Capítulo 15

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Mary

Eu estava no banco do passageiro do carro de Sam, mas que droga, eles eram irmãos? Não tinha como Sam me ajudar,  eu abri a porta e sai do carro, eu fui andando depressa até em casa, eu abri a porta e me tranquei do lado de dentro, eu sentei no sofá para esperar alguma notícia da minha irmã, mas só fui acordava no dia seguinte por Samuel empurrando meu ombro.

-Acorda! -Ele disse me fazendo levantar do sofá, a primeira coisa que eu disse foi.

-Como a Anette esta?

-Esta melhor, ela queria falar com você, eu tentei te ligar, mais você não atendia. - Olhei meu celular, estava descarregado

-Acho que ele descarregou ontem a noite.

-Como ela estava melhor, eu vim para casa, mamãe está lá com ela, Anette insistiu em te ver, acho melhor você ir lá.

-Você vem? -Eu perguntei, passando a mão no cabelo e colocando um casaco.

-Não, eu durmi super mal, vou tentar descansar um pouco, mas qualquer notícia, me ligue.

Eu assenti e peguei um táxi, mesmo o hospital não sendo muito longe da minha casa, eu realmente queria falar isso tudo para o Samuel, claro que, boa parte da historia ele já sabe, mais o resto, sobre eu ter achado alguém que esta disposto a me ajudar, e esse alguém e irmão do problema. Acho que já tem gente demais envolvida nisso, eu nem estou contando mais nada para a Jaira, ela não tem que se meter nisso. Mais, o que sera que a Anette quer me dizer, que é tão urgente assim?

Eu cheguei na porta do hospital, e minha mãe estava lá.

-Querida, você veio. -Disse minha mãe, ela estava com olhos caídos e uma expressão cansada, também não devia ter pregado os olhos a noite toda.

-Como ela está?

-Ela acordada, mas ela parece muito exausta, é difícil vê-la daquele jeito.

-Ela vai melhorar mãe. Eu vou lá vê-la, voce devia ir para casa descansar, eu fico com ela, eu ligo se tiver alguma novidade.

-Tudo bem, querida.

Eu fui até a recepção, que me autorizou para subir, eu fui ate o quarto dela, eu entrei sem bater.

-Eii, como você está? -Eu disse me aproximando dela, vi que ela olhava o vaso com flores perto da janela. -Belas flores...

-Ele costumava trazer flores para mim.

- Anette...

-Eu sei, mais eu gostava das flores, elas me deixavam mais calma, ela eram...vivas, sabe?

-Ei, está tudo bem.

-Você tem visto ele ? -Ela continuava fitando o vaso.

-Sim, eu o vi ontem a noite, eu também conheçi o irmão dele por acaso e...

-Você encontrou o Sam ? - Só agora, ela olhou para mim me olhando com surpresa.

-Você também conhece ele? -Eu perguntei confusa.

-Sim...eu o via, algumas vezes, como ele está?

-Bem, eu acho. Não somos exatamente amigos...a questão é que eu acabei contando algumas coisas para ele, mas antes de eu descobrir que ele era irmão de Jensen, eu temo que não queria me ajudar depois disso...quer dizer, e sobre o irmão dele que estamos acusando.

-Se fosse você, o que faria? Acreditaria no acusação contra mim?

-É claro que não! Mas você é ele são pessoas diferentez.

-Porque você não conta para ele? O que temos a perder?

-Muita coisa! Eu tenho medo dele querer vir te machucar, você tinha que ver como ele me olhou quando eu apareci na porta dele com Sam ao meu lado.

-Eu não me importo mais com o que possa fazer. -Disse Anette suspirando.

-Não diz isso! Eu não quero correr o risco.

-Eu preciso te contar uma coisa. -Ela disse com receio.  -Eu... e se... o Jensen não fosse culpado.

-O que quer dizer?

-Bom... e se ele não tivesse tentado me matar, e se ele tivesse...tentando me ajudar a continuar viva? -Eu a olhei com muito confusa.

-O que você quer dizer com isso? Como ele poderia te ajudar?

-Na verdade, acho que você devia contar para o Sam, talvez ele saiba o que fazer!

-Não sei se é uma boa idéia devido as circunstâncias...

-Mary...só faça o que eu estou te pedindo, por favor!  -Anette pediu com olhos suplicantes.

-Ta bom, eu vou...contar para ele.

-Obrigada...

-Eu vou te deixar descansar um pouco, qualquer coisa eu estou aqui no corredor. -Eu disse dando um beijo em sua testa e saindo do carro.

Essa situação estava cada vez mais estranha, Anette diz que não tinha uma relação muito boa com Jensen, mas ao mesmo tempo ela conhecia Sam, e achava que eu devia dizer tudo a ele, e então ela estava agindo como se...Jensen não fosse culpado, eu aproveitei que estava no corredor e coloquei meu celular para carregar, eu fui nas últimas chamadas e liguei para Sam, cada vez que chamava eu ficava ainda mais nervosa, ele atende no último toque.

-Policial Sam!

-Eu sou Mary...

-Mary, o que aconteceu ontem? Você sumiu, eu tentei te procurar.

-Eu sei é que...surgiu uma emergência com a minha irmã, eu estou aqui no hospital com ela.

-Aconteceu alguma coisa com ela?

-Na verdade, ela está melhor, bem melhor na verdade.

-Fico feliz de saber que ela está bem.

-Sim, na verdade...eu queria te dizer uma coisa... -E então eu ouço um barulho no fundo. -Sam? Está tudo bem?

-Na verdade, eu estou um pouco ocupado aqui...é muito importante?

-É sim, na verdade.

-Então pode vir aqui? Eu não posso sair ate terminar isso que...eu estou fazendo.

-Ah eu...não tenho certeza que posso sair agora...quer saber, tudo bem, eu serei rápida, onde você está?

-Na lavanderia! Eu te passo o endereço! -Eu achei estanho, mas fiquei feliz de ser  um lugar público pelo menos, eu abri a porta para avisar Anette que eu ia sair, mas ela já estava dormindo, eu sai depressa e fui ate a lavanderia, Sam estava no fundo, perto das secadoras, eu acenei para ele me ver, que quando olhou para mim, estava com um sorriso triste, ele levantou um peça de roupa que parecia ser de seu uniforme, mas agora estava do tamanho de uma roupa de boneca.

-O que aconteceu? -Eu perguntei me aproximando dele.

-Tres palavra: secada quente demais. Eu achei que isso só acontecia nos filmes. -Ele disse se abaixando e tirando todas as roupas, uma menor do que a outra.

-Veja isso como uma oportunidade de comprar roupas novas.

-Você tem algum irmão ou sobrinho menor que queria ser policial? -Ele perguntou suspirando exasperado.

-Nenhuma criança. -Eu disse rindo, mas quando me virei, Sam estava me encarando sorrindo, eu senti o clima entre nós mudar, e então eu prendo o ar nos pulmões, ele parecia que ia me beijar, a questão era, eu iria permitir?

Continua...

Meu Professor Obsessivo | Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora