Capítulo 21

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# Jaira Narrando

Marly me viu e veio em minha direção

-Como ele esta ?

-Ele parece bem sim.

-Será que eu posso vê-lo ?

-Ele esta com o Sam no quarto

-Eu ja volto -Ela disse para mim e Samuel. Eu me sentei ao seu lado.

-Mais que confusão.

-Nem me diga.

-Como você esta ?

-Não sei. Não quero falar sobre isso.

-Me desculpe. Vou ali e já volto.

Eu fui na lanchonete do hospital e comprei um lancinho para mim e para Samuel. Eu me sentei ao seu lado e ofereci um lance a ele.

-Não estou com fome.

-Você precisa comer, quando foi sua ultima refeição ?

-Não te interessa. Não me enxe

-Ei, eu só estou tentando ajudar.

-Eu não quero a sua ajuda.

-Eu sei que você esta nervoso, mais não precisa descontar em mim, eu quero te ajudar. -Ele abaixou a cabeça e fechou os olhos.

-Me desculpa, é que eu...

-Eu sei. Toma -Eu disse entregando o sanduíche a ele.

Nesse momento Sam chegou.

-Jaira ? Eu posso te pedir uma coisa ?

-Sim, claro.

-Você poderia levar o Jensen em casa ? E que ele não pode dirigir por enquanto, e você sabe dirigir. Ele mora aqui perto.

-Ah, agora ?

-Sim, eu estou esperando a Marly sair da sala, assim que ela sair eu vou leva-la para a casa.

-Ah, tudo bem.

-Aqui esta a chave do carro, ele esta aqui perto, é um carro preto.

Ele me entregou a chave e foi para o quarto de Jensen de novo.

-Porque você e tão boazinha assim ?

-Eu não pode dizer não. -Eu vi Sam passar com a Marly para fora do hospital. -Voce vai ficar aqui a noite toda ?

-Talvez. Eu vou ver como a mamãe esta.

-Eu vou levar o Jensen, depois eu volto.

-Jaira ?

-Sim ?

- Obrigada

-Não tem de que.

Eu fui ate o quarto dele, bati na porta, e ele mesmo abriu. Ele já estava arrumado e com uma mochila nas costas.

-Onde esta o Sam ?

-E-Ele...me pediu para te levar.

-Você ? Quantos anos você tem ?

-Eu sei dirigir. Vamos ?

Nós caminhamos ate o carro, que estava bem na frente do portão do estacionamento. E entramos nele. Eu dei a partida e comecei a dirigir bem devagar, ja faz um bom tempo que eu não dirijo.

-Olha lá ...

-O que ?

-Aquela lesma já passou da gente, da para você ir mais rápido ?

-Não. Esta com pressa ?- Eu disse, tento não parecer grossa, só curiosa.

-Eu sou quero a minha cama. - Eu dei um suspiro profundo.

-Okay, acho que da para ir mais rápido. 

Mais ele estava estranho, estava muito inquieto, e parecia nervoso.

-O que foi ? Você esta estranho.

-Não vai dar para eu contar isso pessoalmente para ela. Então eu quero que você a diga, não sei se vou estar aqui amanha.

-Do que você esta falando ?

-Aposto que a Marly deve ter dito alguma coisa sobre uma mulher que estava presa em minha casa, você precisa dizer a ela que eu não a matei. Eu devia ter dito isso antes, aquela mulher na verdade ela era um suspeita de assassinato de outras pessoas, a minha missão era arrancar informações dela, qualquer informação que pudesse nos levar as os outros suspeitos, ela com certeza deve ter visto ela presa lá, confesso que eu talvez tenha exagerado um pouco, talvez tenha usado um pouco de força bruta com ela, mais eu juro que eu nunca bati nela nem coisa do tipo, eu só a assustava um pouco. Bom, apos alguns dias, sobre presão, ela não estava falando nada. Eu já tinha quase desistido, mais um dia eu peguei Marly me espiando. Ela tinha pedido a você que me distraísse, só depois que eu fui perceber, quando eu cheguei em casa, eu vi que a janela estava aberta, e tinha vozes vindo do lugar onde ela estava, eu jurei que ouvi a voz da Marly, então eu fui ate a cozinha para pegar a chave, só que ela não estava mais lá, ai eu tive certeza de que alguém estava lá, eu fui ate o quarto e abri a porta, que esta encostada, quando abri, aquela mulher estava apontando uma arma para mim, ela disse que era para eu deixa-la ir. Mais ela estava com medo, parecia que nem sabia segurar uma arma. Eu pulei em cima dela e a arma acabou disparando, só que para cima, dois tiros para o alto. Eu a imobilizei e ela desmaiou no chão do quarto. Eu ouvi a porta da frente ser aberta, e corri ate ela. Eu corri ate não aguentar mais, eu ja tinha ido muito longe, e nem sinal da pessoa que estava lá em casa. Eu caminhei devagar ate em casa, mais quando cheguei lá, aquela mulher não estava mais. Eu peguei o carro e fui andando por ai ate encontrar ela debaixo de uma ponte, ela levou dois tiros na cabeça, eu liguei para a ambulância, e eles vieram rápido, assim como os repórteres, e logo eles quiser me entrevistar. Quando me perguntaram como eu a encontrei, eu disse que estava em uma patrulha e ai eu a vi, eu disse que provavelmente quem a matou foi seu marido ou por alguma divida não paga. Depois disso, o meu chefe começou a desconfiar de mim, achando que foi eu que a matei, ai eu fui afastado da policia. Fim.

-Uau, que historia.

-Voce acredita em mim ?

-Isso...faz sentido. Eu vou contar isso para a Marly.

Finalmente chegamos na casa de Sam, pois o Jensen não tinha mais casa. Ele me disse de que era para eu voltar com o carro para o hospital, que outro dia Sam vai lá e o pega.

-Então...obrigada por me trazer aqui.

-Ok.

-V-Voce quer entrar ?

-Por que não ?

Continua...

Meu Professor Obsessivo | Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora