•Narrador Onisciente•
Ela chorava e se culpava a cada segundo,Lucy estava corroida por dor e mágoa. A menina não estava mais suportanto tanta pressão,ela estava a ponto de cometer uma loucura. Já tinha pensado diversas vezes em sumir por um tempo,mas todos a julgariam como uma adolescente rebelde. Mas Lucy,já estava cansada de todos a julgarem.
A menina repleta de lágrimas no rosto,pega o celular na mesinha da cabiceira de seu quarto e sai pela janela.
No último mês ela tinha vivido um inferno naquela casa,o pai chegava todo dia bebado e a matratava. Ele sempre dizia que a culpa da morte de sua esposa era por conta do relacionamento dela com Ian. Lucy,depois do enterro de sua mãe não havia se encontrado mais com Ian. Talvez a culpa e medo a impediam de seguir em frente com sua vida.
Ela chegou na praia,pegou o chinelo e o pôs na areia,sentou e ficou observando as águas do mar. A cada onda um sentimento de alívio pecorria,longe de tudo e de todos ela poderia pensar com clareza.
Lucy pensava em como seguiria adiante com sua vida,ela não poderia continuar sustentando aquele inferno de vida que vivia com seu pai,ela estava disposta a mudar isso. A garota estava sofrendo daquela maneira em uma forma de se castigar,mas agora ela queria mudar.
Seu celular tocava sem parar,e no visor mostrava ''Ian".
Ela não sabia o que fazer,se atendia ou não. Havia tanto tempo que eles não se falavam,um mês. Ian escolheu dar espaço para a garota pensar e se recuperar do ocorrido.
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•Narrador Onisciente•
(Uma semana depois)
--Anda Lucy,você tem que dar um jeito naquele lugar. Hoje uns amigos meus vão lá. --Paul falou enquanto caminhava com a menina em direção a casa.
--Mas pai.. --Ela tentou falar.
--Mais nada.
Lucy não retrucou,ela tinha medo do que ele poderia fazer,desde a morte de sua mãe,Paul não era o mesmo. Estava frio e muito agressivo.
--Tudo bem.
Quando estavam próximo de casa,Lucy avista Ian caminhando pelas ruas com um semblante triste. Ele sentia falta dela,e vice versa.
--Ai meu deus,Ian. --Ela sussurrou.
O coração da garota acelerou,foi como se tivesse o visto pela primeira vez,borborletas se formaram em seu estômago em questão de segundos. Uma alegria tomou conta de seu ser.
--Se você falar uma palavra se quer com esse rapaz,eu juro que mando ele pra prisão agora mesmo.
Ela respirou fundo e uma lágrima escorreu por seus olhos.
Por que era tão dificil ela ser feliz? Por que a vida era tão cruel com ela? Lucy se fez essas perguntas mentalmente.
Ela o amava,estava cansada de ser controlada por seu pai. Lucy estava decidida a lutar pelo seu amor.
A garota correu até o homem que amava,o abraçou tão forte. Ele se surpreendeu,por que a garota havia ignorado todas suas ligações durante a semana. Ian achou que Lucy tinha desistido dos dois.
--Eu senti tanto sua falta. --Ele falou e a beijou.
--Eu queria te proteger e..
--Eu te avisei garota,você quis brincar comigo não é ?
--Do que ele está falando ? --Ian pergunta segurando a mão da menina.
--Ele ameaçou te entregar pra policia.