25. Sentimento de Culpa

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•Narrador Onisciente•

Ela chorava e se culpava a cada segundo,Lucy estava corroida por dor e mágoa. A menina não estava mais suportanto tanta pressão,ela estava a ponto de cometer uma loucura. Já tinha pensado diversas vezes em sumir por um tempo,mas todos a julgariam como uma adolescente rebelde. Mas Lucy,já estava cansada de todos a julgarem.

A menina repleta de lágrimas no rosto,pega o celular na mesinha da cabiceira de seu quarto e sai pela janela.

No último mês ela tinha vivido um inferno naquela casa,o pai chegava todo dia bebado e a matratava. Ele sempre dizia que a culpa da morte de sua esposa era por conta do relacionamento dela com Ian. Lucy,depois do enterro de sua mãe não havia se encontrado mais com Ian. Talvez a culpa e medo a impediam de seguir em frente com sua vida.

Ela chegou na praia,pegou o chinelo e o pôs na areia,sentou e ficou observando as águas do mar. A cada onda um sentimento de alívio pecorria,longe de tudo e de todos ela poderia pensar com clareza.

Lucy pensava em como seguiria adiante com sua vida,ela não poderia continuar sustentando aquele inferno de vida que vivia com seu pai,ela estava disposta a mudar isso. A garota estava sofrendo daquela maneira em uma forma de se castigar,mas agora ela queria mudar.

Seu celular tocava sem parar,e no visor mostrava ''Ian".

Ela não sabia o que fazer,se atendia ou não. Havia tanto tempo que eles não se falavam,um mês. Ian escolheu dar espaço para a garota pensar e se recuperar do ocorrido.

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•Narrador Onisciente•

(Uma semana depois)

--Anda Lucy,você tem que dar um jeito naquele lugar. Hoje uns amigos meus vão lá. --Paul falou enquanto caminhava com a menina em direção a casa.

--Mas pai.. --Ela tentou falar.

--Mais nada.

Lucy não retrucou,ela tinha medo do que ele poderia fazer,desde a morte de sua mãe,Paul não era o mesmo. Estava frio e muito agressivo.

--Tudo bem.

Quando estavam próximo de casa,Lucy avista Ian caminhando pelas ruas com um semblante triste. Ele sentia falta dela,e vice versa.

--Ai meu deus,Ian. --Ela sussurrou.

O coração da garota acelerou,foi como se tivesse o visto pela primeira vez,borborletas se formaram em seu estômago em questão de segundos. Uma alegria tomou conta de seu ser.

--Se você falar uma palavra se quer com esse rapaz,eu juro que mando ele pra prisão agora mesmo.

Ela respirou fundo e uma lágrima escorreu por seus olhos.

Por que era tão dificil ela ser feliz? Por que a vida era tão cruel com ela? Lucy se fez essas perguntas mentalmente.

Ela o amava,estava cansada de ser controlada por seu pai. Lucy estava decidida a lutar pelo seu amor.

A garota correu até o homem que amava,o abraçou tão forte. Ele se surpreendeu,por que a garota havia ignorado todas suas ligações durante a semana. Ian achou que Lucy tinha desistido dos dois.

--Eu senti tanto sua falta. --Ele falou e a beijou.

--Eu queria te proteger e..

--Eu te avisei garota,você quis brincar comigo não é ?

--Do que ele está falando ? --Ian pergunta segurando a mão da menina.

--Ele ameaçou te entregar pra policia.

O  melhor amigo do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora