, quase como uma ameaça.

-Euu...desculpe, eu estava procurando outra pessoa. -Disse ela dando um passo para trás.

-E como vocês se conhecem? -Eu perguntei.

-Mary é aluna da minha turma de matemática, ela é muito inteligente, mas devo dizer que as vezes ela toma péssimas decisões! -Ele disse olhando para Mary de um jeito duro.

-Sim, sim. Me desculpa Policial Sam, acho que eu...me confundi. -Ela disse aquilo olhando para Jensen.

-Bom, não tem problema, é uma coincidência incrível aliás, eu levo anos para descobrir onde meu irmão se meteu, e você o encontra aqui...por engano. Pode me esperar no carro, eu já volto. -Mary apenas assentiu e foi para o carro, assim que ouvi a porta batendo eu me virei para meu irmão.

-Que merda você está fazendo? -Eu disse tentando manter meu tom de voz controlado.

-É assim que você me trata depois de tanto tempo? -Disse Jensen parecendo ofendido.

-Nós tínhamos um combinado! Vou você ia para a cadeia, ou para um centro de ajuda...

-Aquele lugar é para loucos, eu sou louco Sam? Eu não precisava mais ficar lá, então eu saí.

-O que quer dizer com saiu? Isso não é uma escolha sua.

-Não fale como se se importasse tanto assim, você mal me visitava.

-Eu estava ocupado limpando a merda que você se recusava a assumir que tinha feito. -Jensen suspira.

-Olha, eu estou melhor agora, estou tentando dar a volta por cima, tentando ser só mais um cidadão de paz. Eu estou dando aulas em uma escola, e até estou trabalhando de meio período na polícia, assumir o que eu ja fazia.

-E qual nome falso você está usando dessa vez?

-Isso importa? Eu não ia conseguir nada que tenho hoje se eu não tivesse apagado o antigo eu e construído esse que sou hoje. -Disse ele, eu estava tentando acreditar, eu era o irmão mais novo mas se sentia o mais velho, sempre linpando as burradas do outro.

-E ela?

-Não sei do que você esta falando.

-É aquela garota, a da última vez, o que aconteceu com ela?

-Sam, eu não faço ideia! Eu já disse o que eu fiz é passado! E tão difícil assim acreditar em mim?

-É sim, ainda mais quando você só me da motivos para desconfiar de você. Porque não me falou onde você estava dessa vez? Eu acabei de ser transferido para cá, podia ter me avisado.

-Para que? Para me entregar como da última vez? Não, eu aprendi que não posso contar com você. -Ele disse aquilo com raiva nos olhos.

-Não aja como se tivesse sido o inocente da história, eu não ia passar a mão na sua cabeça depois de todas as coisas que você fez, eu não sou como a nossa mãe.

-Com certeza você não é alguém que faria qualquer coisa pela família, ligações de sangue em primeiro lugar, você busca por justiça mas o mundo não é justo, pequeno Sam. -Ele disse, me chamando pelo meu apelido de infância.

-Se não fosse por mim...você estaria apodrecendo naquela prisão, o pior é que eu te defendi, mas eu não acho que você veja inocente.

-Não venha bancar um de Deus comigo, porque não paramos de discutir, eu estou aqui e andando na linha, como você queria, certo?

-Se você está dizendo...

-É a garota, porque ela está com você?

-Eu estou...ajudando ela com algum problemas de família.

-Tem certeza que é isso em que você está a ajudando?

-Eu tenho o dobro da idade dela.

-Não, você não tem. Não sabia que você gostava das colegiais...sinto a mesma história de antes de repetir, você sabe que ela não é Caroline, certo?

-Se eu souber que você está fazendo merda de novo, eu mesmo te coloco em uma cela, entendeu? -Ele levanta as mãos em rendição, mas quando me aproximei do carro, vi que Mary não estava mais lá.

Continua...

Gente, o que estão achando da historia? Esta boa, ruim, precisa melhorar... Por favor me digam se estão gostando.




Meu Professor Obsessivo | Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora